A escrita é primacialmente uma invocação de mais amor e conhecimento. Não
sabemos bem o que vamos escrever ou que a nossa alma (e até a anima mundi) vai fazer aflorar
da memória ou do campo unificado de energia-consciência-informação à nossa capacidade de associação construtiva, iluminante, mas
começamos a escrever e depois no fim está a primeira recolha e sedimentação em palavras, ideias, sentimentos e intuições. Que poderá depois ser bem aprofundada...
Podemos dizer que alguns escritos são essencialmente cartas de amor e de gnose em busca da Sofia, da Sabedoria, seja Celeste, Santa, a Hagia Sophia, o Eterno Feminino, seja humana, esta tanto amiga, querida e amada como mais a mítica alma gémea, incarnada ou nos planos espirituais.
É
o caso desta carta de amor poema, bem intensificada nos comentários
finais em que abordei os mistérios da alma-gémea, Amor, caminho
espiritual, coração, Espírito e Graal, dos quais ao longo da vida tenho tido alguns vislumbres ou toques, aos quais estou muito grato.
Segue-se a leitura de um poema manuscrito há meia dúzia de anos, na serra do Gerês transmontano (em 2014), agora germinado nos comentários desta sua perenizante gravação transmissão de treze minutos, com o mesmo fundo ou écran de um Graal iraniano e uma pintura do valioso pintor e mestre alemão Bô Yin Râ, autor também da pintura incluída nesta apresentação
Lux, Amor, Coração, Espírito divino, Graal.
Sem comentários:
Enviar um comentário