Nos últimos anos as experiências de quase morte (near death) têm sido bastante estudadas e embora algo se possa deduzir e generalizar tal serve apenas para confirmar a existência da vida humana, fora do corpo físico, no mundo subtil do além e algumas das possíveis veredas e ocorrências no acesso a certos níveis e seres dele.
As hipóteses principais para a pessoa que acaba de morrer, que desencarna, que abandona definitivamente o seu corpo físico, parecem ser:
1 - Ficar adormecida ou inconsciente,
2 - Ficar semi-acordada e sentindo-vendo algumas memórias, ou mesmo obtendo algumas percepções ambientais, num estado próximo do sonho terrestre,
3 - Ser levada ou ir para um local de descanso e recuperação, por auxiliares ou guias, e que pode ser mesmo um tipo de hospital,
4 - Estar bem desperta e poder discernir os guias, e avançar para as zonas para onde é atraída pelas suas afinidades, seja quais forem, e ditas "boas" e "más", as boas as que corresponderão a planos de mais luz, amor e liberdade de ambiente, movimento e diálogo.
5 - Ser recebida ou encontrar as pessoas amigas ou familiares e reunir-se a elas, conviver, aprender a funcionar no além
6 - Ser encaminhada por elas para a sua zona ou mesmo para a instalação seja numa casa própria, seja
7 -Elevar-se aos planos já não astrais e psíquicos, mas para os espirituais e divinos, o que acontecerá aos raros seres que ao longo da vida desenvolveram uma forte, criativa e abnegada realização da sua identidade espiritual e religação divina. E é possível que se possa ir para fora do ambiente aurico e anímico da Terra, passando para mundos distantes...
Que toda esta evolução depende do que se fez, desenvolveu, assimilou, sentiu e realizou em vida não haverá dúvida, embora saibamos como há milhares propostas de trabalho espiritual, de práticas religiosas e espirituais ou então simplesmente de regras para bem viver na Terra e no Além, tanto mais que os efeitos nunca são matemáticos e universais e antes tudo depende bastante do sujeito ou observador, numa rede entretecida de influências recíprocas infinitas.
Admitamos então que alguma vida moral e de serviço foi desenvolvida, bem como uma prática religiosa ou espiritual e que pessoa quando morre já sabe que há uma vida depois da morte, que tem um corpo psico-espiritual com o qual funciona, e que neste ora sente e vê como um todo, a partir de todo ele, ora utiliza certos órgãos subtis mais ou menos despertos, ora funciona com uma réplica do seu antigo corpo físico, com a idade em que se sente...
A pessoa sente com o seu coração espiritual e vê com o seu olho espiritual os seres de luz que lhe são afins, pode ouvi-los mesmo, e seguir os seus conselhos....
Uma questão reside na localização da alma: fica a pairar no espaço, arrasta-se em paisagens próximas das terrestres, ou há casas, moradas para as almas, mansões no além? Vai para um quarto de uma casa de alguém, ou para a casa própria, ou constrói mesmo ela essa casa, numa substância subtil?
Vive aí sozinha? Com que noção de tempo e de horários? Com que necessidades e obrigações? Com que actividades colectivas seja de educação, seja de serviço, ou ainda de culto, se vai envolver?
Para prepararmos um destino melhor há então que vivermos em amor, sabedoria, justiça e sermos criativos, harmoniosos e intensificdores da religação espiritual e divina através das consciencializações, práticas e acções que conseguirmos.
Que podemos nós lembrar como adequado de práticas?
1- Orar com regularidade para os familiares e amigos que já partiram.
2. Praticar com regularidade a abertura ao Cosmos, aos Mundos Distantes, ao Infinito, e igualmente o desprendimento deste corpo físico, afirmando-nos como seres espirituais e cidadãos cósmicos.
3 - Meditar com regularidade e aspiração na ligação ou comunhão com a Fonte Divina, qualquer que seja a forma com que a imaginamos ou conceptualizamos.
4 - Desenvolver a saudação, comunicação e comunhão com o seu anjo da guarda, com os seus auxiliares e mestre e com antepassados e amigos com quem sente mais afinidade e ligação
5 - Estar atento aos sonhos, perceber as suas cenas e imagens simbólicos, discernir os desejos e carências, afinidades e aspirações que se manifestam, e harmonizar-se e melhorar-se em função deles..
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