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sexta-feira, 15 de março de 2019
Greve Climática Estudantil. 15-III-2019. Lisboa. Mil almas desabrochando em aspirações ambientalistas.
Realizou-se a 1ª grande manifestação ecológica da classe estudantil portuguesa, em 15 de Março de 2019, dentro da jornada europeia "Greve Estudantil Climática", participando nela umas 1.500 pessoas, na sua grande maioria jovens do Ensino Secundário, que se reuniram no mítico Largo de Camões, um dos mestres da Tradição espiritual portuguesa, e se encaminharam para o largo diante da Assembleia da República, onde mostraram o seu descontentamento pelas fracas políticas ecológicas ou ambientais da classe política, nacional e mundial, e a sua apreensão pelo futuro, propondo várias medidas ou linhas de força mais harmonizadoras. Foi já diante da Assembleia que me juntei à manifestação e que fiz uma gravação em movimento de cerca de 12 minutos, a que juntam a maior parte das fotografias tiradas, que ficam como testemunho do magnífico activismo dos jovens que vieram de muitas escolas secundárias, não só de Lisboa (o Passos Manuel em força) mas também dos arredores (como da escola Reinaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira), com muita consciência dos problemas actuais, bem patentes nos cartazes muito criativos e esclarecedores empunhados. Encontrei algumas pessoas amigas, tal como o Paulo Trigo, como eu grande amigo do prof. Agostinho da Silva, deputado independente e muito sensível às questões ambientais e éticas, que estava em diálogo com jovens estudantes e acompanhado da sua assessora e do assessor, com quem dialoguei, o João Prates, artista e director do Centro de Serigrafia Portuguesa, que estava acompanhado de um artista francês, e o professor de Economia e notável activista ecológico ou ambiental Álvaro Fonseca, que estava com um amigo, artista e ecologista. Boas conversas com todos. E uns breves diálogos com quatro dos manifestantes, tudo convergindo para um optimismo de esperança em relação às novas gerações, gente com muita sensibilidade, aspiração, discernimento e força. As imagens, e serão muitas, dispensam comentários, embora tenha ainda assim comentado algumas. As fotografias finais são já no Jardim da Estrela onde a peregrinação-marcha, do Amor de mãos verdes e de um Oceano de peixes e não de plásticos, ainda chegou diante de Antero de Quental, ou da sua estátua evocadora, vate e líder estudantil dos mais fulgurantes da nossa história. No fim de tudo, o vídeo...
A mão que espera a outra mão, as mãos dadas, a mão invisivel do Alto, avancemos unidos
As forças policiais do Estado e dos políticos, o verde e a liberdade que nos restam....
Um dos cartazes mais certeiros, profundos e exigentes, curiosamente empunhado por um dos mais novos dos manifestantes.
O deputado independente Paulo Trigo e a sua assessora, também ela boa conhecedora da fragilidade dos eco-sistemas perante as mentalidades do sistema social e económico actual.
Muito dinamismo estudantil puro, apartidário, cívico, de coração e partilha, futurante...
Mil faces juvenis, mil almas desabrochando, quantos ideais se concretizarão, como chegarão ao fim das suas vidas?
Em sintonia ou na linha em que entre nós vários grupos se encontram, tal como o grupo ecológicoTOLERÂNCIA ZERO PARA IRRESPONSÁVEL GOVERNAÇÃO (E GESTÃO) AMBIENTAL (TZpigA) a preocupação pelo excesso de plástico, a poluição dos mares e o sofrimento da fauna marítima esteve interpelante em vários cartazes e gritos de alma...
Almas bem auto-conscientes e determinadas, como dizia Antero de Quental: «O que deseja o coração, o que quer a inteligência é uma coisa só: luz e amor: a verdade que se vê e a verdade que se sente»
Seres com grandes qualidades anímicas perfilaram-se perante o horizonte e a Assembleia da República em aspiração de maior consciência ecológica, justa e fraterna sociedade portuguesa e no Mundo...
O legendário activista dos direitos humanos e músico dos Pink Floyd, Roger Waters, presente em algumas almas não vãs mas fans do Wall?
No cartaz, uma fundamental preocupação e aspiração da alma que sente e pensa, lê, dialoga e evolui, manifestada por jovens já conscientes de serem elas as transmissoras da tradição cultural espiritual, pelos autores e poetas que lêem e que passam aos filhos, por vezes logo na gravidez ou no berço, assim os fadando para um futuro mais profundo e luminoso, como magistralmente exprimiu o poeta amigo de Fernando Pessoa, Augusto de Santa Rita, na sua justificação prefacial da revista modernista Exílio, em 1916, logo após Orpheu...
Paulo Trigo, o deputado exemplar, que desceu do alto da escadaria e foi às bases ouvir, dialogar e ensinar, com grande atenção de um grupo de jovens...
Boa auto-consciência da importância de assumires o nosso dever, o swadharma, da tradição indiana. Ou dela ainda (Bhagavad Gita), "tens direito a acção mas não necessariamente aos seus frutos". Por isso luta desprendidamente, no amor e perfeição do aqui e agora...
Valiosa aspiração, serena determinação, na linha da Mãe do Mundo, ou das Mães da Terra, guardiãs...
Paulo Trigo continuando a dar a sua satsanga, ou partilha da verdade, nele certamente bastante melhor que a dos vulgares deputados...
Uma estudante com a alma bem decidida e esperançosa..
Boa referência às águas e mares do Algarve e as tentativas graças a Deus frustradas, de poluir e dizimar os eco-sistemas e seus maravilhosos seres, em prol das multinacionais petrolíferas e dos seus agentes e gestores...
Novos mantras, embora o antigo continue a ser bem necessário, em especial devido ao imperialismo inepto e tão violento da USA e seus coligados e aliados... Paz e Amor, e não Poluição e Destruição, no Médio Oriente e no Mundo...
Almas puras e de um futuro mais luminoso, desafiando as políticas egoístas de visão a curto prazo e de interesses partidários ou corporativos, nacionais e multinacionais, em vez de se trabalhar pelo Bem Comum, sustentável e duradouro...
Uma das críticas mais certeiras a muitos deputados semi-inúteis em relação ao essencial e ao Bem Comum
Grandes questões metafísicas numa das pontas da manifestação: Quem é Deus, que concepção fazemos dele, está Deus vivo em nós, conseguimos sentir as suas energias na natureza, estamos a cuidar dela suficientemente, ou antes sobretudo a explorá-la ou a destrui-la por múltiplas razões, desculpas, interesses, egoísmos?
A má visão e gestão florestal, apenas norteada pelo lucro a curto prazo, posta em causa...
Mudanças conscienciais, éticas e de modos de vida, consumo e fontes energéticas, eis a proposta ressoante e desarmante desta jovem bem auto-consciente e irradiante...
Pequenos grupos bem unidos por aspirações comuns, boas fundações para o futuro...
O apreciado chocolate, sobretudo negro com pouco açúcar e de comércio justo, ou de agricultura biológica, que substitui muito bem o café e que é mesmo bom para estimular o cérebro, foi trazido à linha da frente da defesa da Natureza que o gera naturalmente e não artificialmente...
Um jovem já bem decidido na prática da "meditação universal", acima das linhas das religiões, como me dirá no vídeo
A questão da alimentação carnívora e dos seus defeitos foi posta em causa por algumas pessoas...
Álvaro da Fonseca, um dos activistas ambientais e sociais de melhor formação, à direita em diálogo com o amigo
A força ascensional e de aspiração bem manifestada por estes jovens no alto de um placard, lúcidos a criticarem um ingrediente alimentar barato, o óleo de palma, mas trágico para as florestas
Crítica bem apontada, pois a maior arte dos políticos, sobretudo os que chegam a deputados têm o futuro garantido, já não precisam de mais motivações do que a sua ambição ou os empenhos que lhes fazem ou apoios que lhes pedem, em geral pouco se importando com o Bem Comum
Da juventude portadora do Graal do futuro de Portugal
Um grupo com muitas preocupações ecológicas, como nos explicou o jovem, a querer tornar-se um partido. Assinei. O que resultará? Meditemos e vigiemos...
Não foram os coletes amarelos, ou campinos verdes ou benfiquistas. Apenas um jovem mais pirotécnico e lembrando os ataques criminosos norte-americanos, da coligação, dos israelitas e da Arábia Saudita que estão sempre a poluírem e ensanguentarem o planeta
João Prates e Bruno, dois artistas, visionários, eternos estudantes, tal como Goethe aprofundando o mistério e as metamorfoses da serpente verde...
Almas jovens, belas, puras, apreensivas quanto ao futuro que a classe política está ineptamente a criar...
Jovens mandálicas, do futuro, plenas de harmonia pura..
Outra crítica muito certeira aos crimes "ambientais inauditos", impunes, que tanto pioraram as condições de vida dos portugueses
Almas de cor azul, defendendo o seu planeta...
O Grande Buda da parede parece que gerava pela sua boca sábia os conteúdos dos cartazes e pela suas narinas e o "prana" os movimentos das almas estudantis, por vezes mais entusiasmadas até...
A grande questão da ganância do dinheiro verde, do corrupto dólar fabricado ilimitadamente para favorecer guerras e imperialismos, ou não nos vendermos ao capitalismo selvagem e antes amarmos mais a Natureza, os seus seres e eco-sistemas, e cultivarmos e consumirmos biologicamente, harmoniosamente?
Da agitação caótica, ou descontrolada ou criativa, até à unificação de todas as forças anímicas no grande ser, no mais iluminado, um Budha..
A tendência vegan, de diminuição do sofrimento animal na Terra e do consumo de produtos derivados de animais tem vindo a crescer, equilibrando o carnivorismo, certamente cheio de defeitos...
Descanso das cavaleiras do Amor planetário e ambiental
Antero de Quental também participou, ou não tivesse sido ele um dos maiores líderes estudantis portugueses de sempre...
«Só as obras do bem são verdadeiras na sua totalidade», diz-nos Antero. «Talento de bem fazer» já pediam o Infante D. Henrique e Fernando Pessoa. Aos estudantes e a todos nós de os continuarmos...
A manifestação seguiu por algumas alminhas até ao jardim da Estrela, ou não fosse uma delas uma Alice no país das maravilhas, e assim comungamos com o insular Antero de Quental, cavaleiro do Amor que vence a Morte...
Defensoras da Natureza e logo "discípulas" muito jovens de Antero de Quental, crescendo harmoniosamente, seguindo seu testamento expresso nas Tendências Gerais da Filosofia: «Na consciência temos o sentimento claro e evidente de que a nossa verdadeira individualidade é essa energia, simples, autónoma; sentimos que em esfera algum o seu ser , ainda nas mais inferiores, em momento algum do seu desenvolvimento, ainda nos mais elementares, o espírito é puramente passivo. A espontaneidade é a sua essência...»
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