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| Um poema, e agora adornado pela pintura crística de Hilma Af Klint... |
A poesia e oração é como seta ardente
que rasga as nuvens obscurecedoras
e abre-nos ao espaço da luz do Sol.
Vem tu, ó Ser Primordial,
que rasga as nuvens obscurecedoras
e abre-nos ao espaço da luz do Sol.
Vem tu, ó Ser Primordial,
Absoluto sem nome, ou de mil sons,
tinge a nossa alma da Tua essência,
para libertar-nos das ilusões do mundo.
para libertar-nos das ilusões do mundo.
Que alma lúcida se plenifica só na vida egoísta,
Que sofrimento, se limitados só a ela, sem Ti?
Não, não nos desculpemos mais.
Que a justiça ou karma caia sobre nós:
aspiremos, lutemos e saibamos unir-nos mais a Ti,
ou então purifiquemo-nos nas consequências.
Desejos e envolvimentos constantes no mundo,
quem mantém a alma noiva da Divindade?
Cruzo dias e noites, ruas e campos,
tremendo no seio do ar e do sangue,
ou então purifiquemo-nos nas consequências.
Desejos e envolvimentos constantes no mundo,
quem mantém a alma noiva da Divindade?
Cruzo dias e noites, ruas e campos,
tremendo no seio do ar e do sangue,
entre mil opiniões e redes em conflito,
e em poucas escuto os ecos da Verdade.
Quem conseguirá harmonizar-se,
quem conhecerá a Vida libertadora,
senão as almas perseverantes,
ungidas na fraterna multipolaridade,
os corações aspirando à bênção Divina?

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