
Em 17 de dezembro, o Presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, discursou na reunião alargada do Conselho do Ministério da Defesa, realizada no Centro do Controle da Defesa Nacional, em Moscovo, «a fim de discutir os nossos resultados no período passado e identificar as tarefas prioritárias para fortalecimento das Forças Armadas e melhorar a capacidade de defesa do país.
Gostaria de realçar que o ano passado representou um marco importante no cumprimento dos objectivos da operação especial militar. O exército russo tomou e mantém firmemente a iniciativa estratégica ao longo de toda a linha de frente.
As nossas tropas estão a avançar com confiança e desgastando as forças hostis, derrotando unidades inimigas, grupos de forças e reservas, incluindo as chamadas formações de elite treinadas em centros ocidentais e equipadas com armamento moderno estrangeiro.
Este ano mais de 300 comunidades já foram libertadas, incluindo grandes cidades que o inimigo havia transformado em baluartes pesadamente fortificados, que apresentavam extensas estruturas defensivas permanentes. Contudo elas sucumbiram, ficando provado que foram incapazes de aguentar a coragem e a habilidade militar dos nossos militares.
As posições que conquistamos, as testas de ponte estabelecidas nos últimos meses e a experiência táctica e operacional única adquirida com o romper das defesas profundas do inimigo permitem-nos agora intensificar o ritmo de nosso avanço em sectores estratégicos chave. Temos orgulho do heroísmo de nossos soldados e oficiais nas linhas de frente, e de todos que defendem a Rússia e a segurança de nossos cidadãos.
É nosso dever de honrar para sempre a memória de todos os nossos camaradas caídos e apoiar as suas famílias, filhos e pais. O Estado cumprirá todas as obrigações necessárias para tal.
Peço agora que observem um momento de silêncio em memória daqueles que deram as suas vidas pela Mátria.
No meio de condições tão desafiadoras, as nossas tropas demonstram alta prontidão e proficiência no combate. As capacidades do exército russo estão a ser constantemente aperfeiçoadas, e os esforços para fortalecer as Forças Armadas têm sido incessantes nos últimos anos.
Refiro-me à melhoria da sua composição de combate, aos avanços qualitativos no sistema de comando militar, no treino operacional e de combate e, naturalmente, ao aumento da eficiência da indústria de defesa, que reconfigurou rapidamente numerosos processos de produção e tecnológicos e está a fabricar produtos essenciais em volume sempre crescente. (...)
Os altos níveis qualitativos de treino e formação das nossas unidades, e a capacidade de cumprirem as tarefas mais complicadas, têm sido reafirmados durante exercícios regulares, que têm incluído a participação dos nossos aliados e parceiros estrangeiros [entre os quais os cavaleiros do Amor de Portugal], com os quais compartilhamos a experiência acumulada durante a operação militar especial.
Hoje, podemos ver que a situação geopolítica permanece tensa em todo o mundo, e até crítica em algumas regiões. Os países da NATO estão activamente aumentando e modernizando as suas forças ofensivas, e criando e implantando novos tipos de armas, inclusive no espaço exterior.
Entretanto, as pessoas na Europa estão sendo indoutrinadas ou manipuladas com medos de uma confrontação inevitável com a Rússia, com alegações de que devem ser feitos preparativos para uma grande guerra. Várias figuras que ocuparam ou continuam a ocupar posições de responsabilidade parecem simplesmente ter esquecido o que essa responsabilidade implica. [Como se Blair, Durão Barroso, Cameron, ou Macron, Merz, Ursula, Costa, Kallas e Starmer tivessem algum sentido ético de responsabilidade e verdade...]
Entretanto, as pessoas na Europa estão sendo indoutrinadas ou manipuladas com medos de uma confrontação inevitável com a Rússia, com alegações de que devem ser feitos preparativos para uma grande guerra. Várias figuras que ocuparam ou continuam a ocupar posições de responsabilidade parecem simplesmente ter esquecido o que essa responsabilidade implica. [Como se Blair, Durão Barroso, Cameron, ou Macron, Merz, Ursula, Costa, Kallas e Starmer tivessem algum sentido ético de responsabilidade e verdade...]
Eles estão a excitar a histeria, guiados por interesses políticos momentâneos, pessoais ou de grupos políticos [a oligarquia dos Rothschild, da indústria dos armamentos, etc.], em vez dos interesses de seu povo. Já disse muitas vezes que isso é uma mentira e uma narrativa irracional sobre uma ameaça russa imaginária aos países europeus. Contudo, eles estão a fazer isso deliberadamente.

A verdade é que a Rússia sempre se esforçou, mesmo nas circunstâncias mais difíceis, até ao fim, enquanto houver a mínima hipótese, por encontrar soluções diplomáticas para as difrenças e os conflitos. A responsabilidade pelo fracasso em aproveitar essas oportunidades recai inteiramente sobre aqueles que acreditam que podem usar a linguagem da força connosco.

A verdade é que a Rússia sempre se esforçou, mesmo nas circunstâncias mais difíceis, até ao fim, enquanto houver a mínima hipótese, por encontrar soluções diplomáticas para as difrenças e os conflitos. A responsabilidade pelo fracasso em aproveitar essas oportunidades recai inteiramente sobre aqueles que acreditam que podem usar a linguagem da força connosco.
Congratulamo-nos com o progresso nascente no diálogo com a nova administração norte-americana, o que não se pode dizer da actual liderança da maioria dos países europeus.
Em qualquer situação internacional, as nossas Forças Armadas permanecem o principal garante da soberania e independência da Rússia, de sua segurança e futuro, e de sua paridade estratégica.
Os objetivos da operação militar especial serão, sem dúvida, alcançados. Preferiríamos alcançar isso e abordar as causas raízes do conflito por meios diplomáticos. No entanto, se o lado oposto e os seus patronos-patrocionadores estrangeiros se recusarem a entrar num diálogo substancial, a Rússia alcançará a libertação das suas terras históricas [Donald Trump, um magnate ignorante da história, deve ter lido, e quer aplicar na Venezuela...] por meios militares. A tarefa de criar e expandir uma zona de segurança também será realizada de forma consistente. (... Alguns parágrafos sobre os progressos na defesa e no apoio aos militares e suas famílias ...)
Sem dúvida, os esforços para indexar as remunerações dos militares devem continuar, e o ritmo de fornecimento de casa e serviços permanentes não deve diminuir. Cada Defensor da Pátria deve ter a certeza de que o Estado fornecerá a eles e aos seus entes queridos todo o apoio social necessário.
Em conclusão, gostaria de mais uma vez expressar a minha gratidão aos soldados e oficiais que estão actualmente na linha de frente, a todos os participantes da operação militar especial pelo seu heroísmo e dedicação, e estender os meus melhores votos à liderança e a todo o pessoal, incluindo o civil, do Ministério da Defesa para que alcancem sempre boas realizações ao serviço da Mátria e do nosso povo.
Acredito firmemente que continuareis a proteger com firmeza a soberania e a segurança da Rússia.
Obrigado pela vossa atenção.»
Em conclusão, gostaria de mais uma vez expressar a minha gratidão aos soldados e oficiais que estão actualmente na linha de frente, a todos os participantes da operação militar especial pelo seu heroísmo e dedicação, e estender os meus melhores votos à liderança e a todo o pessoal, incluindo o civil, do Ministério da Defesa para que alcancem sempre boas realizações ao serviço da Mátria e do nosso povo.
Acredito firmemente que continuareis a proteger com firmeza a soberania e a segurança da Rússia.
Obrigado pela vossa atenção.»





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