No meio dum caderno diário de bolso de 76 páginas escrito em 2010 na serra da Estrela e numa peregrinação ao rio Douro encontrei quatro poemas. Passo a transcrever um deles, o segundo, escrito já de Caldas do Moledo, na margem do tão divino rio Douro:
ligando o Céu e a Terra sempre.
Humanos dedicados à Divindade
amando o Universo no eterno presente.
Fundações da coluna vertebral
encostadas às grandes árvores.
Ouvidos captando os piscos e o infinito,
o nosso coração flamejante e bendito.
Rasgar os véus das limitações e medos,
desabrochar mais plenamente o espírito.
Seres criadores, fortes em grupos irradiantes,
capazes de arderem no Amor Divino.
Criar, regenerar, ousar, elevar e ser
eis uma regra e escada por onde ascender
dentro e fora, na aura e no coração
flamejar e comungar com brisas e almas,
ser a palavra Divina, Amor Sabedoria em acção.
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