O notável pintor alemão e mestre Bô Yin Râ (1876-1944), na sua obra Das Hohe Ziel, Le But Suprême, O mais elevado Objectivo, impressa em 1925, em Leipzig, pela Verlag Mägische Blätter, transmite-nos muita sabedoria em dez pequenos capítulos, intitulados O Apelo do Espírito (onde realça a necessidade de afinarmos o nosso ouvir no silêncio), Os Dois Caminhos (o dos poderes e mistificações e o que leva ao reino do Espírito puro), Do Procurar e Encontrar (no interior e com o pensamento cerebral calado), da Luz Eterna, das Cores da Luz, Do Objectivo Supremo (que é a realização de ti mesmo na tua forma de manifestação engendrada pelo Espírito), Dos Caminhos dos Antigos (não caminhes sobre escombros), Das Bênçãos do Trabalho (é no trabalho bem feito que se recebe mais), do Poder do Amor (O espírito que é Deus e que é Amor, a maior força do ser humano, não deve ser identificado com o intelecto) e O Mestre da Nazaré (um mestre unido a Deus profundamente mas que não é Deus, embora nos venha ajudar a desvendar ou mesmo estar no reino de Deus).
Estão traduzidos e comentados por mim no Youtube, mas resolvi hoje ler e comentar de novo brevemente os
dois capítulos que tratam da Luz Eterna e das Cores da Luz, e disso resultou o vídeo apenso.
Mas como faltaram algumas linhas quando o filme-bateria terminou, vou
transcrevê-las aqui para as pessoas ficarem com o capítulo todo...
Mencionando o seu desejo de descrever as maravilhas infinitas da Luz Eterna, Bô Yin
Râ lamenta a incapacidade das palavras e escreve:
Avança tranquilamente e corajosamente no teu próprio caminho , e quaisquer que sejam as coisas que possas esperar de acordo com a tua natureza, elas serão em verdade ultrapassadas largamente pelo que um dia te deverá pertencer.»
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