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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Nascer e morrer na Terra: conseguir entrar mais no Coração e no Amor Divino e recuperar a identificação Espiritual perene

Viemos como aviões, naves, avionetas, helicópteros ou aves ao nascer na Terra, e aterramos de bojo, mas o que deveria ser uma descida temporária vai-se complicar pela transformação da nave quase que num hangar de avião, no qual vamos começando a receber tanta informação, a sofrer tanta experiência e a acumular tanta coisa, memória e apego que, quando queremos levantar voo, já não conseguimos facilmente, algo subsistindo ainda dessa capacidade voadora nos sonhos em que pelo amor ou um esforço mais intensificado ainda voamos ou damos grandes saltos, por vezes com receio de descermos de tão grandes alturas...
Algo subsistindo de tal sensibilidade de estarmos ou funcionarmos num corpo espiritual livre também nas meditações, quando subitamente nos sentimos acima ou fora o corpo, ou dentro dele, ou expandindo-nos, ou quando aspiramos tão ardentemente que algo dos mundos ora distantes ora espirituais se desvenda.
Mas, claro, à hora da morte, o que devia ser a simples viajem de regresso de avião passa a ser um passo no escuro ou mesmo no abismo, um abandonar do conhecido e afeiçoado, e logo uma passagem receada e temida por muitos ou quase todos, estacados no umbral do além, perdida a consciência da nossa pátria e origem , pouco desenvolvida a auto-consciência espiritual e ignorada a mala de viagem do nosso coração, onde vai tudo o que se sabe de cor, ou seja, o que se ama de coração e está vivo e imortal, e asas flamejantes ao coração dá...
                                                         
Na história da religiosidade e espiritualidade cristã mas não só, as ordens religiosas e seus grupos tiveram diferentes fundadores, regras, hábitos, cerimónias, vestes, alimentações, devoções, história mas tudo isso deveria ter servido sobretudo como meios diferentes de se tornarem pobres em si e face ao mundo e a Deus, para melhor poderem concentrarem-se, receberem, partilharem e viverem espiritualmente. Boa metodologia e realização seria então esta: não estar agarrado a nada, não pertencer a nada, estar aberto ao sopro do espírito e ao amor que une tudo no Cosmos. Amo acima de tudo a Deus e ajudo o Universo a melhor conhecê-lo e a vivê-lo e a fazer a Sua vontade, isto é o bem, a verdade, o amor. Mas já não quero apegar-me a nada em especial e por isso estou numa ordem ou caminho que tem como regras balizadoras o menor consumo, o controle sexual e a obediência espiritual, e assumo criativamente algo destas formas de auto-controle.
Todavia, o que era relativamente fácil outrora tornou-se bem mais complexo hoje pelas teias da vida moderna e por pouquíssima gente estar para se sujeitar a tais votos ou ideais ou tendo capacidades e interesse em tal. Contudo, todos nós devemos ir cultivando tais virtudes, mesmo que apenas em certos momentos ou fases, e irmos morrendo em vida para o nosso ego ser cerceado e assim fortificarmos a nossa identificação e corpo espiritual, aquele subtil no qual o centro de identidade e consciência é o espírito e que está ligado, mais ou menos, aos santos e mestres, aos Anjos e a Deus.

Uma certa pobreza exterior, ou um controle dos diversos tipos de consumismo, é então necessário para descobrirmos e realizarmos melhor a riqueza interior, pois se estamos sempre no exterior, nos "media", nas grandes superfícies, não conseguimos chegar e entrar pela porta estreita do coração e descobrirmos ou avistarmos e sentirmos o que nunca o olho humano poderá ver. Cada ser é infinitamente rico no seu interior e delícias de sensibilidade, intelectuais, estéticas, afectivas e espirituais  podem ser contempladas ou sentidas em toda e qualquer alma, desde que não se perca nos caminhos do abismo, do ódio, da violência...
Que felicidade me pode tocar subitamente quando medito na minha essência espiritual e a sinto, na linha dos antigos rishis
ou poetas videntes da Índia, como Sat chit ananda, Ser, consciência e beatitude?
Que maravilha de Amor divino posso eu vivenciar quando adoro a Divindade íntima no meu coração, ou quando o invoco e sinto o Graal do Espírito no meu coração?
Porque estamos então tão viciados no exterior e nos outros e perdemos tanto a capacidade de vermos, sentirmos e comungarmos interiormente com o nosso ser, com os mundos espirituais e os seus seres e, maximamente, com a Divindade e as suas correntes e bênçãos?
Que maldição é esta que leva meio mundo alienado nos desportos, espectáculos e submetido políticos, partidos e governos tão ignorantes, egoístas, ineptos, opressivos e causadores de tanto sofrimento da Humanidade?
Todos temos então diariamente, ainda que lúcidos e resistindo à opressão e à violência, de nos desprendermos um pouco das impressões externas e assumir momentos de grande pobreza ou renúncia ao mundo, e logo podermos orar, sentir e aspirar, meditar espiritualmente e logo elevarmos o nosso coração à função de taça graalica da invocação e comunhão espiritual e divina.

                            
Para entramos no coração, temos de andar para trás. Como se recuássemos passo a passo para contrabalançar a corrente centrífuga do coração. É difícil realizar tal acção psíquica e meditativa pois estamos demasiado na cabeça e centrífugos
Há um movimento de sístole e diástole do coração que sanguineamente é fundamental para a nossa vida, mas em geral não estabelecemos qualquer relação analógica ou simultânea com a actividade psíquica, com alguma palavra-ideia, algo que só se tem feito um pouco e sobretudo na Yoga, com a respiração.
Pouco fazemos por elevar a nossa compreensão do coração de como mera bomba sanguínea automática a centro de forças, sentimentos, emanações, e assim pouco se trabalha mais conscientemente o coração, é claro à parte os que meditam e que espontaneamente ou voluntariamente sentem ou mesmo se concentram nessas sensibilidades e irradiações subtis do coração, qual a de ser amor-sabedoria, sentir devoção, adoração, gratidão, maravilhamento e unidade, e conseguem espalhar tal corrente pelo sangue e aura, em nós e à nossa volta.
Ora admitirmos que a concentração memorizadora ou repetitiva de algo (seja imagem, oração, mantra, ser) possa iniciar uma actividade que singre numa direcção centrípeta ou interiorizante das nossas correntes psíquicas na zona do coração, é certamente um começo de entrada no coração, uma aproximação à sua mística ou silêncio... Esta prática cardíaca permite explicar melhor o valor do saber de cor, ou de ter no coração algo ou alguém, de termos as nossas devoções e ligações angélicas ou humanas para não falarmos dos que sabem de cor ( e sentidamente...) belas poesias ou grandes livros ...
Será por isso que quem amamos muito está mais presente em nós, no coração, este sendo como o ninho, o cofre, o graal, as asas do nosso ser?
Será por isso que a lembrança-desejo, por alguns sentida limitadoramente como saudade tristonha do bom passado perdido, que ocorre entre os que se amam, ainda que subtilmente, se distantes ou se algum está morto, os torna presentes um ao outro, num nível ou frequência da alma do mundo hoje denominada campo unificado de energia consciência?
Ora estas actividades psíquicas fortificadoras de laços subtis entre os seres explicativas de sincronias e telepatia, além de actualizarem o Amor entre os que se amam, desenvolvem-no também como fonte de energia e ainda como culto do Amor Divino Primordial, intensificando a nossa aspiração-amor à Divindade.
Mas quantas pessoas tentam merecer o Amor vivendo-o em circunstâncias difíceis? Tentamos nós sondar com persistência ou verdadeiramente o nosso coração subtil? Quantas conseguem mesmo aproximar-se ou adentrar-se nele, e sentirem a devoção, a adoração, o Amor divino, ou verem-no seja como flor ou emanador de pétalas e raios, seja como jóia de filigrana celto-portuguesa, seja ainda como microcosmos do Sol da Divindade e receberem assim alguns raios ou bênçãos de Sat, Chit, Ananda, Ser, Felicidade e Amor?

domingo, 9 de agosto de 2020

Resistir, não se cousificar e antes criar, amar, ao santo Graal chegar, empunhar, dar a beber.

Nestes tempos de  apreensão pelo futuro de muitas pessoas e famílias atingidas pelas consequências de um misterioso vírus tornado numa pandemia, explorada e intensificada pelas mais aterrorizadoras, extravagantes, contraditórias e nocivas notícias, teorias, tratamentos e medidas, cada pessoa tem mais do que nunca manter-se lúcida, não se deixando naufragar no excesso de informação tendenciosa e atemorizante, e voltar-se para sua vontade criativa, exercendo-a em que campo ou sementeira for,  não se deixando, oprimir, petrificar ou cousificar pelos meios de comunicação e os ineptos ou corruptos governantes mundiais, mais do que nunca controladores e opressivos, seleccionando muito bem quem deve ser fonte de informação e criando mesmo o seu jornal, televisão ou rádio local, nacional ou mundial a partir dos sites ou pessoas que o merecem...
No fundo temos de ser criacionistas, como queriam, na Tradição Espiritual Portuguesa, Leonardo Coimbra e Sant'Anna Dionísio, isto é, lutarmos por criar, intuir, acrescentar, aperfeiçoar, amar, seja na nossa interioridade, amando a Divindade, o Mestre, o Anjo e Arcanjo nacional, a amada ou amado e quem nos rodeia próximo, seja na exterioridade das acções, na partilha de conhecimentos e de bens, na solidariedade,  profissionalismo,  ecologia e activismo.
Assim vão desabrochando a rosa ou Graal no coração, a ligação ao espírito, ao Anjo, ao Mestre e à Divindade, e o corpo espiritual imortal formando-se e brilhando mais...
                                     
É numa vida harmoniosa, mais em contacto com a natureza, numa alimentação mais biológica e numa resistência interior e criativa à massificação escravizante ou entristecida que nos querem impor, que aumentamos as nossas defesas imunitárias, e desenvolvemos a nossa capacidade de mantermos a esperança e o amor vivos, o nosso sentimento de felicidade, na Índia antiga tão valorizada como Ananda, beatitude, considerando-se mesmo que o ser humano se pode sinterizar ou definir-caracterizar como sendo: Ser, Consciência e Felicidade, isto é, Sat Chit Ananda, mantra que ainda hoje muitos repetem meditativamente para afastarem outros pensamentos do foco da atenção e para assim poderem receber as bênçãos luminosas que advém do facto de eles quererem religar-se conscientemente ao seu ser espiritual, conseguindo sentir a felicidade ou amor que resultam de tais estados unitivos ou de yoga, que nada tem a ver certamente com os malabarismos de asanas e os gurus de marketing modernos...
Desta mais elevada felicidade, Ananda (também denominada Shukam, satisfações, que de certo modo é o mesmo que Amor),  que podemos atingir na Terra não podemos abdicar nem desistir e teremos que resistir a todos os velhos do Restelo, a todos os políticos vendidos, a todos os meios de comunicação manipulantes dispersantes e alienantes, a todos os Bill Gates das vacinas e da morte da naturalidade e convivialidade, buscando e trabalhando diariamente, persistentemente o Amor e Felicidade, com comensurabilidade ou prudência, criatividade ou sabedoria,  amor ou coragem...
Não se deixe prender nas malhas ou teias da fake new Age e seus grupos e seitas, canalizações e mistificações, merkabas, hipnoses e regressões, fontes intraterrestres e extraterrestres, e não seja assim um basbaque de nomes, graus, decretos, iniciações, planos, entidades, reencarnações, antes apure bem o seu discernimento nisso (intuitivo até pelas vozes e comportamentos dos instrutores, canalizadores, iniciados, gurus...), bem como nas leituras e vídeos que faça ou veja e nas suas amizades dialogantes e  conviviais, que devem ser evolutivas, amorosas, iluminantes e libertadoras.
 E pratique então mais a oração-invocação-meditação-adoração da Divindade, do espírito em si e dos mestres e anjos a que está mais ligado, e abra o seu coração à Fonte primordial divina que então o tocará ou encher momentaneamente  de Amor (Prem) e Felicidade (Ananda), paz e gratidão, e seja assim um verdadeiro portador ou portadora do santo Graal, vivendo e irradiando tal o mais adequada e merecidamente possível...