Por vezes, quando saímos de uma visita tardia a uma casa de uma senhora amiga, que vive só, com a sua horta e terrenos, as devoções religiosas, o cão alegre e as galinhas poedeiras, a cidreira e o poejo, a lareira e a vasta casa, outrora cheia de gente e agora de cortes abandonada, não podemos deixar, vendo o crepúsculo que nos cobre com a sua inexorabilidade diária na natureza e individualmente, esta mais sentida quando o tempo da peregrinação na terra se vai pondo ou apenas nos dias mais difíceis ou cansativos, de sentir respeito, admiração e sacralidade pelo que tais momentos de transição nos mostram iniciaticamente até de morte e ressurreição, e nos falam ou sopram da fragilidade, da subtileza e do indizível que nos rodeia, cobre e desafia.
A árvore de braços estendidos parece chamar-nos... |
Pouco se pode dizer então. Apenas sentir bem com a alma toda e ser um com o vasto horizonte cosmicizado, de tanto Amor inundado...
Visitação geresiana, da qual damos graças, registads ainda, modestamente, na gravação de telemóvel, de um minuto, que se segue....
2 comentários:
Divino atardecer. Gracias por mostrar y trasmitir tanta poésia.
Gracias por su apreciación. Si, uno momento como los niponicos hablan: icchi go icchi e, unico, divino.
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