Um texto importante inserto na Tass.com, traduzido por nós: «ROMA, 14 de julho. Na cimeira de Vilnius, os Estados Unidos e a NATO demonstraram "irresponsabilidade política e cinismo combinados com mentiras, fazendo passar as ações da Aliança como sendo destinadas à manutenção da paz e, ao mesmo tempo, sugerindo a continuação do conflito com uma potência nuclear, a Rússia", disse o diplomata Alberto Bradanini, ex-embaixador italiano em Teerão e Pequim, em entrevista à agência russa TASS .
"O que saiu da cimeira da NATO em Vilnius foi patético e perigoso. Em primeiro lugar, porque estava repleto de mentiras fabricadas, segundo as quais a NATO dos EUA tem o objetivo de defender a paz e a estabilidade, e não de apoiar a patologia imperial americana, impor a dominação unipolar e espremer ainda mais do que no passado a riqueza e a prosperidade de uma Europa incapaz de ter o mínimo de dissidência ou de ter sua própria opinião", disse o diplomata italiano.
Bradanini chamou a atenção para sinais alarmantes, tal como a designação no extenso documento final da cimeira de alguns outros países como constituindo supostamente uma ameaça à democracia no Ocidente.
"As conclusões dessa cimeira são perigosas também porque no texto palavroso e quase ininteligível (11.256 palavras, cheias de ideologia, preconceitos e mentiras) do documento final, além da Rússia e da Bielorrússia, são discriminados outros países, muito longe da zona de interesses do Atlântico Norte, que poderiam colocar em risco não apenas a paz, mas também a democracia no Reino do Bem, [o paraíso de Borrel] ou seja, no Ocidente.
Estamos a referir-nos à China, à Coreia do Norte e ao Irão, que não querem submeter-se à dominação unipolar da "única nação indispensável do mundo, segundo a definição de Bill Clinton", e prosseguiu, reiterando que os EUA têm 800 bases militares espalhadas pelo mundo [enquanto a Rússia e a China têm meia dúzia, tal tem sido o poder dólar incontrolado.]
O diplomata Alberto Bradanini acredita que o compromisso ou o acordo é necessário para alcançar a paz, como a história de todas as guerras passadas nos ensina.
"Se a paz fosse o ponto central da discussão em Vilnius, teríamos uma proposta de compromisso para trabalhar, e não uma insistente exigência de retirada das tropas russas dos territórios ucranianos, o que equivale a exigir que a Rússia admita a derrota, embora domine o campo de batalha, entre outras coisas", disse o diplomata.
"Alguns dirão que isso é injusto. A história julgará, pois ela sempre ensinou que as guerras terminam num acordo, se não terminarem com a derrota completa de um dos lados. Mas, como alguns observadores influentes apontam, a derrota da Rússia, um país que possui 6.000 ogivas nucleares, não pode ser considerada. No entanto, a NATO quer que a guerra continue, à custa da vida dos ucranianos, confirmando assim sua irresponsabilidade política e seu cinismo ao se auto-proclamar dona do mundo", disse Bradanini.
Ele reiterou que muitos políticos e observadores proeminentes, incluindo Henry Kissinger, Noam Chomsky, Harley Schlanger, Scott Ritter e até mesmo o chefe da CIA, William Burns, quando era embaixador na Rússia, previram a reação do país se a NATO se aproximasse da Ucrânia. Ele também mencionou os comentários da ex-chanceler alemã Angela Merkel em 2008, que alertou que a admissão da Ucrânia na NATO levaria a uma guerra com a Rússia. Nesse contexto, ele chama a atenção para a confissão de que os acordos de Minsk sobre a solução do conflito em Donbass, cuja implementação foi garantida por Berlim e Paris, serviram apenas para ganhar tempo para armar Kiev em preparação para o confronto com a Rússia.
Scott Ritter, e Douglas Macgregor, excelentes comentadores norte-americanos no Youtube |
Alberto Bradani lembrou também a declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, de que a entrega de aviões caças F-16 à Ucrânia seria considerada uma ameaça nuclear por Moscovo, de acordo com a doutrina estratégica russa, já que essas aeronaves podem carregar ogivas nucleares. "Surge assim uma única questão: será que esses senhores estão conscientes de estarem a fazer chegar mundo à beira do abismo?", perguntou o diplomata.»
E os cidadãos da Europa, continuarão a submeter-se à mais que inepta, corrupta e semi-escravizada direção da União Europeia, e seus governos e meios de informação opressivos, e estão já tão controlados, manipulados e desiludidos da partidocracia que "dificilimamente" despertarão e reagirão?
Oremos, vigiemos, dialoguemos, unamo-nos, para que algum bom senso, clarividência, independência e ligação espiritual ou mesmoa Divina renasça, clarificadora e pacificadora entre nós...
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