sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Do Amor aos seres humanos e aos celestiais, o Arcanjo de Portugal. O Dia de S. Valentino.

     Para além do amor aos seres humanos e aos animais, à natureza e às coisas, a ligação ou comunhão com os Anjos, santos e mestres, o que se pode chamar também comunhão dos santos, corpo místico da Humanidade, Igreja triunfante, Satsanga, Sanga, Awali, é certamente fundamental na evolução da humanidade, dos países e de cada um de nós...
Ao contrário da comunicação entre os seres humanos, que numas palavras, num abraço, num telefonema, proporciona logo reciprocamente trocas energética do que queremos ou precisamos, já a comunicação com os Anjos não é tão fácil de se alcançar pois implica sintonizarmos com níveis subtis e comunicarmos com seres invisíveis. 
Ora maior parte das poucas pessoas que  ainda meditam ou rezam  ao seu Anjo da Guarda ou mesmo ao Arcanjo de Portugal muito raramente têm alguma vivência interior, uma vez que estão mais num plano de religiosidade e sentimentalidade e não tanto de espiritualidade, pouco conscientes ainda da sua identidade espiritual, e mais identificados à personalidade ou à alma mutável, com mais ou menos fé nas suas crenças, e em geral pouca estabilidade e silêncio nas suas mentes para conseguirem sentir ou ver interiormente o Anjo.
Não há assim um centro, um auto-conhecimento da centelha espiritual em nós, e  o corpo espiritual não é consciencializado nem desenvolvido e os sentidos espirituais pouco estão despertos ou activos. Ora para conhecermos, vermos ou termos a certeza da existência dos Anjos, o olho espiritual tem de funcionar, a luz subtil tem de circular, e a nossa vida deve permitir que tal graça possa descer...
  É necessário praticar-se a oração, a meditação, a contemplação, além da vida coerente, ética, harmoniosa, para que depois, através de concentrações que diminuam a agitação dos pensamentos e foquem ou orientem  as forças da alma para os níveis e seres subtis, com amor e persistência, tal acesso aos planos espirituais possa acontecer...
Além do amor aos pais, aos amigos, à amada ou amado, também o amor ao Anjo da Guarda, ao Arcanjo de cada país, ao mestre de cada um, à Divindade nossa são fundamentais de se desenvolverem, pois não deixam diminuir ou apagar a chama do Amor em nós, e se conseguirmos perseverar nas nossas tentativas de recolhimento, sintonização e comunhão com eles, seremos mais inspirados a ter ou  desenvolver vidas mais harmoniosas, justas, criativas e, essencial, perenizantes...
Quanto ao Arcanjo de Portugal, que não é um anjo nem o arcanjo S. Miguel, como alguns queriam errada ou dolosamente, e que as pessoas rezam e invocam, ou que em geral mais evocam para salvar o país, devemos lembrar-nos que há que merecer  pessoal e interiormente tal inspiração ou bênção, o que implica grande aspiração nossa (e a dispersão actual  da vida, e a opressão dos media, diminui-a), e simultaneamente trabalharmos para que tais bênçãos ou presenças e qualidades, tal a serenidade, a subtileza, a gravidade, estejam mais vivas em nós e logo em Portugal ou no meio ambiental em que vivemos. Mas é possível e consegue-se...
A harmonização externa é na realidade um trabalho hercúleo pois sabemos bem como a manipulação e a alienação tanto política e financeira, como mediática, como médica, como cultural e até psico-espiritual é grande e, espalhada pelos meios de informação, arrebata, manipula e aliena a maioria. 

Assim orarmos, meditamos e contemplarmos o Anjo da Guarda, o Arcanjo do nosso país, e a Divindade é um trabalho simples, directo e fundamental seja para a "salvação" ou salutificação ou harmonização individual, como para a nacional e mundial...
Possamos nós de quando em quando intensificar o amor, a atracção unitiva com tais seres elevados, de modo a que as suas energias e consciências mais luminosas e expandidas estejam mais activas em nós e entre nós...
 Que o dia e a noite de S. Valentino  alcancem ou toquem amorosamente não só os seres mais amados na Terra, tal o amado ou a amada ou as pessoas mais queridas,  como também os dos planos subtis e espirituais, mormente os mestres e santos e o Arcanjo de Portugal, dispondo-nos, ao contrário da maior parte dos políticos e gestores, a trabalharmos mais abnegadamente e luminosamente pelo bem, por Portugal, pela Humanidade ligada ao Amor e à sua Fonte Divina...

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