Vai haver cinema à noite e iremos ver, Manuel de Oliveira, " Non ou a vã glória de mandar" sobre a história de Portugal, a ambição e imperialismo. O que irá acontecer: sair a meio do filme? Fazer uma crítica no jornal de Tomar? Trabalhar invocações e linhas de forças antigas?
O filme é razoável. Recupera a história de Portugal no seu cerne, os descobrimentos como enriquecimento cultural da Humanidade. Mas compara apenas as pesquisas cosmonauticas e as do progresso técnico e científico. Não consegue ir às descobertas espirituais.
Do cine-teatro saímos para o Castelo. Subimos o muro numa zona em que é possível, saltamos para dentro e meditámos junto à Charola. Sempre um sítio ígneo. No quarto da meditação no Vale da Figueira devo pôr algumas pedras de lá e outros ícones e começar a trabalhar mais com o Agni Yoga, o Yoga do Fogo, nomeadamente aprofundando os ensinamentos dos seus quatorze livros dados por Helena Roerich.
A cruz templária arredondada expansiva recolheu-se na de Cristo em quadrado e interiorizante. Hoje a cruz, que liga o alto e o baixo, será espirálica, ligando o interior e o exterior revelando os defeitos e manifestando as qualidades pelo Espírito da Verdade: exemplificado no ser humano por Jesus, o Cristo, vivido na harmonia com a Natureza inspirado pelo Espírito santo, e graças ao Poder Divino, universal, o Pai.
Manuel de Oliveira é algo agnóstico, pois vê ainda apenas o enigma da vida e do ser [embora anos mais tarde conversando umas duas horas com ele tenha apreciado a sua forte aspiração à experiência e certeza espiritual, que ainda não possuía), mas tem uma excelente visão estética e algumas cenas são muito bem conseguidas, e devo referir nelas o meu amigo Diogo Dória, notável actor. Mas quanto à sua argumentação ou argumento, o non deixara de o ser em Portugal e passar a não, já não capicua mas atravessado, pegado, empunhado. Non, não, negação, a serpente, força atractiva, palavra, olhar, desejo... Quando conseguiremos controlar e unificar todos estes níveis, por vezes contraditórios, e sermos verdadeiros discípulos-mestres em comunhão com o coração e o mundo espiritual?
Há-de chegar a altura. Pacientemente, não deixarei que a esperança seja vã ou inerte mas trabalharei para que ela frutifique e se exercite no dia a dia.
A Missão de Portugal. A dádiva de se ter uma língua suave e bela de cultura, em grande parte vinda do latim e do galaico-português, pela qual muito se escreveu, poetizou, dialogou, conversou ou convergiu luminosamente, mas o seu sentido maior é a de poder permitir a auto-consciência espiritual e ligação com a hierarquia dos guias, santos, mestres, anjos e Arcanjo de Portugal e finalmente Deus. O Logos, inteligência, ou Sermo, palavra, sacralizante, órfica, mágica, em acção sábia e libertadora, em oração, litanias, mantras, com seus efeitos harmonizadores, invocadores, desvendadores.
O filme é razoável. Recupera a história de Portugal no seu cerne, os descobrimentos como enriquecimento cultural da Humanidade. Mas compara apenas as pesquisas cosmonauticas e as do progresso técnico e científico. Não consegue ir às descobertas espirituais.
Do cine-teatro saímos para o Castelo. Subimos o muro numa zona em que é possível, saltamos para dentro e meditámos junto à Charola. Sempre um sítio ígneo. No quarto da meditação no Vale da Figueira devo pôr algumas pedras de lá e outros ícones e começar a trabalhar mais com o Agni Yoga, o Yoga do Fogo, nomeadamente aprofundando os ensinamentos dos seus quatorze livros dados por Helena Roerich.
A cruz templária arredondada expansiva recolheu-se na de Cristo em quadrado e interiorizante. Hoje a cruz, que liga o alto e o baixo, será espirálica, ligando o interior e o exterior revelando os defeitos e manifestando as qualidades pelo Espírito da Verdade: exemplificado no ser humano por Jesus, o Cristo, vivido na harmonia com a Natureza inspirado pelo Espírito santo, e graças ao Poder Divino, universal, o Pai.
Manuel de Oliveira é algo agnóstico, pois vê ainda apenas o enigma da vida e do ser [embora anos mais tarde conversando umas duas horas com ele tenha apreciado a sua forte aspiração à experiência e certeza espiritual, que ainda não possuía), mas tem uma excelente visão estética e algumas cenas são muito bem conseguidas, e devo referir nelas o meu amigo Diogo Dória, notável actor. Mas quanto à sua argumentação ou argumento, o non deixara de o ser em Portugal e passar a não, já não capicua mas atravessado, pegado, empunhado. Non, não, negação, a serpente, força atractiva, palavra, olhar, desejo... Quando conseguiremos controlar e unificar todos estes níveis, por vezes contraditórios, e sermos verdadeiros discípulos-mestres em comunhão com o coração e o mundo espiritual?
Há-de chegar a altura. Pacientemente, não deixarei que a esperança seja vã ou inerte mas trabalharei para que ela frutifique e se exercite no dia a dia.
A Missão de Portugal. A dádiva de se ter uma língua suave e bela de cultura, em grande parte vinda do latim e do galaico-português, pela qual muito se escreveu, poetizou, dialogou, conversou ou convergiu luminosamente, mas o seu sentido maior é a de poder permitir a auto-consciência espiritual e ligação com a hierarquia dos guias, santos, mestres, anjos e Arcanjo de Portugal e finalmente Deus. O Logos, inteligência, ou Sermo, palavra, sacralizante, órfica, mágica, em acção sábia e libertadora, em oração, litanias, mantras, com seus efeitos harmonizadores, invocadores, desvendadores.
Seres mais clarividentes, eis agora e sempre a questão e tarefa. O que implica uma maior sublimação e concentração das energias e capacidades de que normalmente dispomos. As obrigações familiares e profissionais [e agora as redes sociais] são o maior obstáculo a uma intensificação mais forte do trabalho vertical, ainda que as possamos realizar com bastante amor e consciência espiritual. Devemos pois controlá-las, cerceá-las das suas tendências absorventes e sabermos elevar-nos mais vezes ou com mais intensidade à nossa consciência espiritual, ou seja, irmos erguendo a serpente e o graal,o que se faz em geral pelo esforço, a oração, a meditação.
Seja pois a nossa demanda irradiar como o sol radioso, sem nos deixar ensombrar pelas nuvens temporárias, obstáculos, doenças, desilusões, alienações.
Brilhe a estrela do espírito em nós.
Sábado de manhã.
Acordar cedo. E fazê-lo com uma visão no olho espiritual alargada ----~~~~~ de chamas.... Penso que a falha entre os planos espirituais e materiais é menor aqui no campo. A terra e o céu estão mais unidos nas aldeias do que nas cidades. Como se a transição entre o plano subtil e o físico fosse mais harmoniosa e suave e pudéssemos conservar a consciência da descida dos planos espirituais para o físico.
Mas a visão do fogo ao acordar pode ter sido por ter estado de noite dentro do recinto amuralhado da cerca do castelo de Tomar, um local cheio de fogo sagrado invisível, que se manifestou ainda no meu olho espiritual de manhã. O convento e castelo de Tomar é um local de fogo e de iniciação...
Seja pois a nossa demanda irradiar como o sol radioso, sem nos deixar ensombrar pelas nuvens temporárias, obstáculos, doenças, desilusões, alienações.
Brilhe a estrela do espírito em nós.
Sábado de manhã.
Acordar cedo. E fazê-lo com uma visão no olho espiritual alargada ----~~~~~ de chamas.... Penso que a falha entre os planos espirituais e materiais é menor aqui no campo. A terra e o céu estão mais unidos nas aldeias do que nas cidades. Como se a transição entre o plano subtil e o físico fosse mais harmoniosa e suave e pudéssemos conservar a consciência da descida dos planos espirituais para o físico.
Mas a visão do fogo ao acordar pode ter sido por ter estado de noite dentro do recinto amuralhado da cerca do castelo de Tomar, um local cheio de fogo sagrado invisível, que se manifestou ainda no meu olho espiritual de manhã. O convento e castelo de Tomar é um local de fogo e de iniciação...
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