terça-feira, 26 de setembro de 2023

Uma poesia espiritual de Amor, arrancada hoje do por vezes fatal naufrágio de textos inéditos...

Escrita não há muito tempo e arrancada hoje do por vezes fatal naufrágio de textos inéditos...

Que poema te posso oferecer,
Sobre que folha e cor o escrever
Se és branca e rosada, azul e dourada
E mesmo pelo arco-íris és admirada?
 
Apenas posso abrir o coração,
trazer do mais íntimo à superfície
todos os anseios, sonhos e ideais,
e dos pés à cabeça deixar o Amor 
clamar por Deus, santo Amor.
 
Somos chamas ardentes,
serenas e calmas mas sorridentes
capazes de traçar e guiar
pelos labirintos da actualidade
as almas que nos demandarem.
 
Sobre a folha rosada, a caneta na mão,
o sangue do coração, o beijo da boca,
o sonho e aspiração da Unidade
derramam-se e esculpem-nos.
Saberemos nós atingir o pleno despertar,
o espírito em nós incarnar
e por fim a Divindade se desvendar?
 
Assim o creio, e quero, assim o escrevo.
Possamos brilhar nas vestes nupciais,
alquimia da sagração da Primavera,
com as aves e flores vibrando connosco
nesta comunhão panpsíquica
que nos leva até ao Arcanjo de Portugal
e se derrama sobre os portugueses
em laivos rosados de Amor,
tonalidades azuis de Sabedoria
e a Luz branca da Divindade.
Assim seja.
Amen. Om.
       Pedro a
De Bô Yin Râ....

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