terça-feira, 21 de julho de 2020

Uma trovoada previsível pelas nuvens e que se deixou fotografar. Lisboa, 20/21.V.2020

 Fotografando em Lisboa algumas nuvens especiais da tarde de 20.V, depois do trabalho, escrevi primeiro, ao partilhá-las por telemóvel para o grupo das nuvens, "quase de trovoada" mas depois substituí por "quentes"... Mas afinal eram mesmo de trovoada e de chuva, como se desvendaram entre a meia noite e a meia noite e meia e eis algumas. Que nos inspirem e iluminem!
 
 Discretamente, para quem se encontra a trabalhar no computador, alguns clarões brancos passam fortes e misteriosos: fogos de artifício, alguma festa?
                                      
Subitamente, vemos que os clarões substanciais, quais bolas de fogo nos céus índigos, são o resultado de raios nas nuvens...
                                      
              Na noite escura criam-se formas de luz bem arquétipas...
                                          
                                 Bolas de fogo branco, puro, que impactam sobre casas e pessoas

                                          Ondulações energéticas subtis que nos estimulam e purificam
                                        
E nos abrem para os mundos espirituais... Eis uma boa fotografia para ser contemplada: surfar numa onda gigante...

Mesmo quando o vento do sul empurra a chuva para dentro de casa e nos recolhemos, os clarões convidativos dos raios ígneos não deixam de nos iluminar
A terra, o rio Tejo e suas Tágides, os ares, tudo se transfigura nestes momentos algo cósmicos...
Raios horizontais, quais lanças ou setas que seres subtis ou kamis disparam, emanam...
       Por vezes os raios são teofanias, ou seja, sentimos como uma   pequena visão analógica da Divindade fabulosa.
                    Escreva a sua legenda, sentida ou interiormente vivida...
                           
Fender as trevas do ignoto, discernir, amar, ser, partilhar
                            
Imagem sugestiva das dimensões subtis que permeiam a nossa física
                           
Quais danças de seres e filamentos, possam as nossas almas dançar nas aspirações e meditações, comungando na luz visível e invisível...
                      
Saudações aos espíritos da natureza, aos devas, aos antepassados e kami, aos mestres e à Divindade e suas Faces....
                      
Assim como se abrem assim se fecham os cortinados, assim são as aberturas e visitações do alto e do espírito e do amor e felicidade... Saibamos ser observadores lúcidos e peregrinos firmes no caminho da Luz, da Verdade, do Amor e da Divindade....

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