Uma das questões que se põe sempre face aos múltiplos ensinamentos psíquicos e espirituais é congraçar a visão materialista da mente, na qual ela é apenas um epifenómeno do cérebro, com a existência de um espírito, seja individual seja universal ou de não-dualidade, que certamente se pode admitir seja tanto em termos de unidade da energia-matéria como da consciência-informação e com a hipótese de nos considerarmos ou sermos tanto mentes como centelhas individualizadas de tal consciência e, portanto, chamados ou desafiados ao discernimento da acção correcta ou justa no dia a dia consciencial e social, face a tanto determinismo e condicionalismo externo, face a tanto conflito, ignorância, alienação e sofrimento.
Se a dualidade e oposição espírito-matéria está constantemente a ser ultrapassada pelo reconhecimento que alguns fazem de que mesmo a matéria dita inorgânica está dotada de consciência, ou que à energia das partículas subjaz uma consciência e que esta é portanto a grande substância base do Cosmos, provinda da Fonte Primordial (Amorosa e Divina), mesmo assim não há dúvidas que existem diferenças de graus de consciência detidos pelos átomos de um cristal de quartzo leitoso, um protozoário, um rouxinol, um cérebro ou um ser humano
Será talvez então exagerado ou despropositado acreditarmos que a realização máxima do ser humano possa ser a sua extinção como consciência individual, num nirvana, num não-ser, mesmo que tal possa ser visto como libertação em relação à ignorância e sofrimento anterior, como querem muitas linhas budistas ou de não-dualidade, para várias delas o mundo, a manifestação, sendo apenas ilusão, transitória, desprovida da presença do tal espírito substante.
Se olharmos para a humanidade, observaremos que mais de 90% das pessoas estão a milhas ou anos de luz de um estado pleno de equanimidade e de libertação e, que mesmo ao longo séculos, pese a grande plêiade de santos e mestres, poucos seres atingiram níveis de unificação em si próprios e de libertação de desejos e actos no mundo, que possam extinguir-se libertadoramente no fim das suas vidas terrenas.
Mas mesmo que assim fosse, ou seja, por detrás de tal hipótese, espreita-nos outra, a que se prende com as origens e fins da vida humana, nomeadamente se o seres humanos nascem ou vêm à Terra para aprender, para participar, para se unir a Deus, ou para se libertar da ignorância e sofrimento inerentes à manifestação seja terrena seja subtil, e se depois se extinguem, ou se antes continuam ou até reincarnam, como muitos acreditam provavelmente erradamente. E, sabendo-se pouco disto, também as respostas, embora muitas, são pouco firmes ou seguras...
Se olharmos para a humanidade, observaremos que mais de 90% das pessoas estão a milhas ou anos de luz de um estado pleno de equanimidade e de libertação e, que mesmo ao longo séculos, pese a grande plêiade de santos e mestres, poucos seres atingiram níveis de unificação em si próprios e de libertação de desejos e actos no mundo, que possam extinguir-se libertadoramente no fim das suas vidas terrenas.
Mas mesmo que assim fosse, ou seja, por detrás de tal hipótese, espreita-nos outra, a que se prende com as origens e fins da vida humana, nomeadamente se o seres humanos nascem ou vêm à Terra para aprender, para participar, para se unir a Deus, ou para se libertar da ignorância e sofrimento inerentes à manifestação seja terrena seja subtil, e se depois se extinguem, ou se antes continuam ou até reincarnam, como muitos acreditam provavelmente erradamente. E, sabendo-se pouco disto, também as respostas, embora muitas, são pouco firmes ou seguras...
Embora as experiências de morte temporária, ou near death experience, ou de projecção de consciência, dêm já alguns vislumbres teoréticos da sobrevivência da consciência fora do corpo físico, embora os relatos ou doutrinações, com muitas mistificações, que espíritas, clarividentes e mestres apresentam, contenham alguns contributos valiosos, inegavelmente sabe-se pouco, cientificamente, ou seja, com observação cruzada de vários observadores objectivos, quanto à vida no além (que nos envolve na nossa pluridimensionalidade...) e do tipo de consciência e corpo subtil ou espiritual que sobrevive, pois seja os cinco sentidos seja a mais sensível maquinaria não conseguem captar tais níveis vibratórios, que ficam então no domínio da clarividência, da intuição, iniciação, da mística e do esoterismo, infelizmente com muita mistificação e carnaval.
Onde a investigação tem mais avançado é quanto aos estados modificados de consciência, com os contributos das neurociências e da física quântica, começando a adquirir-se uma visão mais profunda e exacta da constituição dos seres, do cérebro e da natureza dos fenómenos que nos constituem e rodeiam, embora a subjectividade da experiência da auto-consciência escape sempre à objectivação, pois só cada um é que sabe mesmo quem ele é, ou se sente a si mesmo.
Esta tarefa e demanda do auto-conhecimento essencial não interessa muito aos donos da ciência e do dinheiro, e pesem grupos como os da BIAL, ou do IONS e outros de investigação científica parapsicológica ou de estados modificados de consciência, temos de ser nós a realizá-la, a sós, a dois ou em pequenos grupos, de facto bem difíceis de se constituir com as afinidades resistentes a tanto factor de desagregação e conflito, que nestes últimos anos se intensificaram fortemente por via da manipulação das narrativas oficiais que se tentam impor opressivamente sobre a humanidade, numa hipotética nova ordem mundial demasiada anti-humanista ou mesmo anti-humana.
Grandes lutas interiores e exteriores em que estamos pois envolvidos e felizes dos que encontram as almas afins ou a alma-gémea com quem podem aprofundar vivencialmente a demanda do Graal do Conhecimento e do Amor Divinos, com perseverança e vencendo as muitas oposições à grande Obra...
Boas inspirações e frequentes realizações então da sua consciência e corpo espiritual, livres e libertadores! Lux, Amor!
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