quarta-feira, 23 de novembro de 2022

De Stephen Karganovic: A era dos charlatães perigosos,. Acerca de Musk, Soros e Gates. Tradução mista.

S. George e o dragão. Pintura de Nicholai Roerich.
                    A era dos charlatões perigosos.
Por Stephen Karganovic,
presidente do Srebrenica Historical Project....      22 de novembro de 2022. 
Recebido via António Gil, no Vk.com, e partilhado para este blogue e com  posteriores correcções (confrontando com o texto em inglês) e acrescentos, estes entre colchetes...

«Elon Musk, o proeminente enfant terrible do cenário globalista, nunca para de surpreender. No recente fórum de negócios do G20 na Indonésia, sem nenhum motivo aparente relacionado com a cimeira, ele declarou que “ talvez venhamos a encontrar civilizações alienígenas ou a descobrir civilizações que existiram há milhões de anos ”. O anúncio bizarro foi feito numa atmosfera mística adequada, incluindo uma bacia de cristal oculta situada à frente, com Musk sentado no escuro, vestindo uma camisa batik tradicional da Indonésia e cercado por velas, enquanto oferecia uma “visão” para o futuro em que, além de alienígenas, também incluía túneis profundos e turismo de foguetões.
Não há registo de ninguém presente a fazer a pergunta óbvia a Musk: - O que o qualifica para especular sobre esses assuntos? Há poucas informações sobre a educação e as realizações de Musk, se excluirmos o facto amplamente conhecido de seu enriquecimento repentino, inexplicável e espectacular, a par de “histórias de sucesso” semelhantes envolvendo o surgimento de magnatas “do nada” na Rússia, na década de 1990.
Os escassos dados biográficos disponíveis sobre Musk incluem os petiscos de génios em ascensão, tal como criar um jogo de vídeo com a tenra idade de 12 anos. Quanto à educação real, consta que em 1997 Musk recebeu o diploma de bacharel "em física e economia" pela Universidade de Pensilvânia. O eclético estudioso Musk posteriormente matriculou-se em Stanford para fazer pós-graduação em física, que abandonou após dois dias de residência porque “sentiu que a Internet tinha muito mais potencial para mudar a sociedade do que o trabalho em física”.
Desnecessário dizer que Elon Musk não é nosso único contemporâneo proeminente hoje em dia que está a usar [e abusar]  estrategicamente a fama e o dinheiro para tentar “mudar a sociedade”. O notório Bill Gates é outro exemplo bem conhecido. No nível de competência, as semelhanças entre os dois são impressionantes. Tal como Musk, Gates não tem educação significativa ou experiência em nada. É simplesmente o que na América costumava ser conhecido desdenhosamente (mas no caso de Gates com precisão) como um desertor do ensino médio. Como Elon Musk, Gates também mexeu com tecnologia de computador desde tenra idade, mas não há evidências de que ele tenha procurado ou adquirido qualquer treino ou conhecimento especial em qualquer coisa, seja medicina, eugenia, farmacologia ou qualquer um dos outros campos que o interessam e que tem impactado criticamente com as imensas quantias de dinheiro que passaram a concentrar-se sob o seu controlo. Na verdade, além de trair os seus parceiros de negócios para  sua vantagem pessoal, não se sabe que Gates tenha sido particularmente talentoso em qualquer coisa, no decurso da sua vida activa.
Na sociedade do espectáculo , em que o Ocidente colectivo se transformou, as Kim Kardashians e Angelina Jolies reinam supremas. Os consumidores fascinados por porcaria estão muito desorientados para exigirem ver as credenciais, seja das estrelas de Hollywood seja dos magnates “filantrópicos”, que tentam preencher o seu vazio interior [ou o seu ódio e ambição] voltando-se para a perigosa busca da engenharia social. O conceito de autoridade, no seu amplo espectro que vai do político ao académico, na sociedade neoliberal Ocidental desmoronou completamente. Fama barata e dinheiro abundante são nesta sociedade qualificações suficientes para permitirem o pontificar-se em qualquer assunto ou área.
Enquanto um zé-ninguém endinheirado como Bill Gates corrompe instituições para endossar sua besteira [ou estúpida ambição] sem instrução, um respeitado e renomeado especialista médico, tal como o Dr. Peter A. McCullough, é perseguido e a sua licença médica foi revogada por se recusar a violar a ética profissional e a dobrar os joelhos perante um charlatão [insensível e megalómano] enormemente rico [e que deveria ser "obrigado" mensalmente a utilizar 5 a 10% da sua fortuna para criar infraestruturas nos países mais carenciados.]
A triste realidade das sociedades ocidentais é que, em sucessivas questões políticas, o tom é definido e a narrativa é moldada por charlatões, denominados "autoridades falsas" ou, em russo , самозванцы, fraudulentos impostores, da laia de Musk e Gates, cujas palavras são avidamente absorvidas por um público sem noção e enganado. Esses charlatães influenciam mentes e moldam eventos em 8quase] todas as principais esferas da vida, não apenas no entretenimento, que lhes serviu de trampolim eficaz para a corrupção de hábitos e morais, mas também na política ou jornalismo e ciência comprados e pagos, arte decadente, erudição falsa e assim por diante.
A importante questão da extensão do poder e influência efectiva dos fraudulentos pode, por enquanto, ser deixada de lado. A observação fecunda do sociólogo Andrey Fursov deve porém ser sempre lembrada: se vocês já ouviram falar do nome de alguém, é mais do que provável que ele seja apenas o agente de alguém, uma fachada para directores ocultos, em vez de um director genuíno [muito visível na maioria dos políticos ocidentais no poder]. Mas seja na capacidade de instrumentos ou, menos provavelmente, como actores genuínos, o dano causado por esses fraudulentos fabulosamente ricos, homens de integridade questionável e biografias obscuras, tem sido enorme.
Basta mencionar George Soros, o protótipo de nossos súbditos, traidor cínico de seu próprio povo e colaborador ansioso de seus algozes, manipulador implacável do mercado financeiro e que em 1997 causou a devastação maciça de milhões pessoas no Sudeste Asiático com a explicação psicopata de que seu propósito é ganhar dinheiro e não salvaguardar o bem-estar material de suas vítimas. A enganadoramente chamada Open Society Foundation, de Soros, tem sido o centro da subversão na maioria dos países do mundo e tem sido banida e expulsa de muitos deles [por muitas razões].
As práticas perversas de engenharia social exemplificadas por George Soros foram avidamente seguidas por Bill Gates e Elon Musk. Como Soros nos domínios de seu interesse particular, e também depois de adquirir para si o título altissonante de “filantropo”, Gates injetou centenas de milhões de dólares em uma variedade de projectos anti-humanos. Vêm à mente, para mencionar apenas alguns, o escurecimento artificial do sol [geo-engenharia climática], campanhas de esterilização na África disfarçadas sob a  forma de distribuição de vacinas gratuitas, testes médicos ilegais visando agricultores desprevenidos ​​na Índia e a promoção enérgica de um esquema geral de redução da população mundial  que visa eliminar fisicamente uma grande parte dos actuais habitantes da Terra. Um colegial  certamente muito ambicioso que abandonou os estudos e é ainda para muitos um filantropo!
 Quando um homem de Estado importante sugeriu recentemente que as elites ocidentais eram quanto à sua inspiração “satânicas”, não parece que ele estivesse a alargar-se no seu reparo.
Como seus confrades Soros e Gates, Elon Musk também vem usando as vastas quantias de dinheiro fiduciário colocadas à sua disposição para interferir agressivamente em todos os domínios concebíveis, desde a organização de golpes na América do Sul para a pilhagem de recursos minerais locais, até a injectar-se a si mesmo no território ucraniano, com a tecnologia de satélite que ele controla e – como vimos acima – torcendo as mentes de seu público com os enganos dos extraterrestres. 


Provavelmente sem que ele soubesse, em seu discurso no G20, Musk tocou num ponto fundamental da escatologia ortodoxa [cristã], o ensinamento de que no final dos tempos o advento do falso messias e a falsa salvação que ele traz serão anunciados por demónios disfarçados de extraterrestres. 
A este respeito, o Santo [padre ortodoxo canonizado em 2012]  Gabriel Orgebadze (1929-1995), da Geórgia, emitiu uma advertência que Musk e todos os que o levam a sério devem reflectir cuidadosamente antes de envolverem outros na sua teia ilusória ou deceptiva:
“Durante os tempos do Anticristo, a tentação mais forte será a antecipação da salvação do cosmos por humanóides, extraterrestres que na verdade são demónios. Raramente se deve olhar para o "céu", pois os sinais podem ser enganosos e, portanto, a pessoa pode-se arruinar.” 
Depois de perder sua bússola moral, intelectual e espiritual, a confusa humanidade ocidental dificilmente evitará a ruína se continuar a seguir os perigosos charlatães que usurparam os assentos da primeira fila na arena pública de seu mundo moribundo.»
 

2 comentários:

Anónimo disse...

O melhor artigo ou ensaio que vi na internet sobre os meta-capitalistas globalistas. Parabéns pela tradução

Pedro Teixeira da Mota. disse...

Graças, amigo! Que eles não sejam tão egoístas e vão abrindo as suas consciências para o Bem, a Ética, a Solidariedade, a vida Eterna...