Os Anjos são em geral representados com asas em quase todas as tradições planetárias mas tal não aconteceu na cristã que no seu início herdou a ideia dos anjos sem asas, tal como surgem no Antigo Testamento e assim nas primeiras representações da arte paleo-cristã e nas catacumbas eles surgem como jovens mancebos. É possível que tenha havido também uma vontade de demarcação dos deuses, ou daimons, ou espíritos celestiais do Paganismo, que eram alados, e que rapidamente foram considerados infernais. Pobre do filósofo Sócrates, que escutava ou falava com o seu daimon, voz da consciência, génio ou anjo, tal como Plutarco e Apuleio e outros se interrogaram e desenvolveram posteriormente, numa questão mistérica que ainda hoje não está clarificada.
Será a partir do séc. IV, provavelmente por o Paganismo estar praticamente vencido, que as asas passam a ser crescentemente a característica formal dos Anjos, embora ao longo dos séculos encontremos representações sem asas, despidos delas, seja por simplificação e questões de espaço seja por outras razões ou intencionalidades dos artistas ou dos mandatários.
Nestes casos passam os seus atributos de elevação, subtileza e protecção, tão evidenciados pelas asas, para outros aspectos ou símbolos que devemos então discernir, contemplar e com eles aprender e nos elevar. Os anjos apontam para seres e estados de consciência mais sensíveis, mais espirituais e portanto estimulam-nos a sintonizar, alinhar e comungar com certas qualidades do espírito e do Divino, e com eles.
Este Anjo, na igreja-capela do santuário de N. Senhora do Pilar, qual coluna ou eixo do mundo, dentro do recinto sagrado imemorialmente (com um castro muito próximo) que é o topo do monte granítico onde se ergue o Castelo de Póvoa de Lanhoso, ao estar perto da bandeira de Portugal pode não só aproximar-nos deles como estimular-nos à nossa ligação ao Arcanjo de Portugal, ao Divino, ao Bem, ao Amor, em Portugal e no Mundo, aqui sem dúvida tendo um seu pilar e eixo, um axis mundi...
E assim, pela nossa aspiração e devoção, em espiral, tal como indica o seu tocheiro luminoso, poderemos desabrochar as energias ígneas amorosas do íntimo da alma espiritual para o para o alto e o divino em nós e logo para ambiente e Portugal.
Os Anjos portadores de fachos ou tochas, para além de na época (ou actualmente em certos casos com electricidade) serem utilizados para dar luz ao templo e às pessoas com velas (que podiam até ser oferecidas como graças desejadas ou obtidas), simbolizam além da nossa dimensão subtil ígnea, sobretudo quando empunham a cornucópia espiralada, que a abundância da vida, ou as forças pródigas da Natureza, tem o fim último de dar luz, ou mesmo arder e sacrificar-se pela fonte da Luz, a Divindade. Mas também nos lembram no dia a dia que não estamos sós e que os santos, mestres e anjos procuram inspirar, iluminar e apoiar os nossos esforços espirituais.
Quando entramos num templo, quando na nossa casa nos tornamos templos, quando construimos invisivelmente e adoramos no templo divino interno, ao quereremos cultuar Deus, comungar com o Anjo ou orar pelo bem de alguém e da Humanidade, devemos acender ou intensificar a Luz do Amor Divino, na qual os Anjos, melhor que nós, ardem, conhecem, desfrutam e partilham. Aum, Amen...
Esta luz amorosa é não só psíquica ou anímica, dos nossos sentimentos, pensamentos e intenções e, portanto, energia subtil quase imperceptível que emana de nós, mas também fogo que arde dentro de nós, e nomeadamente nos centros de força denominados chakras na tradição indiana que frequentemente surgem parcialmente assinalados na simbólica artística cristã, em especial na testa, coração e ventre.
Ora nos corpos visíveis e invisíveis destes Anjos tocheiros dois centros de força surgem assinalados: a concha ou vieira da geração e da regeneração, sobre o centro do ventre, sede ou depósito de energias psico-físicas mais terrenas e de força e, à altura do coração, um colar com um berloque em forma da pinha da imortalidade, sugerindo-nos que os laços de amizade e de amor podem servir para a destilação maior da consciência imortalizante ou seja, que pela amizade, compaixão e amor certos laços ascensionais se podem criar, certas realizações se podem alcançar, na vida terrena e que poderão estender no mundo espiritual.
Não iremos aqui filosofar sobre a ideia antiga da imortalidade condicional, que por exemplo Fernando Pessoa admitiu quando leu a obra de John Robertson sobre ela, nem do papel da saudade-aspiração na reconquista da ligação ao mundo espiritual e a Deus, mas apenas aludiremos a que a aspiração ao Amor divino e à Divindade e à Unidade é o melhor fogo para o destilar do elixir da imortalidade, o desabrochar do corpo espiritual consciencializado e unificado, no qual os anjos vivem tentando inspirarem-nos e apoiarem-nos nos momentos seja mais difíceis seja mais luminosos, presencialmente ou por correntes divinas...
A cor de rosa da coração, o ar puro e inocente do anjo, devem inspirar-nos a renascermos sempre na nossa caminhada de auto-realização espiritual. E o tufo de cabelos ao centro-alto da testa, qual crista de galo crístico reluzindo ao Sol, pode ser também visto como um sinal de ligação ao alto, ao Divino e de alongamento da percepção subtil e espiritual ...
Erga então perseverantemente ao longo do dia a cornucópia espirálica ou irradiante dos seus centros, capacidades e dons para o Divino e para a Humanidade, numa comunhão de Luz e Amor, harmonia e felicidade, na qual os Anjos vivem e que na Humanidade desejam implementar, sugerir, intensificar, dar a beber...
Confiantemente, não se deixando prender ou enlear em tantos grupos e seitas, assembleias e igrejas, cabalices e esoterices, morra e renasça, sofra e purifique-se, interiorize-se e realize-se, abnegue-se e ame e religue-se mais à musica das esferas, ao campo unificado de eneria consciência, aos antepassados, aos Anjos, aos Santos e Santas, aos Mestres, à Divindade...
E se, ou quando, estiver no alto do grande afloramento granítico do castro, castelo e igreja de Póvoa de Lanhoso expanda a sua consciência com vista quase infinita e comungue com os mundos e seres espirituais...
Este Anjo, na igreja-capela do santuário de N. Senhora do Pilar, qual coluna ou eixo do mundo, dentro do recinto sagrado imemorialmente (com um castro muito próximo) que é o topo do monte granítico onde se ergue o Castelo de Póvoa de Lanhoso, ao estar perto da bandeira de Portugal pode não só aproximar-nos deles como estimular-nos à nossa ligação ao Arcanjo de Portugal, ao Divino, ao Bem, ao Amor, em Portugal e no Mundo, aqui sem dúvida tendo um seu pilar e eixo, um axis mundi...
E assim, pela nossa aspiração e devoção, em espiral, tal como indica o seu tocheiro luminoso, poderemos desabrochar as energias ígneas amorosas do íntimo da alma espiritual para o para o alto e o divino em nós e logo para ambiente e Portugal.
Os Anjos portadores de fachos ou tochas, para além de na época (ou actualmente em certos casos com electricidade) serem utilizados para dar luz ao templo e às pessoas com velas (que podiam até ser oferecidas como graças desejadas ou obtidas), simbolizam além da nossa dimensão subtil ígnea, sobretudo quando empunham a cornucópia espiralada, que a abundância da vida, ou as forças pródigas da Natureza, tem o fim último de dar luz, ou mesmo arder e sacrificar-se pela fonte da Luz, a Divindade. Mas também nos lembram no dia a dia que não estamos sós e que os santos, mestres e anjos procuram inspirar, iluminar e apoiar os nossos esforços espirituais.
Quando entramos num templo, quando na nossa casa nos tornamos templos, quando construimos invisivelmente e adoramos no templo divino interno, ao quereremos cultuar Deus, comungar com o Anjo ou orar pelo bem de alguém e da Humanidade, devemos acender ou intensificar a Luz do Amor Divino, na qual os Anjos, melhor que nós, ardem, conhecem, desfrutam e partilham. Aum, Amen...
Esta luz amorosa é não só psíquica ou anímica, dos nossos sentimentos, pensamentos e intenções e, portanto, energia subtil quase imperceptível que emana de nós, mas também fogo que arde dentro de nós, e nomeadamente nos centros de força denominados chakras na tradição indiana que frequentemente surgem parcialmente assinalados na simbólica artística cristã, em especial na testa, coração e ventre.
Ora nos corpos visíveis e invisíveis destes Anjos tocheiros dois centros de força surgem assinalados: a concha ou vieira da geração e da regeneração, sobre o centro do ventre, sede ou depósito de energias psico-físicas mais terrenas e de força e, à altura do coração, um colar com um berloque em forma da pinha da imortalidade, sugerindo-nos que os laços de amizade e de amor podem servir para a destilação maior da consciência imortalizante ou seja, que pela amizade, compaixão e amor certos laços ascensionais se podem criar, certas realizações se podem alcançar, na vida terrena e que poderão estender no mundo espiritual.
Não iremos aqui filosofar sobre a ideia antiga da imortalidade condicional, que por exemplo Fernando Pessoa admitiu quando leu a obra de John Robertson sobre ela, nem do papel da saudade-aspiração na reconquista da ligação ao mundo espiritual e a Deus, mas apenas aludiremos a que a aspiração ao Amor divino e à Divindade e à Unidade é o melhor fogo para o destilar do elixir da imortalidade, o desabrochar do corpo espiritual consciencializado e unificado, no qual os anjos vivem tentando inspirarem-nos e apoiarem-nos nos momentos seja mais difíceis seja mais luminosos, presencialmente ou por correntes divinas...
A cor de rosa da coração, o ar puro e inocente do anjo, devem inspirar-nos a renascermos sempre na nossa caminhada de auto-realização espiritual. E o tufo de cabelos ao centro-alto da testa, qual crista de galo crístico reluzindo ao Sol, pode ser também visto como um sinal de ligação ao alto, ao Divino e de alongamento da percepção subtil e espiritual ...
Erga então perseverantemente ao longo do dia a cornucópia espirálica ou irradiante dos seus centros, capacidades e dons para o Divino e para a Humanidade, numa comunhão de Luz e Amor, harmonia e felicidade, na qual os Anjos vivem e que na Humanidade desejam implementar, sugerir, intensificar, dar a beber...
Confiantemente, não se deixando prender ou enlear em tantos grupos e seitas, assembleias e igrejas, cabalices e esoterices, morra e renasça, sofra e purifique-se, interiorize-se e realize-se, abnegue-se e ame e religue-se mais à musica das esferas, ao campo unificado de eneria consciência, aos antepassados, aos Anjos, aos Santos e Santas, aos Mestres, à Divindade...
E se, ou quando, estiver no alto do grande afloramento granítico do castro, castelo e igreja de Póvoa de Lanhoso expanda a sua consciência com vista quase infinita e comungue com os mundos e seres espirituais...
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