segunda-feira, 19 de maio de 2014

Tolstoi, em Portugal. "Guerra e Paz". Da tradução portuguesa, o prefácio de José Marinho...

                                 Tolstoi, em Portugal.
Guerra e Paz, escrita por Tolstoi e publicada 1869, é reconhecidamente uma das obras primas da literatura mundial, pela sua pujança história e profundidade psicológica, para além dos aspectos revolucionários estilísticos. 
Frontispício da edição original
A sua primeira edição em Portugal, de 1942, foi publicada pela editorial Inquérito, certamente a partir de uma versão francesa, sendo o seu tradutor o notável filósofo José Marinho que destilou ou elaborou ainda um valioso prefácio, que digitalizamos, deixando-o à sua consideração.
Há dias, visitando a casa de uma pessoa amiga, para lhe aconselhar o destino a dar a muitos livros, eis que o 1º tomo da Guerra e Paz me veio parar às mãos...
Sancte Tolstoi, ora pro nobis...
Que as guerras e a violência sejam substituídas pela paz fértil e o amor unificador...
José Marinho foi um pensador notável da Filosofia Portuguesa, pelo que este seu prefácio será certamente original na sua compreensão de Tolstoi...

domingo, 11 de maio de 2014

A serra mágica da Gardunha e os seus penedos e espíritos da Natureza. Imagens em 2014.

A alcantilada serra da Gardunha, formando como que o anfiteatro que rodeia a vila acastelada templária do Castelo Novo, está por sua vez encimada pela Penha, flecha ou pirâmide para o céu...
A serrania e a sua pirâmide de ressonância: a Penha...
     Penedos graníticos que surgem como serpentes, brotam e erguem-se, fortificando-nos...
Seres subtis da Natureza, quais extra-terrestres parecem estar esculpidos em penedos...

Animais gigantescos, memórias de uma natureza antiga subtil, parecem vir ao de cima...


Vigilantes, costas com costas, calmos, 360º de visão....

Sáurio, Sáurio, parece que nos grita um penedo, a boca rasgada, olhando para o céu...

O espírito tão subtil reflecte-se na aura e coração puro e surge a
 estrela pentagonal, contendo o sol do Amor no seu centro. Eis-nos...

sábado, 3 de maio de 2014

Antero de Quental. "As Tendências Gerais da Filosofia na segunda metade do séc.XIX". Excertos e Reflexões...

                                              
«Eu tenho por certo os pressentimentos. Agora como, isso não sei e penso que ninguém sabe». 1886.
                                             
Reflexão sobre a primeira das três partes das Tendências Gerais da Filosofia na segunda metade do século XIX.

A demanda filosófica e espiritual de Antero de Quental teve na publicação, em Janeiro de 1890 e nos dois meses seguintes, no seio da Revista Portugal, do ensaio Tendências Gerais da Filosofia na segunda metade do século XIX, o seu momento culminante, concluído o qual Antero pode partir rumo à ilha utópica dos seus ideais que, naturalmente, não existindo em parte alguma do exterior, só podia esperar (e resta-nos saber o que ele antevia...) encontrar nos mundos subtis do além e do Espírito, onde apressada ou samuraicamente ingressou, sentado num banco dum jardim sob o símbolo da Esperança...
                                                  
           Antero de Quental, numa fotografia da qual gostava e pouco conhecida...

Nas Tendências Gerais da Filosofia na segunda metade do século XIX Antero de Quental presenteia-nos com várias deduções, conclusões e intuições de grande qualidade que ainda hoje são valiosas e úteis, das quais apresentamos algumas, de acordo com a nossa visão. Este ensaio, e viram-no bem tanto Leonardo Coimbra como Sant'Anna Dionísio, é verdadeiramente o seu "testamento filosófico" e, embora bem analisado ou debatido filosoficamente por muitos pensadores portugueses e em especial anterianos, tem sido ainda insuficientemente compreendido ou acolhido espiritualmente...
Oiçamo-lo dentro desta perspectiva ou assunção mais espiritual, em alguns passos do seu texto, já comentados ou parafraseados por nós:
Se o descobrir "a directriz da força íntima inicial", ou a nossa própria, é a base da via do conhecimento, seja pessoal seja geral, constantemente devemos retemperar-nos e redescobrirmo-nos, ou melhor ainda recentrar-nos, enraizar-nos na nossa essência para enfrentarmos "a acção mais ou menos perturbadora das forças que lhe condicionam a expansão" e que desequilibram o corpo, as emoções e a psique envolventes.
Esta busca do "misterioso princípio ideal" que tenta manifestar-se em nós e na Humanidade faz-nos consciencializar da sua "potência infinita" e da expressão ou "acto limitado" que vamos conseguindo conceptualizar ou realizar.
Infelizmente poucos de nós sondamos ou visualizamos esse potencial nosso e assim deixamo-nos vulgarizar, diminuir, oprimir...
Desta limitação humana e da sua capacidade expressão resulta que a Verdade tem de ser para nós simbólica pois "não é o Absoluto mas participa da natureza do Absoluto e tem em si, como diz o poeta, parte alguma do infinito".
Quem é então o Filósofo ou o que é a Filosofia: "`é a equação do pensamento e da realidade", ou "equilíbrio momentâneo entre a reflexão e a experiência: a adaptação possível em cada momento histórico...".
O que Antero de Quental nos pede é então coerência, verdade, sinceridade entre o que conhecemos e cremos, sentimos e pensamos e logo vivemos. Certamente na medida do possível, num fazer-se incessante, no desenvolvimento da nossa própria especificidade, equilibrando, diremos nós, por exemplo, a contemplação e a acção, ou os nossos anseios e uma certa aura constante de aceitação transformante dos condicionalismos inevitáveis.
Este é o trabalho do amante da Sabedoria, o "Filo Logos", que é também aquele que ama a Inteligência ou a Razão, o Espírito ou o Ser...
                                         
Antero de Quental em vários aspectos deste valioso ensaio foi bastante clarividente e espiritual e, na compreensão que apesar dos vários sistemas filosóficos serem irredutíveis entre si há algo de comum, afirma: "O espírito da época penetra-os a todos: o génio da raça e da civilização, que os viu nascer, imprimiu em todos igualmente o seu cunho indelével", intuindo que: "haverá em cada época em cada civilização, uma metafísica latente, mais profunda que a que se formula nos diversos sistemas e tão profunda que a todos escapa, mas que influa insentida em todos e de que cada um murmure muito confusamente um eco?"
Esta ideia da existência de uma metafisica comum tanto pode ser vista como a Anima mundi, da Antiguidade e do Renascimento, como também a de uma aura psico-espiritual, e neste sentido se encaminhou C. G. Jung com o seu inconsciente colectivo, certamente um aperfeiçoamento das noções que vinham do séc. XIX, nomeadamente de Hartman e que Antero tão bem conhecera, e também com a ideia de sincronicidade, por exemplo, quando vemos diversos autores murmurarem um eco dessa comunicação subtil do que do mundo dos arquétipos está mais próximo e afim da humanidade numa determinada época e que chega até às suas mentes mais prescrutantes ou às suas almas mais sensíveis e receptivas.
Seria interessante estarmos mais conscientes, por exemplo, dos esforços (e resultados...) meditativos e contemplativos de Antero para captar os ecos ou reflexos de tais arquétipos, princípios, leis, formas geométricas e ideias do mundo intermediário intelectual e causal entre a Divindade ou o Absoluto e a mente racional humana, a Humanidade, não só na poesia e nos Sonetos como no seu esforço ingente filosófico e metafísico. Ou seja, onde, mais do que espraiar o que lera ou pensava, captou intuitivamente dos mundos subtis e espirituais algo que nos transmite e impressiona, seja pela beleza, a concisão, a clareza, a novidade, a hipótese possível arrojadamente lançada.
Da complementaridade dos sistemas e visões resulta que "sem o quererem, completam-se uns aos outros, e é só no conjunto deles que o espírito que anima a idade, o ciclo humano que os produziu, se encontra inteiro e pode ser bem estudado e compreendido. A expressão completa deste espírito seria pois um teoria geral do Universo, que formulasse superiormente, reduzindo-os à sua unidade, todos aqueles pontos de vista parciais, aqueles momentos limitados de compreensão, que cada sistema representa isolada e divergentemente"
Neste aspecto, a procura contemporânea da compreensão, comprovação e exposição de uma teoria do campo unificado de energia-consciência do Universo, e vemos de novo a actualidade de Antero que além de ter intuído que já no que se designava como magnetismo se encontrava essa força orgânica unitária (conforme a Carta a Cirilo Machado, de 1886, tratada num artigo neste blogue) considera que, na impossibilidade de um síntese perfeita dos diferentes pontos de vista, doutrinas e sistemas "um ecletismo ou um sincretismo mais ou menos sistemático" é o "possível sucedâneo daquela síntese irrealizável".
Este é um dos aspectos mais valiosos de Antero, que por vezes ele aponta ou aspira ou intui nalguns dos seus psicomorfismos ou ideias forças, tal a da comunhão com os mortos queridos ou com as grandes ideias e ideais da Humanidade.
Antero adianta então que na história da Humanidade algo disso se conseguiu na época ou período de Alexandria «quando Pitagóricos, Platónicos, Estóicos e até Peripatéticos se uniram» e no declinar da Idade Média, quando Thomas de Aquino formulou na «gigantesca Summa, senão uma verdadeira síntese, pelo menos a redução a uma unidade sistemática das tendências das várias correntes do espírito medieval, mais ou menos confundidas ou harmonizadas no seu sábio ecletismo.
«Hoje, ao cabo de quatro séculos de elaboração do pensamento moderno, parece dar-se alguma coisa semelhante... A hora do joeiramento das verdades adquiridas, da crítica e coordenação dos diversos pontos de vista e da conciliação dos sistemas parece ter soado para a filosofia moderna... O adepto de uma escola, segundo os velhos moldes, absoluto e intransigente, faz-nos hoje muito proximamente o efeito de uma inteligência acanhada, às vezes quase de um extravagante. Um largo criticismo vai substituindo o antigo dogmatismo. Por este lado ainda, tudo indica que somos entrados no que se pode chamar o período alexandrino do pensamento moderno", algo que nos nossos dias de globalização e da instrumentalidade da Internet amplificou poderosamente, permitindo recolhas de informação e sínteses cada vez mais abrangentes das múltiplas esferas e fontes do conhecimento.
Antero vai então destacar no substrato do pensamento geral actual quatro noções capitais, "quatro palavras que representam em amplitude como em profundeza, a maior revolução intelectual da humanidade": força (a essência comum da matéria e o espírito), lei ("as leis do espírito são as leis do universo"), imanência ("o espírito é o ser tipo, medida de todos os seres, revelação da sua mais íntima natureza") ou espontaneidade, e desenvolvimento ("a força manifesta-se em actos que alargam a esfera da acção").
                                           
Ao comparar o que até então se pensara e o que se começava a compreender, realça que "se, para o pensamento antigo, a realidade aparecia como uma emanação do ser em si absoluto e só verdadeiramente existente, para o pensamento moderno é a realidade o fieri incessante de um ser em si só potencialmente existente e que só realizando-se atinge a plenitude...", acrescentando ainda que "segundo o pensamento moderno matéria e forma são indissolúveis, fundem-se na natureza autónoma dos seres cujo princípio de energia lhes é próprio, ou antes, constitui a sua mesma essência" e que hoje em dia se "vê na realidade o acto único de uma substância omnímoda, por virtude da qual todos os seres, momentos e modalidades dela, comunicam continuamente entre si, influenciando-se mutuamente, opondo-se e, por essa constante e universal oposição, realizando, não a recíproca anulação, mas a integração de todos os momentos na unidade, cujas diversas potências manifestam."
Isto é algo que a ciência moderna vai confirmando, nomeadamente com a sua noção do emaranhamento da mente que, por exemplo o cientista Dean Radin tem exposto e comprovado, ou que muitos de nós vão sentindo em diversos tipos de telepatia e pressentimentos, estes referidos por Antero em 1886: «eu tenho por certo os pressentimentos. Agora como, isso não sei e penso que ninguém sabe».
Realcemos então neste excerto a posição de síntese ecléctica de Antero, as quatro palavras que para ele eram as ideias-forças mais importantes, que nós hoje devemos reactualizar e aprofundar com os dados da física quântica e das neuro-ciências, e por fim a sua dinâmica visão do Ser, que em nós é a energia própria e íntima, a nossa essência, e que na "identidade do ser e do saber" vive em ampla unidade comunicativa com todo o Universo.
                                               
Transcrevamos uma parte do significativo parágrafo em que Antero desenvolve a "sublime" ideia de desenvolvimento, ela:
 «é a consequência e o complemento natural das ideias de força e de imanência.... todo o ser tende para a afirmação de si mesmo, isto é, para a expansão e a realização da sua essência. Se essa essência, que exprime a sua mesma existência, lhe é imanente, a sua potência ou virtualidade de expansão e realização é necessariamente ilimitada, pois no momento em que encontrasse um limite absoluto a essência do ser estaria em contradição consigo mesmo: realizar-se, e realizar-se numa sucessão ilimitada de momentos, em que cada um abrange o anterior e por isso compreende mais do que ele, tal é a sua lei. Ainda por este lado chegamos à ideia de desenvolvimento. O Universo aparece-nos agora já não somente como o grande ser autónomo e eternamente activo, mas como ser de ilimitada e infinita expansão, tirando de si mesmo, da sua inesgotável virtualidade, de momento para momento, criações cada vez mais completas, mais ricas de energia, vida e expressão, envolvendo-se e desdobrando-se, em voltas cada vez mais largas e sinuosas, na espiral sem termo do seu maravilhoso desenvolvimento. Divino e real ao mesmo tempo, manifesta a si mesmo a sua essência prodigiosa, contempla-se numa infinidade de espelhos e em cada um sob um aspecto diverso, desenrolando a sua eterna existência numa série de panoramas, desde as forças elementares e puramente mecânicas, as mil afinidades da matéria bruta, até ao instinto que sonha, à inteligência que observa e compara, à razão que ordena, ao sentimento que fecunda, até à contemplação e à virtude dos sábios e dos santos».
É uma bela visão da evolução da Humanidade numa escala de virtude e sabedoria, rumo à sua perfeição...

Na parte final do último parágrafo da I parte das Tendências Gerais da Filosofia na segunda metade do século XIX, diz-nos ainda Antero:
" A nova filosofia fundada sobre a «identidade do ser e do saber» leva as ideias fundamentais do espírito moderno, as ideias de força, de imanência e de desenvolvimento, até ao máximo grau de condensação. Schelling e Hegel fundaram definitivamente a doutrina da evolução, e fundaram-na na mais alta região das ideias, donde ela domina todo o pensamento do nosso século. A evolução, vista dessa altura, não é somente o processo mecânico e obscuro da realidade [hoje bem menos...] : é o próprio processo dialéctico do ser, tem as suas raízes, comuns com as raízes da razão, na inconsciente [ou seremos nós que estamos inconscientes de tal?] mas fundíssima aspiração da natureza a um fim soberano, a consciência de si mesmo, a plenitude do ser e a ideal perfeição. A lei suprema das coisas confunde-se com a sua finalidade e essa finalidade é espiritual. Com Schelling e Hegel a filosofia da natureza compenetra-se dos seus verdadeiros princípios metafísicos: o mecanismo dissolve-se no dinamismo, cujo tipo ultimo é o espírito. O universo, à luz do realismo transcendental dos dois grandes sucessores de Kant, transfigura-se: o seu movimento aparece como uma sucessão e encadeamento de ideias e a sua imanência define-se como a da alma infinita das coisas».
 
Realcemos esta intuição de Antero de que a nossa imanência mais íntima é a própria alma infinita e divina do Universo.
Sejamos pois mais nós próprios, realizando a nossa essência e expandindo-a num fazer incessante, mais conscientes da "substância omnímoda" viva e inter-dialogante, "alma infinita das coisas",  "na espiral sem termo do seu maravilhoso desenvolvimento, Divino e real ao mesmo tempo", na qual temos o nosso ser, e onde a Tradição Espiritual Portuguesa, de que Antero de Quental e nós fazemos parte, é um dos veios ou rios auríferos...

quinta-feira, 1 de maio de 2014

1º de Maio de 2014, em Lisboa. Milhares de almas luminosas manifestam as aspirações da grande Alma Portuguesa....

   Beltaine, a festa do fogo Celta, ou o 1º de Maio dos trabalhadores, de 2014, em Lisboa: milhares de pessoas, muitas sensibilidades mas em todas a nobre aspiração e luta pela justiça e a dignidade social e por uma mudança da pseudo-democracia do centralão, três partidos que gerem os dinheiros do Estado e da Europa de tal modo que pouco chega aos Portugueses e às suas verdadeiras necessidades...
    First of May in Lisboa: bright fires in thousands of souls asking for changes in the politicians and their egoism, and in their misuse or even corrupted ways to deal with the public and european money...
A marcha já no final da Almirante Reis. Uma das jovens que a liderava (ou dinamizava invisivelmente) enaltecia ou proclamava no peito ou coração a coragem heróica e libertadora...
Formas sentidas, artísticas e originais de testemunhar a dignidade da alma humana trabalhadora...

Os protestos contra os cortes das reformas estiveram bem presentes....
Os governantes enquanto gansgters, pelo que deixam fazer e não fazem, certamente que foram contestados...
Uma classe política há muito sem base de apoio popular fora do seus partidos, e o constante sacrifício do povo em prol de interesses financeiros e de grupos ecoa em frases já musicadas...
No começo da manifestação o Alentejo profundo propunha-se vir ceifar o joio nacional...
Almas tisnadas pelo sol e garridas pela esperança testemunhando a vontade de mais justiça...
Na sombra da azinheira falava-se ou pensava-se em valor e amor
Os grupos de defesa de mais cultura substancial destacavam-se pelas suas auras mais criativas e vibrantes...
Títeres ou grandes S. Robertos lembram que as pessoas podem agigantar-se...
As crianças que participam, sobretudo quando lhes é explicado adequadamente o significado e os múltiplos objectivos da manifestação, oferecem e ganham energias subtis bem importantes...
Olhares críticos de uma governação em prol dos grandes interesses não nacionais e de um Presidente que já devia ter dado lugar a gente mais nova e descomprometida...
Paródias das entrevistas fraquinhas da Televisão...
Almas de paz tingindo a Alameda de persistência serena...
Fisionomias marcadas pelas ressonâncias da planura alentejana e a sede ardente de justiça...
Os ritmos são fundamentais seja na oração do coração, na das pernas nas caminhadas ou das mentes nas dificuldades
Os vários sectores publicos que mais tem sido vítimas dos desgovernos e dos roubos das parcerias público-privadas estiveram presentes...
Frente a uma das sopas dos pobres lisboeta, a afirmação dos valores de Abril é bem actual.... 
Gente de todas as idades manifestando a cidadania cívica...

A figura da República da Portugália já sem a fábrica produtiva mas a apenas como cervejaria cheia deve ter sonhado com as épocas revolucionárias e idealistas... 

Uma alma entristecida pela dureza da vida mas que ainda ergueu a voz em alguns dos mantras que circularam, e que certamente poderiam ser melhores...
Uma das almas que mais coragem mostrava e impressionava...
Quem triunfará na vida e na eternidade?
Tambores que rufam os ritmos guerreiros, despertantes, entusiasmantes..
Prestes a começar mais uma jornada de luta, os descendentes dos heróicos combatentes de guerras antigas da Pátria Portuguesa alinham as almas...
Mudar o sistema e o império certamente que implica mudarmos de vida e erguer as bandeiras da aspiração da alma ao longo de cada dia, persistentemente...
Na Fonte Luminosa as fontes principais de sabedoria, as pessoas e os livros davam as mãos...
Arte Nova que espreita serenamente por quem a admire e assimile na dádiva amorosa e na harmonia ambiental e social...

Embora o PAN não estivesse presente, como aliás a maior parte dos partidos,à excepção do PCP, alguns animais não quiseram deixar de manifestar a sua solidariedade com a causa trabalhadora e libertadora portuguesa...


Duas amigas trabalhadoras no Estado e grandes amantes da cultura com quem uma parte da jornada se fez...

Participar criança num prieiro de Maio e das alturas abrirá certamente horizontes mais vastos e fraternos no futuro....
Uma das reinvidicações mais justas e necessárias levadas pelos estudantes de Psicologia aponta para os valores espirituais, culturais e harmonizadores e que a subserviência ao capitalismo selvagem  e ao fascismo financeiro tem feito perecer ...
O grande camarada Jerónimo, veterano de lutas, porta-voz  sempre disponível de uma das mais genuínas defesas dos trabalhadores....
Milhares de almas, encabeçadas e lideradas por algumas mais ardentes, luminosas e corajosas, tal como a jovem que no seu peito nos desafiava a sermos heróis...



A fotografia como um meio de descobrir seres, essências e forças libertadoras e partilhá-las....

Almas originais, certamente capazes de estarem a criar e a viver ambientes e modos de vida alternativos aos sistema massificante e alienante citadino moderno...
Com grande paz, e qual portador da bandeira das batalhas portuguesa da 1ª Grande Guerra, um sábio liderava a marcha...
Uma alma bem pura, serena, firme, inspiradora....
Certa dificuldade em mudar de lugar as fotografias ou mesmo, em duas de adicionar legendas, do que peço desculpa...
Boas inspirações revolucionárias e libertadoras, culturais e espirituais....