Nestes tempos, em que muita gente se interroga até onde irá a ganância de poder opressivo da oligarquia globalista e dos impérios norte-americanos e sionistas, ou seja, se o catavento do Donald Trump, impulsionado por certos grupos de pressão, atrever-se-á irresponsavelmente a atacar o Irão, tal como alguns dos melhores comentadores políticos receiam, será talvez o mais indicado confiarmos nas forças do Bem e da Divindade e, pelas nossas meditações e palavras, emanarmos as melhores energias para o planeta e os intervenientes mais decisivos e seus aliados. E sintonizarmos com a sabedoria e coragem perene dos iranianos.
Em verdade, a tradição cultural do Irão é assombrosa, imensa e está viva nos milhões dos seus habitantes, como eu constatei há uns anos quando fui convidado a pronunciar algumas conferências sobre a poesia e espiritualidade persa, e até as suas relações com a que se desenvolveu em Portugal e na expansão portuguesa no Oriente.
Nesses quarenta dias de peregrinação por cidades e universidades, mesquitas e centros, pessoas e sábios, trabalhei com algumas pessoas na tradução de textos de Hafiz e Saadi, e partilhei até já alguns frutos neste blogue. Uma história do Gulistão, que já tinha apresentado, é tão curiosa e actual que a transmito noutra versão, para não perdermos a esperança de que a impunidade criminosa não vencerá e que os dirigentes injustos podem ser reeducados, detidos, castigados. Oiçamos então o grande Saadi, nascido em Chiraz provavelmente em 1213, e a voz da sabedoria da grande Alma Persa, agora a ser ameaçada perigosamente.
Em verdade, a tradição cultural do Irão é assombrosa, imensa e está viva nos milhões dos seus habitantes, como eu constatei há uns anos quando fui convidado a pronunciar algumas conferências sobre a poesia e espiritualidade persa, e até as suas relações com a que se desenvolveu em Portugal e na expansão portuguesa no Oriente.
Nesses quarenta dias de peregrinação por cidades e universidades, mesquitas e centros, pessoas e sábios, trabalhei com algumas pessoas na tradução de textos de Hafiz e Saadi, e partilhei até já alguns frutos neste blogue. Uma história do Gulistão, que já tinha apresentado, é tão curiosa e actual que a transmito noutra versão, para não perdermos a esperança de que a impunidade criminosa não vencerá e que os dirigentes injustos podem ser reeducados, detidos, castigados. Oiçamos então o grande Saadi, nascido em Chiraz provavelmente em 1213, e a voz da sabedoria da grande Alma Persa, agora a ser ameaçada perigosamente.
«Um dervishe, cujas orações eram respondidas ou abençoadas, apareceu em Bagdade e Hejjaj ibn Yusuf [661-714, famoso general e governador da dinastia Umaiade], foi informado e resolveu chamá-lo e dizer-lhe:
“ - Pronuncia uma boa oração por mim” [ou, Abençoa-me com um boa oração]".
O dervishe não demorou a responder-lhe: “- Ó Deus, toma-lhe a sua vida”.
Al-Hejjaj ibn Yusuf, muito admirado, exclamou: “- Por amor de Deus, que tipo de oração é essa?”
O dervishe retorquiu:”- É uma boa oração para ti e para todos os que te estão sujeitos”...
“ - Pronuncia uma boa oração por mim” [ou, Abençoa-me com um boa oração]".
O dervishe não demorou a responder-lhe: “- Ó Deus, toma-lhe a sua vida”.
Al-Hejjaj ibn Yusuf, muito admirado, exclamou: “- Por amor de Deus, que tipo de oração é essa?”
O dervishe retorquiu:”- É uma boa oração para ti e para todos os que te estão sujeitos”...
Ó poderoso atormentador dos mais fracos,
Até quando continuarás a comportar-te assim?
Qual é a utilidade do teu governo?
Já que causas sofrimento às pessoas, é melhor que morras.»
Até quando continuarás a comportar-te assim?
Qual é a utilidade do teu governo?
Já que causas sofrimento às pessoas, é melhor que morras.»
A lição ou moral da história é simples: a conversão, demissão ou mesmo o desaparecimento dum dirigente mau, cruel, diabólico pode ser pedido ou orado à Providência divina, e aos seus agentes ou intermediários, sejam os santos e santas, os mestres, os anjos e arcanjos, para que se realize para o bem de todos (faça-se a Vossa vontade) e mesmo dele, que não incorrerá assim em mais consequência negativas, ou karma.
Possam os povos, e no caso concreto os iranianos e os das regiões limítrofes, não serem sacrificados à hubris imperialista anti-iraniana e escaparem da inveja, da opressão e da guerra.
Possam a multipolaridade e o direito à auto-determinação democrática não serem destroçados pela ganância autoritária da oligarquia globalista, liderada pelos USA, União Europeia, Reino Unido, Israel e NATO.
Triunfem o discernimento, a justiça, a fraternidade e a paz na Humanidade e na Terra Mãe, que merece mais agricultura e alimentação biológica do que bombas e ruínas de cimento.
Floresça a Primavera em paz e Amor!
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