Como sabemos Alexandre Dugin é hoje uma das almas e vozes mais autorizadas no domínio da geo-estratégia mundial, da filosofia política, da civilização Euro-asiática e da defesa da Tradição Ocidental, nomeadamente dos seus valores perenes, hoje postos tanto em causa pelos movimentos neo-liberais e globalistas que pretendem instaurar uma nova Ordem Mundial transhumanista-infrahumanista e nada humanista, negando a Divindade, o Espírito, a vida imortal, a dignidade, liberdade e fraternidade humana, as nações e suas tradições, a família, os géneros naturais, etc.
Daria Dugina Plantonova, uma mártir sob as garras do satanismo mais extremista. |
Pai da notável jovem esperança da filosofia platónica e política na Rússia Daria Dugina, mártir (como o general Soleimani) desde que foi assassinada há um ano e dois dias por uma ucraniana em missão dos serviços secretos ucranianos, Aleksandr Dugin é uma voz corajosa e profunda da Europa e da Rússia perene e logo sempre renascendo, fazendo-nos lembrar Dostoevsky e Tolstoi e Soloviev, Berdiaev e Florensky, e as suas palavras são sempre valiosas de considerarmos pois apuram o discernimento nas almas na demanda do santo Graal da Verdade, do Amor e da Divindade...
Oiçamo-lo então, em transcrição do artigo online, nestes dias de grande esperança com a Primeira Cimeira do BRICS, uma alternativa bem mais justa, fraterna e racional ou logoica, a realizar-se na ponta sul do Planeta, num continente Africano que está em aupicioso processo de libertação do colonialismo francês e do imperialismo norte-americano.
“Esse é o mal mais terrível que enfrentamos. O fascismo ucraniano é uma super-estrutura, é a ponta do iceberg. Precisamos de dar-nos conta da natureza satânica da civilização Ocidental moderna. Então venceremos”.
O filósofo chamou a atenção para o fato de que, no Ocidente, o liberalismo degenerou de uma tendência filosófica que implicava uma livre escolha de ideias para uma ditadura. E enquanto que em quase todos os países ocidentais qualquer indício de valores tradicionais é severamente suprimido, e o patriotismo saudável é exposto como fascismo, os governantes ocidentais têm sido surpreendentemente tolerantes (ou mesmo apoiantes) com o verdadeiro nazismo que foi criado na Ucrânia.
Aleksandr Dugin afirmou que essa atitude cínica é causada pelo desejo do Ocidente de usar o agressivo nazismo ucraniano para destruir o principal obstáculo à vitória do globalismo liberal – a Rússia. É por isso que os liberais, que não aceitam manifestações sadias de nacionalismo nos seus próprios países ao mesmo tempo oferecem ou bombardeiam com armas os neonazis que encaram o mundo pelo prisma do racismo puro e simples da Ucrânia.
Aleksandr Dugin enfatizou que o globalismo liberal, que se esconde sob a máscara do nazismo ucraniano, é um mal absoluto. Ele adquire características anti-humanas distintas, destrói propositadamente valores tradicionais, religiões, nações, famílias – e até mesmo coisas biológicas básicas como o sexo.
Ao mesmo tempo, o filósofo pediu vigilância, lembrando que a Rússia moderna não está livre desse mal, porque desde a década de 1990 esse mal penetrou com algum sucesso na sociedade russa e continua a tentar decompo-la por dentro.
Durante a conferência, comentando-a, o vice-ministro da Defesa da Rússia, Aleksandr Fomin, disse que os neonazis da Ucrânia estão a vanguarda da guerra civilizacional do Ocidente [traído e desgraçado pelos seus actuais dirigentes] contra a Rússia.»
Fonte: TV Zvezda. Tradução da novaresistencia.org, melhorada.
2 comentários:
Obrigada por me permitir a leitura destes comentários preciosos do grande Alexandr Dugin. É sua a tradução? Muito bom. Abraço
Viva. Graças pela apreciação. Como não sei russo, em geral utilizo traduções, de amigos de Dugin, inglesas ou francesas, que traduzo depois para português. Neste caso foi uma tradução brasileira de uma das páginas oficiais dos movimentos ligados ao Dugin, que foi apenas melhorada, aperfeiçoada. Sem dúvida, conferências ou escritos bem valiosos e clarificadores.
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