sábado, 12 de dezembro de 2015

Marcha pela Justiça Climática. Lisboa, 12-12-2015


A 12 de Dezembro de 2015, no final da histórica Cimeira Climática de Paris, e esperemos que sejam implementadas algumas auto-regulações salvíficas para que a crise climática e ambiental não se torne cada vez mais destrutiva e irreversível globalmente, vários grupos de portugueses, apenas amigos ou já associados ou partidarizados, mais despertos e conscientes, mais lúcidos e abnegados, menos preguiçosos e consumistas, resolveram em uníssono com o que se passava em Paris e no mundo dar a cara, as pernas, os braços, a voz e a alma, e o tempo, pela causa da Humanidade e do Planeta, da Ecologia e do Futuro, e foi pena que fossem poucos os presentes. Mas como já diz o ditado popular: «mais vale poucos mas bons». 
Pode ser que na próxima manifestação ou marcha sejam mais almas a quererem despertar e a lutar ou sair da alienação que o Sistema que está a destruir o planeta tenta impor através dos seus muito tentáculos, chamem-se eles TTIP, Monsanto, Sygenta, BBC ou CNN, ou a Shell, ou a Blackwaters, ou ainda Morgans e outros cartéis financeiros, ou finalmente a mafia do petrodólar que tem posto o Médio Oriente a ferro e fogo, apoiada até pelas ditas ocidentais e pseudo-cristãs NATO e União Europeia.... 

Façamos um ponto final sobre a hipocrisia da USA, da Turquia, da Arábia Saudita e dos mais aliados deles, tão daninha para o planeta e para o clima...
Seguem-se imagens, homenageando as pessoas presentes e as ideias pelas quais lutam e vivem e que foram sendo partilhadas em animados diálogos ou palavras de ordem na marcha do Marquês de Pombal até ao Rossio e depois por alguns oradores diante do histórico teatro Dona Maria, tão associado a Almeida Garret, um tribuno e lutador da Liberdade que certamente teria associado o seu Logos ou Palavra se estivesse vivo, tal como fez Antero de Quental, aquando da Liga Patriótica do Norte, erguida pelos estudantes contra o humilhante Ultimatum inglês de 1891.

Da literatura, mais ou menos panfletária, distribuida durante a manifestação recebida destaque para a do Geota, "Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente", no Facebook /rioslivres ou www.geota.pt, lutando em especial pela preservação dos rios e da sua fauna e flora e contra o loby das cimenteiras e barragens e ainda a do "Vamos salvar o Jamor" (salvarjamor.net) onde se está a preparar mais uma destruição do património natural grave.
Despertar e manifestar a cidadania ecológica é fundamental para o desenvolvimento anímico individual e social e para um melhor futuro da Mãe Terra e da pluralidade infinita de seres que alberga no seu seio benigno e gracioso...

o Álvaro Fonseca e um outro professor amigo, ecologistas bem lúcidos
                                       
































































Por um Portugal Verde. Geota e a defesa dos rios e dos seus eco-sistemas: " Rios em risco. Já temos 231 grandes barragens». Em construção está a criminosa (e talvez por isso já com vários acidentes mortais profissionais) barragem do Tua que acabou com um rio livre, 20 kms da centenária e belíssima linha ferroviária do Tua, e vai destruir  os ecosistemas e a fauna da zona. Há que deter o avanço das barragens aprovadas de Alto do Tâmega, Gouvães e Fridão, utéis à EDP, Iberdola e Endesa e aos lobies cimenteiros e que iriam destruir o mítico e céltico Tâmega e as suas ninfas e deusas curativas, isto é, as suas energias saudáveis, harmonizadoras e libertadoras. Os corruptos gestores das grandes empresas, aliados a vários políticos e banqueiros, conseguiram destruir muito de Portugal, para além de roubarem imenso os portugueses. Uma tragédia...

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