quinta-feira, 9 de julho de 2020

Diários. 10-X-1990. Tomar, Cadeira del-Rei e o Covento de Cristo. Forças telúricas e realizaçõesTemplárias.

 
 Página do Diário de 1990, quando vivia e meditava, escrevia e fazia agricultura biológica no Vale da Figueira, a 6 km de Tomar. *** Fotografias no terreno Cadeira del-Rei, na cerca da mata dos Sete Montes do convento de Cristo, a 1ª, e que, com as suas oliveiras, eu cuidava, e as seguintes já no convento e charola.
  «Qual a diferença entre a chama e o crepitar do alecrim, do pinheiro, da salva, do rosmaninho?
O sol, a água, o vento, a terra são determinantes no crescimento das múltiplas espécies do reino vegetal. Escolher bem os sítios tendo ainda em conta sombras, ondulações do terreno, fenómenos atmosféricos, etc.»              

A Presença Divina dentro de nós, eis a maior riqueza.
A Charola Templária [do convento de Tomar] é uma imagem pequena da fortaleza inexpugnável do coração consciente da Divindade em nós. E ser-se cavaleiro Templário era e é isso.
 A morte do grão-mestre Jacques de Molay e seus companheiros na fogueira é, ainda que na sua tragédia, uma apoteose ígnea da missão flamejante dos Templários.
                                                
Para além dum expansionismo cristão, com os seus lados egoístas e idealistas, a tentativa templária serviu uma intensificação evolutiva (karmica) duma série de seres que se ligaram à Ordem e à sua egrégora corajosa e libertadora.
Alguns eram guerreiros, outros construtores, outros homens de visão do futuro, ou mesmo interna. Uns poucos tentaram também aprofundar os mistérios das religiões e tradições espirituais a partir da encruzilhada e cadinho alquímico do Médio Oriente, em encontros e diálogos, orações e iniciações com islâmicos espirituais...
                                            
 E houve assim os que alcançaram e trouxeram ensinamentos mais mágicos ou mais iniciáticos, expressos na suas vidas, obras e realizações, e ainda hoje fecundando ou inspirando os que conseguem, vencendo as trevas da submissão à alienação ou à opressão, erguer o seu coração como  Graal santo para a Divindade, os Anjos e os Mestres e na comunhão da unidade amorosa e sábia do Oriente e do Ocidente.

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