terça-feira, 15 de outubro de 2024

Os estados conscienciais post-mortem. Para onde se vai quando se morre? Como nos prepararmos? Breve indagação. Em actualização...

Para onde vão os seres que desencarnam, ou seja, que morrem fisicamente, é uma questão enigmática há milénios, gerando muitos pensamentos e sentimentos, teorias e esperanças, ritos e práticas mas sem  se terem estabelecido até agora certezas claras, seja para os que acreditam piamente, seja para os que têm estudado ou investigado, embora haja excepções, com alguns investigadores do psiquismo a obterem experiências e a gerarem teorizações que, pelo menos a eles e a alguns que as conhecem, os satisfazem mais ou menos plenamente.

Nos últimos anos as experiências de quase morte (near death) têm sido bastante estudadas e embora algo se possa deduzir e generalizar tal serve apenas para confirmar a existência da vida humana, fora do corpo físico, no mundo subtil do além e algumas das possíveis veredas e ocorrências no acesso a certos níveis e seres dele.

As hipóteses principais para a pessoa que acaba de morrer, que desencarna, que abandona definitivamente o seu corpo físico, parecem ser:

1 - Ficar adormecida ou inconsciente, 

2 - Ficar semi-acordada e sentindo-vendo algumas memórias, ou mesmo obtendo algumas percepções ambientais, num estado próximo do sonho terrestre,

3 - Ser levada ou ir para um local de descanso e recuperação, por auxiliares ou guias, e que pode ser mesmo um tipo de hospital, 

4 - Estar bem desperta e poder discernir os guias, e avançar para as  zonas para onde é atraída pelas suas afinidades, seja quais forem, e ditas "boas" e "más", as boas as que corresponderão a planos de mais luz, amor e liberdade de ambiente, movimento e diálogo.

5 - Ser recebida ou encontrar as pessoas amigas ou familiares e reunir-se a elas, conviver, aprender a funcionar no além

6 - Ser encaminhada por elas para a sua zona ou mesmo para a instalação seja numa casa própria, seja 

7 -Elevar-se aos planos já não astrais e psíquicos, mas para os espirituais e divinos, o que acontecerá aos raros seres que ao longo da vida desenvolveram  uma forte, criativa e abnegada realização da sua identidade espiritual e religação divina. E é possível que se possa ir para fora do ambiente aurico e anímico da Terra, passando para mundos distantes...

Que toda esta evolução depende do que se fez, desenvolveu, assimilou, sentiu e realizou em vida não haverá dúvida, embora saibamos como há milhares propostas de trabalho espiritual, de práticas religiosas e espirituais ou então simplesmente de regras para bem viver na Terra e no Além, tanto mais que os efeitos nunca são matemáticos e universais e antes tudo depende bastante do sujeito ou observador, numa rede entretecida de influências recíprocas infinitas.

Admitamos então que alguma vida moral e de serviço foi desenvolvida, bem como uma prática religiosa ou espiritual e que pessoa quando morre já sabe que há uma vida depois da morte, que tem um corpo psico-espiritual com o qual funciona, e que neste ora sente e vê como um todo, a partir de todo ele, ora utiliza certos órgãos subtis mais ou menos despertos, ora funciona com uma réplica do seu antigo corpo físico, com a idade em que se sente...

A pessoa sente com o seu coração espiritual e vê com o seu olho espiritual os seres de luz que lhe são afins, pode ouvi-los mesmo, e seguir os seus conselhos....

Uma questão reside na localização da alma: fica a pairar no espaço, arrasta-se em paisagens próximas das terrestres, ou há casas, moradas para as almas, mansões no além? Vai para um quarto de uma casa de alguém, ou para a casa própria, ou constrói mesmo ela essa casa, numa substância subtil? 

Vive aí sozinha? Com que noção de tempo e de horários? Com que necessidades e obrigações? Com que actividades colectivas seja de educação, seja de serviço, ou ainda de culto, se vai envolver?

Para prepararmos um destino melhor há então que vivermos em amor, sabedoria, justiça e sermos criativos, harmoniosos e  intensificdores da religação espiritual e divina através das consciencializações, práticas e acções que conseguirmos.

Que podemos nós lembrar como adequado de práticas?

1- Orar com regularidade para os familiares e amigos que já partiram.

                                   

 2. Praticar com regularidade a abertura ao Cosmos, aos Mundos Distantes, ao Infinito, e igualmente o desprendimento deste corpo físico, afirmando-nos como seres espirituais e cidadãos cósmicos.

3 - Meditar com regularidade e aspiração na ligação ou comunhão com a Fonte Divina, qualquer que seja a forma com que a  imaginamos ou conceptualizamos. 

4 - Desenvolver a saudação, comunicação e comunhão com o seu anjo da guarda, com os seus auxiliares e mestre e com antepassados e amigos com quem sente mais afinidade e ligação

5 - Estar atento aos sonhos, perceber as suas cenas e imagens simbólicos, discernir os  desejos e carências, afinidades e aspirações que se manifestam, e harmonizar-se e melhorar-se em função deles..


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