terça-feira, 13 de maio de 2025

Da meditação e elevação da alma. Do cálice do coração e das práticas respiratórias e recolectivas.

                                                             

Meditar é proporcionar ou oferecer ao centro da alma, que é o cálice do coração espiritual, vibrações de melhor qualidade. Assim a realidade intrínseca do que denominamos alma é  movimento, transformação e crescimento, consciencialização e expansão. Numa dinâmica  de peregrinos da verdade, de criadores da beleza, de cavaleiros do amor, somos ou tornamo-nos portadores do santo Graal, ao conseguirmos esforçada e sabiamente trabalhar, erguer, encher e derramar tal centro íntimo.

É nas pontas da serpente do devir, o Oroborus egípcio-grego que podemos ver e compreender melhor tal realidade: assim, no fim de um dia vivido, reflectimos, visualizamos e oferecemos  tanto o que fizemos ou aconteceu na jornada quanto as aspirações e compreensões que geramos, reforçando em nós as linhas de força mais valiosas, entretecidas com os outros e o Universo pluridimensional. Deste modo o Graal do nosso coração é trabalhado e iluminado pela vontade e a aspiração e é assimilado e erguido com gratidão.  

Já de manhã, ao começar-se a jornada, devemos dirigir-nos  ao Sol Divino da Vida e darmos graças por estarmos despertos para novas realizações, e abrir-nos às correntes espirituais e divinas que possam entrar ou passar pela nossa aura e ser. Nesta sintonização, e os centros de força ou chakras ganham muito com a contemplação do nascer do Sol e dos raios matinais, há um alinhamento e consagração nossa ao Dharma cósmico e terrestre desse dia e podemos receber raios, intuições ou impulsões de acção para o que deveremos fazer, ou seja, para realizarmos o nosso swadharma, ou missão.

Quando pensamentos de ordem nacional ou internacional  aflorarem mais à nossa mente, devemos invocar-sintonizar o Arcanjo de Portugal (ou do nosso país), ou os guias da Humanidade, pedir-lhes bênçãos e aspirar  e reorientar os nossos pensamentos e sentimentos em rumos justos, luminosos, úteis.

Por estas duas práticas no começo e fim de cada dia, conseguimos transformar e melhorar a individuação da nossa personalidade elevando-a e religando-a espiritualmente, e sobrepomos ou transmutamos as reações instintivas e desejos ou receios com a vontade do bem comum, o auto-controle, o discernimento, os esforços e aspirações e o amor que sentimos, e pelo qual adoramos seja a Ordem do Universo, seja a Divindade e as suas faces, seja ainda ajudando ou servindo os próximos que necessitam, onde quer que estejam.

O resultado destas vivências e práticas deposita-se como tesouro e combustível do cálice do coração e este pode inflamar-se com tais energias,  elevando a nossa alma, tornando-a mais vertical, clara e transparente, com raios e filigranas mais belos (o que raramente vemos), de tal modo que podemos aprofundar e desfrutar melhor a respiração vitalizante do Infinito Cosmos, sentir a natureza beatífica do espírito e contemplar as intuições que merecemos dos níveis espírituais.

Um dos processos simples de respiração é inspirar abrindo-nos às ondas e correntes de partículas prânicas e psíquicas que descem dos mundos subtis e espirituais e assimilá-las nos centos subtis e nervosos. Na expiração fazendo-as circular ou dirigir interiormente, ou então irradiando-as em boas energias, intenções e bênçãos para o Universo.

"Praticai e recebereis", disse o mestre Jesus. "Faz que Deus te ajudará", diz o nosso povo. "Persevera na aspiração e ergue o santo Graal ao Espírito", diremos nós...

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Uma oração poema a Deus. Da folha 113 dum diário já antigo, e agora melhorada na Lua cheia de Wesak.



 
Deus,  origem da Vida e ícone brilhante,
sabemos que estás em toda a parte
mas nós penamos por te achar na felicidade
e remamos cansados de escolas e livros no Oceano. 
 
Desce sobre nós a tua mão sagrada,
   abençoa-nos com o calor da tua Presença,
      que o Teu Nome e vibração seja fogo na matéria.
 
Do alto dos Céus, na imensidão do Espaço,
Tu estás no Centro, Um só Infinito,
ardente de Amor e solidão na Unidade do Espírito Santo. 
 
   Para ti acordamos ao nascer do dia,
quando aTua face radiante aquece as nossas vestes
e dentro de nós ritmos e movimentos quentes
nos levam à acção dum novo dia,
para Te manifestar, para Te levar a conhecer e a amar.
 
Tu, cósmica cruz, és imagem de nós de braços abertos
às correntes planetárias e recebendo as bênçãos do Céu
para nos tornarmos Teus inspirados ou ungidos,
mistério sagrado do nascimento da Primavera,
do Menino do Espírito e da nova Era em nós.
 
Ó Deus, sopra em nós o Amor e a Luz da tua Essência,
    a voz e modulação da tua Consciência e Vontade.
 
 
 
Vem, ó Deus, ó Deusa, ó Divindade,
qual Lua Cheia curativa e iluminadora,
brilha e irradia mais no nosso coração e seres. 
 

domingo, 11 de maio de 2025

Ensaio breve sobre o Amor.....

 O Amor é a minha religião, quer dizer que é através do amor que nos conseguimos ligar a Deus, ao Cosmos e aos outros seres mais harmoniosa e profundamente.
O Amor é então a chama do nosso ser, tendendo para a Divindade e bordejando ou unindo-se à dos outros; e quando há afinidades vibratórias, seja a que nível forem, há trocas energéticas que podem ir desde o sorriso a uma fogueira ou incêndio imenso, ou à plena unidade.
Sendo o Amor a nossa religião devemos cultuá-lo, animar a sua chama diariamente, constantemente. E por isso foi dito: "ama o que fazes e pensas, diz e faz o que amas." Isto quer dizer que devemos ser sinceros, espontâneos, transparentes, irradiando o nosso ser mais íntimo, assumindo-o criativamente em sintonia harmoniosa pluridimensional.
Vivermos em a
mor, tentando sê-lo com o número adequado de seres animados e "inanimados", implica sabermos que as características e ideias específicas de cada ser determinam atrações e repulsões e estas últimas em certos casos impossibilitam o normal amor fraterno, e mais  ainda a possibilidade de estados mais unitivos de amor. Embora a nossa chama interna do amor deva continuar a arder, mais ou menos na sua irradiação natural, pois a plena ou universal é dificílims manter face tais oposições ou dissonâncias psico-vibratórias, há que portanto saber morrer ou desprender-nos e renascer e avançar...
Ora quando sentimos tais choque ou confrontos e necessitamos de limitar portanto a nossa expansão amorosa ou inclusiva devido a tais condicionalismos psíquicos ou ideológicos, para além do morrer e renascer, como deveremos assimilar tal e determinar-nos e harmonizar-nos em espiral ascendente?
Há  formas ou movimentos
espiritualmente regeneradores na aura que devemos cultivar ou invocar mais, seja pela oração, meditação, exercício ou som? Há mandalas, imagens ou ícones mais propícios a contemplarmos e harmonizar-nos? Será com o mestre ou o ensinamento que mais sentimos afinidade que devemos renovar ou aprofundar a ligação ao Amor e inspirar-nos? Será com os amigos ou os co-discípulos ou discípulas mais próximos que devemos dialogar, sublimar e harmonizar tais conflitos, e desse modo partilhar e intensificar a nossa alma, ideias, lutas, aspirações, amor?
Se estás em Amor, se o demandas, ne
cessariamente as tuas movimentações e escolhas serão ditadas ou pelo menos influenciadas por ele, mas devemos compreender que Amor não é só fluidez, simpatia e doçura pois muitas vezes nasce de contrastes e oposições fortes e outras vezes ele tem de ser a espada forte que corta ou repele o que é ignorância, inconveniente, mal ou falso.
Claro que devemos estar atentos e discernir se estamos demasiado na cabeça e no ego, e perdemos a impregnação do nosso ser pela flama do amor e a sua irradiação pelo centro subtil do coração e estamos antes a ser levados por reacções emotivas e posições extremizantes.

Por isso sempre se recomendou no caminho espiritual um frequente alinhamento auto-consciencial, postural, respiratório, meditativo para dissolver tensões, nós, inconsciências, traumatismos, acumulações e ilusões e permitir que a circulação energética interna ascendente e descendente e a irradiação do coração estejam activas, e para seja acolhermos seja para acertarmos melhor nas ideias e reacções, orientações e ritmos.
Pouca gente tem consciência do espaço de tempo que sua vida terrena abrangerá bem como, a cada momento ou fase, das prioridades de utilização e desenvolvimento das suas capacidades. E contudo a Parca virá fatalmente um dia cortar o fio da vida e teremos de abandonar o corpo físico com a alma e
as suas capacidades mais ou menos desenvolvidas, aperfeiçoadas, frutificadas.
Assim na via do Amor cada se
r deve estar bem consciente da intensidade do que deverá desabrochar  na sua alma e ambiente, e que laços, amizades e uniões cultivar, e ainda que tarefas prioritárias deve concluir para o Amor circular mais forte na sua alma e ambientes, para ir cumprindo as potencialidades da sua missão ou dever na Terra, só, em família ou grupo, lutando pelo amor, a justiça, a sabedoria, a solidariedade, a ecologia, a multipolaridade, religando-se ao seu Espírito e ao seu Deus, no coração, e de modo a que quando morrer as correntes de Amor a atraiam para o Sol do Amor Divino Primordial, através dos mundos de Luz que nos couberem e provavelmente o diálogo e convivência com os espíritos mais afins, no infinito campo unificado de consciência, energia e informação em que todos estamos entretecidos...

sábado, 10 de maio de 2025

Do Amor, em si e em nós. Texto começado há algum tempo e terminado agora.

                    

O Amor anda sempre a correr ou a voar à nossa volta, ou sussurrando interiormente, mesmo quando descrentes dele ou cansados pois, num piscar de olhos, ei-lo de novo unindo o que está separado,  aquecendo e irradiando.

O Amor é o grande imã que nos sintoniza com o Cosmo, une corações e vence dúvidas, desânimos, idades, doenças, separações.

Amor, o conquistador. Mas também o sofredor, a flecha que fere com doçura e amargura, o menosprezado na sua subtileza íntima

O Amor é a unidade da esfera, da Terra, de tudo, universal, subtilmente se exercendo.

Atrai as pessoas, aproxima-as, deixa vir ao de cima a alegria, o riso, o desejo, a unidade, a complementaridade.

Do amor assumido e incarnado muitas espécies e variedades germinam, desde as mais simples às mais exóticas.

 Vê bem que flor ou árvore é a tua, ou as tuas, ou as que mais amas...

Dizes que és uma rosa, mas como se não consegues ter o despojamento, a humildade do abrir-se e emanar para toda a gente, e por fim morrer deixando cair pétala a pétala, desejo a identificação, por terra e para os mundos de luz se elevando?

Através do Amor, rezamos, religamos, irradiamos.

Sim, possa o Amor em ti suscitar asas de elevação para Deus, para a Alma do Mundo, alargamento de consciência e de coração manifestado em acção sábia e compassiva, criativa e fecunda...

O Amor em mim, na sua expressão mais elevada é por Deus, pelos mestres, pelo anjo, pelos espíritos conhecidos e antepassados, e em seguida pelos meus próximos, contemporâneos, em contactos pessoais, e em obra gerais.

Nos contactos pessoais, o Amor é como o Sol na Primavera e no Outono, surge brilhante, oculta-se enfraquecido, mas perdura sempre como a fonte da vida do universo.

Internamente ou animicamente o Amor é o fogo da vontade de vida Divina e não o devemos deixar apagar, por maiores que sejam as desilusões, dificuldades e sofrimentos.

O Amor é a melhor emanação do Eu espiritual e Divino em nós, uma centelha do Sol do Amor Primordial pulsando, respirando, irradiando.

Sê Amor! Brilha no Amor! Que a ignorância, o ódio e a morte sejam vencidos pelas chama do Amor e da sua sabedoria! 



sexta-feira, 9 de maio de 2025

Um poema religioso, dum diário bem antigo...

Cristo, mensagem do número eterno.

Aqui e agora, de braços abertos,
coração no centro:

- Ó meu Deus, dá-me da Tua força
para eu servir de rebocador,

Afirma-me no Amor,
para eu ser um conquistador,

Lava-me de branco,
para eu ser Pureza, 

Inflama-me o coração
para ser farol no temporal,

Torna-me sereno e feliz,
ajudando a felicidade dos outros,

Eleva-me à tua consciência,
pois amo-Te e quero conhecer-Te melhor.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Um poema espiritual do coração.

                                                     

 Um poema espiritual do coração:

Esta busca da Verdade,
 esta aspiração do coração,
    este querer vencer e a Ti chegar,
levaram-me a p
artir pela Terra Lúcida,
que talho na in
tempérie do tempo e do espaço,
entre sonhos e meditações, no almejar do coração.

Chamo por Ti e por vós, Deus, mestres e anjo,
soprando por entre mil livros e manuscritos
onde derramei esta aspiração de comunhão
mais próxima com a Verdade e a Luz.

Tudo tem o seu momento certo, ó Pedro.
Congratulo-me com o teu labor:
tenta ser e avançar no fogo do
Amor,
persevera na interiorização e abnegação,
que entrarás mais no templo do Coração!

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Erasmo e seus ensinamentos perenes. Breve revisitação na minha alma.

Erasmo num altar lisboeta

Erasmo, antropologicamente, vê o ser humano como trino: corpo animal, alma humana, espírito divino, e é no equilíbrio frutífero destes três que resulta o avanço ou não para o cumprimento da sua missão na vida e para o sumo bem, em geral, seja este alegria, amor, ligação a Deus, salvação.

O ser humano procura a felicidade, só que o corpo quere-a à sua maneira de instintos, a alma vai pelos afectos e paixões, a mente pensa e interroga racionalmente mas é o  discernimento provindo da centelha do espírito, obtido seja pela inteligência seja pela intuição  obtida na oração e meditação, que pode coordenar e orientar melhor os diversos níveis do ser.  Daqui a necessidade do constante estudo e trabalho com o auto-exame e com a inteligência para não sermos manipulados e enganados por tantos oportunistas e avençados, de modo a que a Sabedoria vá crescendo na nossa individuação, permitindo o discernir e implementar as respostas mais certas e frutíferas às inter-relações e desafios da vida.

O ser humano não nasce homem ou mulher, mas faz-se, cresce, desenvolve-se, nomeadamente em sensibilidade, capacidades, virtudes, luz interior. Subjacente à vida está então uma arte de vencer e harmonizar obstáculos e resistências, tendências e fraquezas.

 S. Inácio de Loiola dizia aos seus discípulos e primeiros jesuítas que não lessem Erasmo pois esfriava a fé. Mas a verdade é que Desidério Erasmo era uma pessoa tão culta, e sabia tanto da mensagem de Jesus  ou, como lhe chamava, da philosophia christi, bem como das heresias e diferenças de ideias ocorridas ao longo dos séculos do Cristianismo, que certamente quem o lesse aumentava a Razão ou Logos em si, pois ao ser confrontado com tantas versões naturalmente teria de exercitar o discernimento gerador duma gnose pessoal, tanto mais que lucidez racional erudita e em busca da verdade em Erasmo era tão grande que algo disso transmitia-se a quem o lia ou lê e estuda com amor ou mais perseverantemente. 

 Eu próprio, quando o leio ou medito, sinto subtilmente algo de comunhão com as forças lúcidas e desmistificantes do autor do Elogio da Loucura, dos Adágios e dos Colóquios. Ora o problema, e que já S. Inácio sentira,  é que dentro da Igreja e das suas narrativas, doutrinas e história  somos confrontados com tanta imaginação ou mesmo disparate, que podemos começar a pôr mesmo em causa o que até Erasmo ainda parecia admitir, mas que com o nosso racionalismo mais informado de cidadãos do século XXI, já não coarctados pela longa tradição unânime da Igreja, talvez por Erasmo ainda assim venerada em certos casos  demasiado, pomos mais naturalmente em causa. Não referirei porém agora esses aspectos e ficará para outro texto.

Na época a Teologia e a dogmática da Igreja controlavam na Europa a educação, a ciência, a razão, a política. Foi o Renascimento e a Reforma que deram os primeiros grandes golpes no monopólio do ensino e da visão do mundo, que deixou de ser a antiquíssima judaico-cristã, tão patriarcal e violenta, sobrecarregada dos  fanatismos de inquisidores e censores que se atreveram a matar génios como Giordano Bruno, Michael Servetus, Frei Valentim da Luz, ou a prender Pico della Mirandola e Damião de Goes, ou a censurar  milhares de outros.

Marsilio Ficino, Giovanni Pico della Mirandola e Angelo Poliziano, por Cossimo de Rosselli, igreja de S. Ambrósio, Florença

Erasmo foi muito atacado, sobretudo depois de se ter atrevido a publicar em 1515 uma nova tradução do Novo Testamento, por alguns dominicanos mais reacionários, tal o castelhano Zúñiga, e o cardeal Girolamo Aleandro, mas como a sua sabedoria e lucidez eram imensas e soube defender-se bem, tiveram de se calar, por ordens até papais, pois foi mesmo a Erasmo que os papas Leão X, Adriano VI e Clemente VIII se dirigiram com o pedido que enfrentasse Lutero e o desmascarasse. Erasmo esperou, pois havia aspectos da Reforma que eram válidos e necessários e só quando Lutero e os reformistas entraram em mais violência e opressão radical das formas cristãs de culto, é que em 1524 o contestou, e claro Lutero não gostou nada e replicou, e a polémica agitou a Cristandade, embora Erasmo tenha escrito sobretudo filosófica e eticamente no campo do livre-arbítrio que Lutero, numa dependência exagerada na fé no Deus das Escrituras como salvífica, considerava inexistente no ser humano, pois já estaria predestinada a sua salvação ou não apenas pela graça divina, de pouco ou nada contando a individualidade e a liberdade humana. 

Para Erasmo era diferente: cada ser humano tem se fazer, tem de se salvar pelos seus actos, pensamentos, sentimentos e esta salvação é a construção do templo divino ou dum graal receptivo no coração de cada um e onde o espírito divino deve descer e nos encher de luz, de amor, de sabedoria, que depois são partilhadas em comunidade,  em orações, em esforços e criações, e sobretudo no bom senso e no amor ao próximo, à família, à Humanidade, ao Bem comum.

Saibamos comungar e coadjuvar Erasmo e os outros que ergueram e encheram (ou erguem, e fazemos votos para que o novo papa Leão XIV seja um elo luminoso)  bem a taça do santo Graal das correntes do Amor e da Sabedoria Divinas e a derramaram e derramam pela Humanidade harmoniosa, livre e multipolar, hoje como outrora sempre ameaçada pelos que a querem controlar, manipular, infrahumanizar.  Lux Dei.

Sancte Erasme, ora pro nobis, ora cum nobis!