O crime, que para além de vitimar Qassem Soleimani, ceifou também o iraquiano Abu Madhi al-Mohandis (1.VII.1954-2020, bem marcado pelo desgaste da vida abnegada e lutadora, já até contra Saddam Hussein), chefe das forças populares mobilizadas (Al-Hashd Al-Sha'abi) que mais lutaram contra os terroristas no Iraque, e outros cinco companheiros, foi de tal modo brutal que chocou o mundo mais informado e sensível ainda que o mais que vendido Donald Trump e os seus tenham tentado disfarçar a importância seja do general, seja do crime e arrogância norte-americana, enquanto os criminosos Benjamin Netanyahu e o ISIS-ISIL se regozijavam. Neste sentido, ficarão para sempre na História as afirmações do brutamontes Secretário da Defesa Norte Americano e vociferador de sanções e ameaças Mike Pompeo, desinformando um dia depois que os vídeos que circulavam de iranianos a manifestarem-se eram de satisfação pela morte dele.
A resposta a esta típica manipulação da verdade foi dada uns dias depois com o maior enterro da história da humanidade, não só por ir do Iraque até ao Irão mas por ter feito confluir sobre tal percurso e sobre Teerão e por Karman, a cidade natal de Soleimani, milhões de admiradores e seguidores do bravo estratega e libertador de povos oprimidos, como os Irão, Iraque, Síria e Palestina, alma muito religiosa e sensivel, nomeadamente como dedicado protector dos órfãos infelizes.
Poucas
horas depois de se concluírem as cerimónias fúnebres, o Irão, depois de
ter feito um pré-aviso de ataque, enviou uns poucos de mísseis sobre
algumas bases norte-americanas no Iraque do que resultaram alguns mortos
e forte destruição de infra-estruturas, embora mais uma vez os
norte-americanos escondessem o que se passou falando apenas de concussões cerebrais não graves, preferindo o insensível Trump ridicularizar as multidões por estarem a seguir apenas uma mão e um anel, que seria o que restara do corpo explodido do mártir Soleimani. O que não terá de sofrer psiquicamente no além por isto tudo?
No dia seguinte ao do traiçoeiro assassinato, na cidade santa de Karbala, no Iraque, que alberga os restos mortais e mausoléus do 3º imam shia, Hussain, Sayyid al-Shuhada, o Mestre dos Mártires, foi desfraldada a bandeira do Amor e Justiça, em razão do qual foram também disparados os poucos mísseis sobre as bases ocupantes norte-americanas, ficando para a altura certa o exercer-se da justiça. Para já estão identificados os principais agentes a serem chamados a julgamento, mas onde certamente não irão...
«Ainda que Deus tenha erguido a memória de Qassem Soleimani a alturas proeminentes e, deste modo, recompensado a pureza das suas boas acções, cada um de nós tem também um dever,» o de continuar a sua obra para o bem da Humanidade...
Também valiosa foi a mensagem breve enviada pelo ex-presidente boliviano Evo Morales, que conseguiu com o seu povo libertar-se da corja opressiva e vendida (liderada por Ignes Anez) aos norte-americanos, e acompanhada da seguinte imagem:
«A luta contra o imperialismo tem heróis e mártires no mundo, tal como o General Qassem Soleimani, assassinado um ano atrás. Os povos reconhecem a sua luta pela justiça e a defesa da soberania de nações que sofrem agressões externas. Nós juntamo-nos à sua homenagem no Irão.» Fiquemos agora com a filha do próprio hazrat Qassem Soleimani, numa entrevista valiosa sobre o seu pai, desejando muita luz, amor e poder divinos neles e em nós para este tão desafiante ano de 2021:
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