A origem e essência do Amor é, mesmo nos nossos dias, misteriosa. Dizem alguns, porque sabem, imaginam ou ousam, que o Amor é a motivação original Divina, geradora da Manifestação Cósmica, e que circula como a sua energia substante e unitiva, sendo por isso a mais primordial, bela e valiosa qualidade da Humanidade, já que na vivência de tal energia de irradiação criativa e atracção complementar se desenvolve uma vontade de partilha, de comunhão e de unidade que faz sair os seres do seu egoísmo e os torna mais sensíveis ou unidos à ordem e harmonia, ao outro, aos outros, ao Cosmos.
O egoísmo, que é a base do funcionamento da vida individualizada e da luta pela sobrevivência, pode ser suplantado pela vontade amorosa, pois esta vence-o, ultrapassa-o, transcende-o, por vezes plenamente outras nem tanto, alargando contudo sempre a consciência, pois esta já não é só limitadamente individual mas vai-se tornando mais profunda e vasta, sensível e harmonizadora e no fundo unificada ou unificadora, nesse relacionar com outros e o Cosmos e que é bem mais fácil de ser sentido ao contemplar-se a harmonia do Universo e da Natureza, nomeadamente nos céus, montanhas, rios e campos.
Podemos ver então o Amor como um estado consciencial, no qual o nosso desejar ou querer a unidade é aprofundado, como um sentir e admirar interior, um sentir e consciencializar do fogo do amor, um sentir da unidade com a amada ou o amado, sendo sempre uma intensificação da irradiação do fogo do Amor que ressoa ou emana do peito, do coração e da cabeça, ou seja do espírito na sua pluridimensionalidade, a qual abrange todos os corpos e seus centros e órgãos.
Perguntam alguns contudo se o amor sentido entre dois seres nasce do nosso interior, seja de hormonas e neurotransmissores, seja do subtil espírito ou, melhor, da atração e encontro afim e complementar entre dois corpos e almas, focos de vida e intencionalidades, ou ainda se da graça da Ordem implícita no universo, e talvez devamos reconhecer que, se por vezes é difícil discernirmos a fonte ou motivação principal, ele gera-se em nós, ou parte de nós, e é ora uma irradiação motivacional geral ora uma rendição do fogo do nosso ser em amor para um outro ser, sendo assim um reconhecimento no motivo ou no outro de um destinatário merecido do melhor e mais divino do nosso ser, ou ainda um reconhecimento do amor e valor que cada ser tem e que atrai o nosso ser e amor. O que nos pode tornar mais sensíveis e simpáticos, e capazes de querer melhor conhecer (connaitre, nascer com ), ou seja, sermos um, estarmos ou vivermos mais juntos, próximos, unidos, seja tal com uma coisa, um assunto, um valor, uma realização, um ser, os seres.
O amor é então uma escola de aprofundamento de conhecimento do outro e de nós próprios, e da capacidade de nos ultrapassarmos, de nos desegotizarmos, pois retira-nos do isolamento e põe-nos em contacto, convivência, comunhão com alguém que é uma chama de amor afim da nossa, ou por quem a nossa chama de amor se intensifica, numa reciprocidade que permite a união mágica da Terra e o Céu, ou seja das fundações telúricas, corporais e ígneas com estados de consciência expandidos ou elevados, por vezes mesmo celestiais ou até divinos, se entre os dois seres tal abertura é verdadeira e perseverantemente trabalhada ou demandada.
Ao ser fogo e luz, ao ser intensificado na correnteza recíproca, o Amor transfigura os seres, revela-lhes constantemente novos faces ou facetas da nossa pluridimensionalidade corporal, anímica e espiritual, a qual frequentemente nas relações humanas normais se limita ou mesmo se perde, pela superficialidade, dispersão e falta de tempo em que as pessoas vivem para se sentirem, conhecerem, amarem, espelharem e aprofundarem mais, nesses níveis subtis em que tudo está interligado e se corresponde.
O amor retira-nos da linearidade do tempo e abre-nos a porta para o sem tempo, a eternidade, já que cada momento vivido intensamente em amor pode ser uma descoberta das correspondências subtis dos corpos e da Terra, ou pode ser como uma entrada no plano da eternidade, sentido num abraço mais prolongado e para onde se irradia a energia benéfica desse abraço e que assim tinge a aura da história planeta, reforçando simultaneamente a realização da imagem arquetípica da presença amorosa desses dois eus caminhando no Um e na Eternidade.
Embora se possa dizer que o estudo racional e a visão e contacto directo sejam as principais fontes do conhecimento, todavia o amor é fundamental para o aprofundamento cognitivo, para conseguirmos sair da superfície e aparência da vida e entrarmos no interior, no anímico, na intimidade, na empatia, compaixão, serenidade, intensidade e subtil resplendor, pelo qual o outro ser, ou então objecto, é mais recebido, compreendido, abraçado por dentro, intimamente e unificadoramente.
O fogo do amor tem no coração o seu templo e, pelos cinco sentidos, sentimentos, pensamentos, aspirações e intenções, as suas portas de acesso às múltiplas realidades e as correspondências e é por isso que os seres que se amam estreitam intensamente os seus peitos num desejo ou ânsia de que as chamas dos dois corações e auras saiam das suas limitações pessoais e se fundam e alarguem numa nova consciência, tanto individual como na que resulta dessa confluência de dois oceanos ondulados não só pelo sentir do coração mas também pelo pensar, dialogar e ver interior ou psico-espiritual que deve acompanhar qualquer relação, sobretudo mais íntima.
O egoísmo, que é a base do funcionamento da vida individualizada e da luta pela sobrevivência, pode ser suplantado pela vontade amorosa, pois esta vence-o, ultrapassa-o, transcende-o, por vezes plenamente outras nem tanto, alargando contudo sempre a consciência, pois esta já não é só limitadamente individual mas vai-se tornando mais profunda e vasta, sensível e harmonizadora e no fundo unificada ou unificadora, nesse relacionar com outros e o Cosmos e que é bem mais fácil de ser sentido ao contemplar-se a harmonia do Universo e da Natureza, nomeadamente nos céus, montanhas, rios e campos.
Podemos ver então o Amor como um estado consciencial, no qual o nosso desejar ou querer a unidade é aprofundado, como um sentir e admirar interior, um sentir e consciencializar do fogo do amor, um sentir da unidade com a amada ou o amado, sendo sempre uma intensificação da irradiação do fogo do Amor que ressoa ou emana do peito, do coração e da cabeça, ou seja do espírito na sua pluridimensionalidade, a qual abrange todos os corpos e seus centros e órgãos.
Perguntam alguns contudo se o amor sentido entre dois seres nasce do nosso interior, seja de hormonas e neurotransmissores, seja do subtil espírito ou, melhor, da atração e encontro afim e complementar entre dois corpos e almas, focos de vida e intencionalidades, ou ainda se da graça da Ordem implícita no universo, e talvez devamos reconhecer que, se por vezes é difícil discernirmos a fonte ou motivação principal, ele gera-se em nós, ou parte de nós, e é ora uma irradiação motivacional geral ora uma rendição do fogo do nosso ser em amor para um outro ser, sendo assim um reconhecimento no motivo ou no outro de um destinatário merecido do melhor e mais divino do nosso ser, ou ainda um reconhecimento do amor e valor que cada ser tem e que atrai o nosso ser e amor. O que nos pode tornar mais sensíveis e simpáticos, e capazes de querer melhor conhecer (connaitre, nascer com ), ou seja, sermos um, estarmos ou vivermos mais juntos, próximos, unidos, seja tal com uma coisa, um assunto, um valor, uma realização, um ser, os seres.
O amor é então uma escola de aprofundamento de conhecimento do outro e de nós próprios, e da capacidade de nos ultrapassarmos, de nos desegotizarmos, pois retira-nos do isolamento e põe-nos em contacto, convivência, comunhão com alguém que é uma chama de amor afim da nossa, ou por quem a nossa chama de amor se intensifica, numa reciprocidade que permite a união mágica da Terra e o Céu, ou seja das fundações telúricas, corporais e ígneas com estados de consciência expandidos ou elevados, por vezes mesmo celestiais ou até divinos, se entre os dois seres tal abertura é verdadeira e perseverantemente trabalhada ou demandada.
Ao ser fogo e luz, ao ser intensificado na correnteza recíproca, o Amor transfigura os seres, revela-lhes constantemente novos faces ou facetas da nossa pluridimensionalidade corporal, anímica e espiritual, a qual frequentemente nas relações humanas normais se limita ou mesmo se perde, pela superficialidade, dispersão e falta de tempo em que as pessoas vivem para se sentirem, conhecerem, amarem, espelharem e aprofundarem mais, nesses níveis subtis em que tudo está interligado e se corresponde.
O amor retira-nos da linearidade do tempo e abre-nos a porta para o sem tempo, a eternidade, já que cada momento vivido intensamente em amor pode ser uma descoberta das correspondências subtis dos corpos e da Terra, ou pode ser como uma entrada no plano da eternidade, sentido num abraço mais prolongado e para onde se irradia a energia benéfica desse abraço e que assim tinge a aura da história planeta, reforçando simultaneamente a realização da imagem arquetípica da presença amorosa desses dois eus caminhando no Um e na Eternidade.
Embora se possa dizer que o estudo racional e a visão e contacto directo sejam as principais fontes do conhecimento, todavia o amor é fundamental para o aprofundamento cognitivo, para conseguirmos sair da superfície e aparência da vida e entrarmos no interior, no anímico, na intimidade, na empatia, compaixão, serenidade, intensidade e subtil resplendor, pelo qual o outro ser, ou então objecto, é mais recebido, compreendido, abraçado por dentro, intimamente e unificadoramente.
O fogo do amor tem no coração o seu templo e, pelos cinco sentidos, sentimentos, pensamentos, aspirações e intenções, as suas portas de acesso às múltiplas realidades e as correspondências e é por isso que os seres que se amam estreitam intensamente os seus peitos num desejo ou ânsia de que as chamas dos dois corações e auras saiam das suas limitações pessoais e se fundam e alarguem numa nova consciência, tanto individual como na que resulta dessa confluência de dois oceanos ondulados não só pelo sentir do coração mas também pelo pensar, dialogar e ver interior ou psico-espiritual que deve acompanhar qualquer relação, sobretudo mais íntima.
É pois um novo ser ou estado consciencial, qual ovo alquímico ou mandorla engrinaldada da Tradição Perene, que vai sendo gerado, trabalhado e fecundado pelos abraços, pelas palavras e diálogos, mesmo quando estes são conflituosos devido às sínteses harmonizadoras posteriores que se geram, e ainda pelos actos de apoio e unificação. De tal entrosamento ou enlaçamento alquímico resultam ou nascem os frutos de vida eterna, seja artísticos e criativos, seja filhos, seja causas, seja ainda a auto-compreensão e realização espiritual, havendo sempre a magia irradiante em orações, posturas, gestos, caminhadas, danças, curas, poemas, mantras, respirações, massagens, passes.
Por tudo isto houve quem dissesse ou proclamasse "Amor, o Libertador", "Amor, o Conquistador". Talvez se possa acrescentar "Amor, o Divinizador", pois sendo a Divindade Amor, ou a Fonte de Amor, quando o manifestamos na Terra estamos trazendo à manifestação o mundo psico-espiritual e divino e, logo, melhorando a sua aura e alma, pois estamos de algum modo infundindo-a mais da aspiração unitiva divina e, logo, divinizando-a, ou abrindo-a mais a tal Presença sacralizadora e harmonizadora.
O Amor é então profundamente purificador, redentor, iluminador, pelo que a nossa oração-aspiração é que saibamos abrir-nos cada vez mais a ele, morrermos nos nossos egos e separatividade e renascermos na unidade da inteligência e comunhão da Verdade.
Assim iremos alcançando aquela incandescência de sermos sóis e luas, ora emitindo ora acolhendo, e reflectindo a luz do Amor Primordial na intimidade e no firmamento humano e terrestre, ora apenas o incarnando no bom senso, na paz, no discernimento, na compaixão, no dinamismo de quem investiga, divulga, cria e é activista, artista, etc...
Por tudo isto houve quem dissesse ou proclamasse "Amor, o Libertador", "Amor, o Conquistador". Talvez se possa acrescentar "Amor, o Divinizador", pois sendo a Divindade Amor, ou a Fonte de Amor, quando o manifestamos na Terra estamos trazendo à manifestação o mundo psico-espiritual e divino e, logo, melhorando a sua aura e alma, pois estamos de algum modo infundindo-a mais da aspiração unitiva divina e, logo, divinizando-a, ou abrindo-a mais a tal Presença sacralizadora e harmonizadora.
O Amor é então profundamente purificador, redentor, iluminador, pelo que a nossa oração-aspiração é que saibamos abrir-nos cada vez mais a ele, morrermos nos nossos egos e separatividade e renascermos na unidade da inteligência e comunhão da Verdade.
Assim iremos alcançando aquela incandescência de sermos sóis e luas, ora emitindo ora acolhendo, e reflectindo a luz do Amor Primordial na intimidade e no firmamento humano e terrestre, ora apenas o incarnando no bom senso, na paz, no discernimento, na compaixão, no dinamismo de quem investiga, divulga, cria e é activista, artista, etc...
Sejamos mais o Amor, vencendo o que o limita em nós e no Universo...
Sejamos, à nossa medida e na nossa missão de propósitos na vida, um Sol do Amor...
Sem comentários:
Enviar um comentário