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| Auto-retrato. (Rússia, 1904 - Índia, 1993). |
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| A mãe, Helena Roerich, inspiradora de subtis aspirações e comunicações |
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| O pai, Nicholas Roerich, o seu mestre de pintura, secundado depois pela Natureza. |
«A beleza será o nosso melhor guia e amigo, a grande tocha da inspiração. Então, vamos procurar a beleza na vida.
Então, vamos todos esforçar-nos pelo belo, mas não por algo abstrato, fora de nós, mas por algo que faz parte de nós, tentando trazer a beleza para todos os aspectos da nossa vida diária. Vamos executar qualquer pequena tarefa com mais perfeição – em outras palavras, realizá-la cada vez melhor em cada vez menos tempo e com cada vez mais atenção. Vamos ter em atenção o nosso modo de falar para podermos usar uma linguagem bela e exprimir-nos corretamente. Vamos esforçar-nos para nos vestir de forma adequada, como se fôssemos encontrar alguém muito importante para nós. Vamos demonstrar o maior interesse pelo nosso próprio comportamento, e pelo nossos encontros com outras pessoas. Não digam: "E qual é a utilidade disso? Como é que nos pode ajudar?" pois ajuda. Da mesma forma, quanto às nossas casas e aos quartos em que vivemos, devemos esforçar-nos por mantê-los num estado de limpeza impecável, pois isso ajudará os nossos pensamentos. Não há jogo mais emocionante do que aquele em que nos esforçamos para ser melhores e aperfeiçoamos os aspectos multifacetados de nossas vidas. Quase que imediatamente notaremos a diferença. E a sensação de que somos donos de nossas vidas dar-nos-á alegria infinita. Conhecemos aquela nova leveza que nasce do sentimento de realização. É um sentimento muito autêntico, pois o auto-desenvolvimento é verdadeiramente a maior conquista. A beleza será o nosso melhor guia e amigo, uma grande tocha de inspiração. Então, vamos demandar a beleza na vida.» Svetoslav Roerich, Arte e Vida.

A mulher, Deviki Rani, flor do amor e da sabedoria.
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O pai, vestido no modo tibetano, aquando da expedição central que percorreu longamente o Tibete.

A mulher, Devika Rani, com quem viverá quase 50 anos em perfeito amor e entendimento.
De uma carta de Devika Roerich para K. A. Molchanova, de 25 de novembro de 1968:
«O que é de mais belo em Sviatoslav é a simplicidade absoluta. Ele é completamente simples, como uma criança pequena, e seu coração está cheio de amor não apenas por todos os seres vivos, mas por todo o Universo. Ele parece sintonizado com o Infinito, e no entanto sabe colocar a mão em qualquer trabalho, por mais insignificante que seja, se precisar ser feito. Recebe a todos com cortesia, amor e interesse. E eu não paro de me maravilhar com sua paciência infinita, que observo ao longo de toda a nossa vida juntos, e ainda assim continuo a maravilhar-me com a forma maravilhosa como ele sabe viver.»
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| Deviki Rani, também intuindo, vendo, pintando, numa bela imagem inspiradora da sua abertura sensível e perscrutante. |
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| Um tema que Svetoslav e o pai Nicholai Roerich pintaram várias vezes, pois foram, com grande qualidade e universalidade, mensageiros da beleza, da arte, da cultura, do espírito. Saibamos nós também sê-lo, não nos perdendo ou desorientando nas alienações e manipulações das redes sociais e da comunicação social ao serviço da oligarquia globalista infrahumana que rege a UE, USA, NATO... Sejamos Cavaleiros do espírito, face às forças das trevas ou do mal, tentando unir os elos, defender o Dharma e apoiar e desenvolver a justiça sábia, a multipolaridade, a liberdade, a Humanidade religada à Divindade. |
«A nossa demanda interior por algo mais perfeito, por algo mais belo, é essa grande força interior que nos muda e também muda as nossas vidas. Sem essa chama interior, uma pessoa não pode despertar as suas energias ocultas e não pode ascender a um nível mais elevado de conhecimento e experiência. Esse impulso interior rumo à sua culminação desperta certos nervos ou canais que são condutores de energias ocultas.» Citado de Svetoslav Roerich, por Lyudmila Shaposhnikova, em Uma Mensagem de Beleza.
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| Um monge e yogi tibetano num pináculo nos Himalaias, meditando, controlando os pensamentos, comungando com as energias ígneas espirituais, tal como Svetoslav referiu, sendo postas em acção pela nossa aspiração à beleza, à perfeição, à Verdade, à Divindade. |
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| Montanhas e suas nuvens repletas de energias, seres, mensagens, cores. Tema muito frequente no pai, e que todos nós podemos por vezes captar... |
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| Uma visão bastante original do famoso Fujiyama, que até eu, com grande dificuldade, escalei. |
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| Espaço planáltico himalaico, entre montanhas e muito tingido do infinito e do divino. | |
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| Duas pinturas muito originais simbólicas, futuristas e cosmicizantes, esta 1ª um óleo de 1968, intitulado: "Não deves ver esta chama." |
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