sábado, 7 de dezembro de 2024

Ícones esculpidos da Divindade Feminina, ou da Mulher como incarnação Divina, ou da seidade e energia divina feminina.

 Esculturas sagradas da Mulher como incarnação Divina,  manifestação do Princípio Feminino Divino, a grande Deusa na antiguidade, apoiando-se ou brotando da concha do Oceano (samudra), de Vishnu Narayana, a Divindade primordial na tradição indiana, Sanata Dharma.

 Da tradição antiquíssima indiana, a Shakti devi, Maa, a Deusa Mãe Terra, em argila-pedra...
Da tradição portuguesa e ibérica, a rainha Santa Isabel e a sua irradiação ou partilha das rosas da alma, pelo amor, a compaixão, a fraternidade, a criatividade e o culto fraterno e multipolar do Espírito Santo.
     Do Egipto milenário e perene, Ísis, protectora do Conhecimento e do filho Divino, e que chegou a ser cultuada em Lisboa.
O culto de Maria, Nossa Dona, foi levado pelos portugueses até ao Oriente e foi bem aceite pois já haviam muitas deusas, pois a Shakti era adorada interna e externamente... Ave Maria, Ave Mater, Om Shakti Om!

Pelos longos cabelos de Shri Lakshmi ecoam as litanias divinas, como as dos sargaços ondulando maviosamente nas águas e que o nosso Leonardo Coimbra tão bem soube cantar, no seu livro Adoração, um hino à Divindade na mulher sagrada e sacralizadora, tão próximo e dentro dele através de, e na, sua mulher...
Lakshmi abençoa milhões de indianos que encontram nela a face divina deles e a cultuam como a energia da Divindade suprema, doadora ou inspiradora da beleza, fidelidade, prosperidade..

Coimbra, nas margens do rio Mondego, sacralizou a rainha Isabel, Is-abel, santificada pelas diplomacias e milagres de cura que a fé dos seus devotos operou  tanto da matéria prima em decomposição do seu corpo como do brilho do seu espírito inspirador e terapeuta.

Kuan Yin, uma das deidades do Budismo, numa imagem da tradição Tibetana,  talvez próxima das que o Padre António de Andrade viu em Chaparangue em 1624 e pensou ser um vestígio da revelação do Cristianismo, embora esta não tenha um menino ao colo e, bem concentrada, poderosa, segure o vaso do elixir da imortalidade numa das mãos, e tendo o rosário (mala) com caveiras, e a energia da sua cabeça, cabelos e ara, centralizada numa coroa com simbologia ascensional... Ao alto, pela compaixão forte e firme...
           Ísis, is-is, Ihs, Iao, sons sibilantes, tal como Shri, singrando na música das partículas e esferas, pelos ouvidos físicos e subtis...
 Harmoniza-te, medita, ora, persevera e intensifica a ligação entre o Céu e a Terra, o mundo espiritual e o humano. com o Ihs do Logos, na Luz divina, e o fogo Agni, Ignis, no coração.
 
      Abre-te mais à luz do Amor e Logos, aspira a ela, flui nela, comunga nela....

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