O povo Russo, pela sua sede e demanda da verdade (pravda) e da justiça, de certo modo santificou-se, pelo menos em muitos dos seus seres mais heroicos martirizados ou iluminados, e comemora hoje 12 de Junho o dia nacional da Federação Russa (o que faz desde 1990), e a tal celebração da sua grande alma e missão nos associamos nestes tempos de tão dramática fase da sua existência, desejando longa, próspera e feliz vida às suas gentes, um bom desenvolvimento da sua co-liderança no BRICS e um rápido estabelecimento da paz e concórdia entre os povos.
Uma história sacrificial imensa tem na realidade caracterizado a santa Rússia: primeiro as lutas com os povos em volta, segundo entre os czaristas e os vermelhos, terceiro as mortandades que Lenin e Estaline geraram, quarto os 27 milhões que morreram na 2ª grande guerra batalhando contra a Alemanha e o nazismo, e quinto (em prol das sociedades naturais e tradicionais, religiosas e éticas, e de uma multipolaridade justa e fraterna), a actual luta de resistência contra a agressividade do imperialismo excepcionalista anglo-americano, a NATO, a oligarquia globalista ocidental de Schwab e Soros, Rothschild e Gates, e os os governos membros da União Europeia anti-russos, tal como ainda e sobretudos os extremistas anti-russos que tomaram conta da Ucrânia.
Iremos abordar num próximo texto comemorativo da data a santidade e espiritualidade russa e que, tal como a sua história, está bastante desconhecida entre nós (embora em 1935 o genial Leonardo Coimbra escrevesse em 484 páginas o tão valioso A Rússia de hoje e o Homem de sempre), Portugal que desde o século XVIII teve boas relações com a Rússia, mas que hoje, devido à perda de independência do Estado Português e a subjugação dos governos neo-liberais ao imperialismo norte-americano, da NATO e da UE, se encontram muito diminuídas oficialmente, embora haja um crescente número de pessoas que apoiam a sua luta contra a oligarquia globalista, o imperialismo norte-americano e o fascismo de alguns extremistas, e se interessam pelos seus artistas, criadores e pensadores, tal Aleksandr Dugin e sua filha, uma esperança filosófica martirizada, Daria Dugina Platonova.
Neste dia, o que o sábio Presidente da Rússia Vladimir Putin disse num breve discurso, foi assim resumido pela Tass.com, um dos poucos meios de informação da santa Rússia não proibidos no Ocidente pseudo-democrático:
MOSCOU, 12 de junho. /TASS/. «O Dia da Rússia deve ser celebrado como um símbolo de firmeza e sucessão do Estado do país, afirmou o Presidente Vladimir Putin na cerimónia de entrega de prémios aos Heróis do Trabalho e aos laureados com prémios estatais para 2023.
"Este é o feriado em honra da nossa Mãe-Pátria", disse o Presidente da Federação Russa. "Celebramo-lo com respeito pelo nosso país, com reverência pela sua longa história de séculos, pelos testamentos anímicos dos nossos antepassados, pelas suas conquistas e vitórias", disse Vladimir Putin.
Todas as fases do Czarismo da Rússia, do Império Russo e da União Soviética são um todo integral com a Rússia moderna, observou o Chefe de Estado. "Por conseguinte, considero necessário e historicamente acertado celebrar o Dia da Rússia como o símbolo da continuidade da forma milenar da nossa Pátria", acrescentou Putin.»
Evocação da Santa Sophia, inspiradora e protectora, por Nicholai Roerich. |
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