quinta-feira, 9 de junho de 2016

No S. António, na terra e nos corações, mas quem vencerá a luta nos céus? Hermenêuticas antonianas...

      Nestes dias quentes e noites cálidas do começo do Verão, quando Lisboa entra nas suas auras mais aprazíveis, se ergueram as festividades de S. António graças quais o povo lisboeta sai das suas casas e quotidiano e mergulha numa unidade franciscana amorosa, calcorreando as várias capelas e capelinhas, prestando culto tanto ao Divino transcendente como ao deus Pan imanente, à natureza santa e à natureza humana, bebendo a haustos a luz amorosa ou o vinho generoso, e apenas mencionaremos mais de tradicional, além dos peixes que o ouviam por sardinhas que se comem, as bilhas de água fresca que, sendo substituídas por garrafas de plástico, não estimularão um dos clássicos poderes do espírito sobre a matéria que Frei António de Lisboa tanto manifestou, o de remediar as quebraduras, o de refazer a obra do oleiro, o de desamolgar o coração e aura das suas almas devotas...
Santo António, tornado com Viriato, Afonso Henriques, Dom Dinis e a Rainha Santa, Pedro e Inês, Nuno Álvares Pereira, Infante D. Henrique, D. Pedro das VII Partidas, Vasco da Gama, Camões, Camilo, Antero de Quental e Fernando Pessoa um dos principais mestres de Portugal, no seu duplo culto de santo que responde aos pedidos e de santo festejado baquicamente, merece contudo que seja revisitado na sua paranética (sermões) já que foram os rascunhos ou modelos do que ele pregou o que nos resta da sua obra de pensador e escritor. Por isso nunca será demais de inserirmos o Santo no meio dos livros, e das estantes das bibliotecas, para que também daí desçam inspirações. 
                         
Santo António, por Maria de Fátima Silva. O coração à vista, como queria o nosso Jorge Ferreira de Vasconcelos, que a Silvina Pereira e o teatro Maizum tanto têm feito para ressuscitar nas auras lisboetas... 
Não falaremos das muitas obras sobre S. António que ao longos dos séculos foram sendo escritas e que transmitem ora biografias comoventes, ora narrativas legendárias e miraculosas, ora iconografia muito bela, seja a popular dos tronos de rua seja a mais erudita e particular, como por exemplo o antiquário Ricardo Hogan nos partilha à rua de S. Bento e que se nestas noites, com outros antiquários devotos da Tradição Espiritual Portuguesa, quisessem franquear seus espaços ao público, elevariam certamente ainda mais o nível vibratório da Olisipo e a ligação com o corpo místico da Humanidade e de Portugal.
                                  
                                   
Realçaremos apenas as publicações da sua obra, ou alguns livros mais fundos no aprofundamento da gnose ou conhecimento de S. António, para que os lendo ou folheando possamos receber algumas inspirações de religação espiritual, compassiva e divina que é para isso que Santo António ainda hoje trabalha, conforme um responso transmontano regista: 
«Santo António se alevantou,
Suas santas mãos lavou,
Na sua varinha pegou.
E o Senhor lhe perguntou
- E tu, António onde vais?
- Ó senhor, eu ao Céu vou.
- Tu comigo não virás;
Tu na Terra ficarás;
Quantas coisas se perderem,
Quantas tu encontrarás."
Pede-se depois a graça ou ajuda, ou inspiração, usando-se fórmulas como : "Milagroso, Amado, Querido, sábio Santo António, fazei com que....»
                              
Neste século séc. XXI de alto consumismo e alienação no mundo da comunicação, dos espectáculos, dos desportos e da política o nosso pedido a S. António deve ser sobretudo o de discernimento e de sobriedade, de justiça e de fraternidade, ou seja que a nossa alma adquira e manifeste mais tais qualidades.
E, portanto, nos dias de Santo António, que não seja só na bebida e comida que haja mais (ou apenas) vibração intensificada nossa, mas também ou sobretudo nas conversas (convergentes e elevativas...), nas danças e marchas, nas procissões, orações e meditações e nas criatividades artísticas, intelectuais ou de solidariedade...
                                
Um belo trono de ascensão à esfera planetária do santo, já com alguns anos, e apresentado pelo Ricardo Hogan, à rua de S. Bento, nº 281... 
Quanto ao título deste artigo, ele alude à estranha passagem de aviões que deixam rastos prolongadíssimos e que se transformam em verdadeiras nuvens e que parecem os famigerados "chemtrails... Mas de facto nestes últimos dias, apesar do calor, os rastos tem-se intensificado e quase ameaçado a luz do dia e causando mesmo pequenas refracções coloridas em nuvens...
                                                 
Daqui a nossa questão: quem manda nos céus, os santos, mestres e anjos da Providência Divina, ou os que eventualmente estão a querer alterar a Natureza, seja pela poluição dos aviões, seja pela em geo-engenharia suspeita e perigosa?
Vejamos algumas fotografias destes dias 8 e 9 e como o céu azul de 7 e 8 tem vindo a desaparecer, a partir de rastos e nuvens suspeitas, poluindo Lisboa, a qual ainda há dois dias se banhava no tal céu azul atlântico e mediterrânico que tanto nos abre ao infinito e ao bem estar e ser:
                                 
Dia 8. Formações suspeitas de nuvens e das ruas embandeiradas antoninamente 
                                       
Minutos e minutos que se mantiveram estas formas estranhas... Se nuvens fossem, levava-as o vento... 
                                     
Os jacarandás da Ribeira nem querem crer que deixem de dialogar com o céu azul e seu néctar lácteo nos presentearem... 
                                
Esqueçamos....
                              
Um Santo António e a criança, da Maria de Almeida, numa fotografia singular de fusão com a calçada típica alfacinha...
                           
Em Lisboa, à Calçada do Combro, uma montra alfarrabista devota de S. António, a Antiquária do Calhariz, de José Manuel e Catarina Rodrigues, com dois quadros de Maria de Fátima Silva...
                             
No peito e coração o Amor e o Divino, na Rosa da relação e do Mundo o Menino. 

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Manifestação pela dignidade da Mulher. "Por Todas Elas". 1-VI- 2016. Pr. do Martim Moniz.

"Por Todas Elas": Lisboa, Sol forte, almas luminosas, vontade de paz, amor, respeito...
Certamente que o advogado João das Regras defenderia a causa da Mulher...
Realizou-se no dia de 1 Junho de 2016 ao findar da tarde em Lisboa uma manifestação de valorização da dignidade da mulher e do respeito pela sua individualidade anímica e física e portanto contra todo tipo de violência que lhe seja imposta. O título ou lema escolhido foi "Todos por Elas", tendo nascido em parte como apoio a uma jovem brasileira recentemente violada por um grupo de rapazes, no Brasil, e denúncia do laxismo reinante. Estiveram presentes 200 e tal pessoas, na sua maioria jovens e mulheres, tendo havido alguns testemunhos de acontecimentos violentos passados e que deixaram as suas marcas, visíveis até nas formas emotivas ou comoventes com que se exprimiram...
A denúncia e a condenação das múltiplas formas de violência e opressão sobre a mulher, seja qual for a origem ou mesmo a justificação (desde a falta de carinho na infância,  ao egoísmo instintivo, ao ciúme, à alimentação e bebidas, etc.), deve ser cada vez mais realizada persistente e frutíferamente...
Na verdade nunca será demais realçar a importância de uma educação para a não-violência e a convivialidade fraterna e apoiá-las nas escolas e nos meios de comunicação, bem como expôr os ideais e ideias-forças da mulher considerada como manifestação ou incarnação da Divindade, da Grande Deusa, da Mãe Cósmica, das deusas e musas, ideias-forças que devem ser mais pensadas, sentidas e consciencializadas pelos jovens e homens para o bem de todos...
Lamentavelmente grande parte deles estão muito manipulados pelos jogos, pelas bebidas, pelos filmes, pelas percussões das musicas e bares com que o sistema imperialista neo-liberal mundial os seduz e enche a fim de se irem destruindo e  comportarem-se  superficial e violentamente e assim se tornarem semi-zombies...
Certamente  o maior causador da violência mundial recentemente tem sido o império norte-americano e os seus aliados ingleses e europeus, a que se tem juntado a Turquia, Israel, a  Arábia Saudita, todos eles demasiado violentos contra os que não aderem aos seus interesses, propósitos e ditames, frequentemente ditatoriais, para não dizer imperialistas ou mesmo racistas....
Esta violência, que gera sofrimento e contra-violência, é responsável pelas guerras, terrorismos e crises no Médio Oriente, África, etc, etc, e tem tido, ao contrário do que se apregoa e se faz crer pela informação tão manipulada, consequências tremendamente nefastas em todo mundo e particularmente nas mulheres, crianças e jovens.
Acabar com as guerras e os imperialismos e, portanto, com o culto da força como meio de resolver os conflitos de interesses, deve ser uma consciencialização e medida prioritária, aproveitando-se o dinheiro poupado para se desenvolver a educação e as condições de vidas das pessoas, a fim de que que haja menos pobreza, frustração e violência e logo menos tarados, menos seres sub-animais, e assim mais respeito pelas mulheres e pela sua autonomia, mais amor pelo género humano e pela Natureza, esta em tudo isto também altamente violentada...
 Está de facto tudo ligado, desde os ecosistemas ao emaranhamento planetário das mentes, e há que desenvolver as consciências, fortificar psicomorfismos avançados e espiritualizantes, educar e desabrochar mais os seres para a beleza, o bem, o universal, o amor, o sagrado, a irmandade de todos os seres e povos, culturas e religiões, o conhecimento, a sabedoria, a Unidade e Divindade...
As mulheres são elos vitais na transmissão das tradições culturais e espirituais dos povos e devem ser protegidas e apoiadas nas suas múltiplas tarefas essenciais à Humanidade quais sejam, por exemplo, as de gerarem filhos, harmonizarem os ambientes, criarem novos valores e formas, dulcificarem e orientarem pela sensibilidade, a intuição e um certo amor incondicional a própria marcha da Humanidade fazendo-a sair de influências e resquícios opressivos, feudais, machistas, coloniais e violentos e encaminhar-se para formas de convivialidade cada vez  mais libertadoras e plenificadoras no sentido do Belo, do Justo, do Verdadeiro...
As imagens da manifestação "Por Todas Elas" transmitem muito da beleza e da dignidade da mulher, os cartazes lembram e irradiam muitas das reinvidicações e direitos das mulheres e que as sociedades ou grupos populacionais ou sociais, em geral ainda muito machistas em certos níveis não querem reconhecer ou não conseguem viver, mas que há que partilhar e expandir...
Educação, educação não-violenta e dialogante, e uma visão mais profunda do ser humano, da complementaridade sagrada da mulher e do homem, que em si mesmos são corpo, alma e espírito, e que peregrinam na Terra e noutros planos subtis dentro dum plano ou ordem Cósmica, o Dharma na linguagem indiana, são então fundamentais de serem compreendidos, meditados, assimilados e desenvolvidos vivencialmente...
No fim das fotografias há um pequeno vídeo...
Ouvir e dialogar, convergir e interiorizar, afirmar e renascer
Testemunha a palavra, a alma, a intenção 
E a magia do círculo que ouve reverbera e irradia...
Feridas, cicatrizes, pensos, silenciamentos, quando se querem é almas e corpos sãos, livres, naturais...
Não haver represálias e impunidade dos que oprimem ou violam é fundamental, tanto ao nível individual como de grupos, sejam eles hordas, exércitos nacionais ou mercenários internacionais...
Belo momento do abraço curativo ou libertador ou ascensional, no centro do círculo ou Graal convergente e mágico...
Que crianças queremos nós gerar? Com que consciência profunda, amorosa, elevativa, cósmica se unem as pessoas?
Grupo central dinamizador e partilhador...
Partilhas intensas de almas luminosas...
A grande roda final, a união faz força, o círculo como forma perfeita de concentração, convergência e irradiação...
As palmas, tão utilizadas no Shintoismo para marcar presença, criar e irradiar energias, estiveram também presentes com as melhores intenções de dissiparem ignorâncias e violências, causadoras de sofrimento geral....
Irradiações luminosas no inconsciente colectivo português e planetário...
Gritos da almas, aspirações da Humanidade
Palavras que o vento deve semear nas almas e mentes...
Podiam ter sido escritas mais expressões da indignação e de libertação
Momentos finais de Namaste, de auto-fortificação...
                         
Da fragilidade e sacralidade da mulher e do homem, e do amor profundo... Jehan George Vibert...
A educação pela arte, tal como por exemplo na pintura pré-Rafaelita (aqui Burne-Jones, "o Peregrino e o Coração da Rosa") bem convinha ao mundo, a par da educação para a Religião Universal, a da Rosa do Amor, que deve florescer em cada ser. Mas a UNESCO pouco ou nada faz. Façamos e sejamos nós!
(Agradecimentos às pessoas que comentaram, mas as respostas minhas não estão a ser registadas no blog) Um grupo no Facebook formou-se do encontro-manifestação: "Por Todas Nós"... Participe...

quarta-feira, 1 de junho de 2016

1º de Junho, dia da Criança e do início das festas de S. António...

O 1º de Junho de cada ano é o Dia da Criança e, poderíamos dizer que entre nós, ele pode ser tanto associado à carta ou arcano 1º do Tarot (um livro de símbolos ocidentais bem valioso) o Mago, como ao Santo António, português e europeu, segurando o puer eternus (a criança eterna e divina) no peito, sobre o livro da sabedoria perene e as mãos que trabalham e auxiliam, numa pintura de Maria de Fátima Silva. 
                                          
E para que estes arquétipos e seres nos possam inspirar ou  intensificarem-se bem em nós, iniciemos o momento,  o dia, o mês luminosamente, isto é, criativa e sabia, amorosa e expandidamente, já que para isso os éteres da terra aquecida nos propulsionam naturalmente e ainda por cima com o nosso azul lilás céu cristalino...
Arcano I, o Mago ou o Jovem criador.
Agora que  se caminha mais apressada ou sensivelmente para a noite e o dia de S. António, por toda a Lisboa, momentos celebrados de modos conviviais semelhantes (comida, música, dança, tronos e ladainhas), ainda que cada um os sinta à sua maneira e  participe neles de acordo ora com o seu estado exteriorizado ora com o seu ser interior,  demos um pequeno contributo para as pessoas participarem melhor, isto é mais consciente,  profunda ou harmonizadoramente nesta celebração,  festival ou festa popular dos santos.
Ou ainda um matsuri, tal como se diz no Japão, onde é grande e multifacetada a tradição de festivos momentos, quando o Céu e a Terra se unem mais por obra e graça dos antigos (costumes e seres) e dos presentes os quais, pela sua fé e adesão, fazem com que tais tradições brilhem ininterruptamente, tal como a cauda do dragão na noite dos tempos, a qual escuridão, embora já seja bem iluminada pelas diversas luzes modernas, ainda assim é pouco clara, sobretudo no interior da pessoas. em grande parte devido à banalidade, superficialidade e  alienação que jornais, conversas e televisão tantas vezes causam ou modelam nas mentes e almas individuais e colectivas...
Ora S. António, embora tendo nascido em Lisboa, há já quase 900 anos, em 15 de Agosto de 1191 (no signo do Leão...) e vivido talvez 30 anos pela pátria lusa, partindo depois para Itália,  para se juntar ao patriarca e fundador da sua segunda Ordem, a Franciscana, tornando-se assim um europeu precoce, de dupla nacionalidade, foi tão grande pela sabedoria, a palavra eloquente e a mística da natureza e do menino, que se na memória colectiva até agora permanece vivo e actuante nas orações e pedidos, costumes e auras populares,  também merece a nossa atenção de aprendizagem e amor...
                               
Certamente que as melhoras formas de comunicarmos com um grande ser, chamemos-lhe um santo ou um mestre, é lembrar-nos dele, é tentarmos sintonizar e comungar, seja na adoração Divina e  manifestação dos atributos divinos na nossa vida, seja estudando as suas obras, contemplando mais atenta e amorosamente as suas imagens, invocando as suas  inspirações e auxílios, desenvolvendo as suas capacidades, em especial as da consciência expandida ou não localizada que ele manifestou por mais de uma vez, com o chamado dom da ubiquidade...
Assim  S. António certamente não deixará de nos inspirar ou secundar, tanto mais que sabemos hoje melhor que há um Campo Unificado de energia-informação unindo todos os seres no Cosmos ou, se quisermos, pelo menos neste sistema Solar onde estamos a peregrinar, estando o Sol e planetas dentro da famosa Via Láctea, via de leite puro,  outrora chamada o Caminho de Santiago no céu e por onde se acreditava que as almas desencarnadas em certos casos continuavam a peregrinar...
Pois bem, segundo lendas antigas, quando S. António morreu e se preparava para ascender aos planos espirituais (talvez pensando ir por esse mar de estrelas a fora ou a dentro) e receber o descanso que normalmente se pensa ser o destino normal dos mortos, como ainda hoje reza a santa Madre Igreja na missa dos defuntos, deparou-se-lhe o  mestre Jesus que lhe lembrou que a seara era grande e os operários poucos, pelo teria que ficar na atmosfera invisível na Terra a escutar orações e preces e a inspirar e a ajudar pessoas....
E assim se tornou S. António num mestre vivo depois de morto, continuando a trabalhar com todos os que o invocam.
Com o tempo tornou-se um especialista de casamentos e de encontrar coisas perdidas, e a sua fama é não só de Lisboa e de Pádua mas é mundial e assim vemos bem tal num grupo do Facebook fundado pela Ana Farinha,  "Caminhos de Santo António", até com grandes devotas do Líbano (como a Rania Ferik) e outros países do Médio Oriente, ou não tivesse S. António estado em Marrocos em tentativas de diálogo de fiéis de Amor, só que com os métodos ineficazes para se realizar a verdadeira conversão de todos, ao Divino neles, como um dos últimos elos mais luminosos da Tradição Espiritual Portuguesa,  Agostinho da Silva, esclarecia e insistia...
Oiçamos então tal história do encontro e conversão de S. António (à Bodhisatva, dir-se-a numa visão oriental, ou seja, de ser que se devota a manter-se em serviço na Terra até ao último ser se libertar ou salvar...) no pequeno responso popular transmontano, recolhido por Arnaldo Moriz Roseira, e publicado em 1965 num opúsculo que enviou ao etnógrafo espanhol Castilho de Lucas, e que vim a trocar com um alfarrabista amigo espanhol, donde o poder partilhá-lo neste artigo...
"Santo António se alevantou,
Suas santas mãos lavou
Na sua varinha pegou.

E o Senhor lhe perguntou
- E tu, António onde vais?
- Ó Senhor, eu ao Céu vou.

- Tu comigo não virás;
Tu na Terra ficarás;
Quantas coisas se perderem,
Quantas tu encontrarás."

Depois desta deliciosa oração, tão cândida como mágica, pede-se a graça com a varinha de certas fórmulas bem pronunciadas, tais como : "Querido, ou Divino, ou Milagroso, Santo António, fazei com que.... haja mais paz e felicidade no mundo e que os Estados mais belicosos se acalmem...
Ámen....
"Amem, Sejam". E que Santo António e os santos Anjos da Guarda nos inspirem a estarmos mais ligados Divinamente, na Unidade do corpo místico da Humanidade e do Espírito.