quinta-feira, 15 de maio de 2025

Um poema aos subtis Anjos: nestes tempos de tanto mal e sofrimento que nos inspiremos com eles...

Anjo, habitante etérico das noites de Natal,
pairando nos céus, nos tectos das igrejas
ou nos mais devotos como íntimo anjo da Guarda,
que poderei  saber eu mais da tua alegria e existência
senão que aspiro a unir-me à tua essência
e a intensificar tanto o Amor que tal se torne real?

Anjo diáfano, misterioso e subtil,
que por vezes te deixas ver na Natureza,
ou mesmo mais divinamente no olho espiritual,
como te poderemos identificar melhor:
És o nosso próprio Espírito,
o espírito que sopra quando quer
e vem de onde não se sabe,
ou és mesmo o companheiro celestial
que nos acompanha na nossa missão
e no perigo, quando podes, pões a mão?

Sorrio, confiante e avanço dia e noite,
acção e perigo, sonho e meditação,
lembrando-me de vós com frequência,
     ó Anjo da guarda, ó Anjos, subtis companheiros,
dardejando o meu Amor para Deus,
e desejando na  tão dilacerada Humanidade
que a vossa desvendação e influência
possa afastar os maus, proteger os inocentes,
e abrir-nos mais o coração ao Bem e à Divindade.

Criança, provavelmente da Palestina, invocando e dançando com os Anjos da Paz e Fraternidade...

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