quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Breve apresentação dos livros de Pedro Teixeira da Mota, dados à luz nas Publicações Maitreya.

Alguns dos meus livros: os editados pelas Publicações Maitreya e um em edição privada: 

                                               

       ASTAVAKRA GITA- O Cântico da Consciência Suprema.

A Colecção “Luz do Oriente” quer trazer aos leitores da língua portuguesa tanto textos clássicos como ensaios ligados à tradição religiosa, filosófica e metafísica do Oriente e em especial da Índia.
A Astavakra Gita, a que demos o subtítulo de Cântico da Consciência Suprema, obra anónima indiana da tradição Advaita Vedanta, é um ensinamento profundo de grande força iluminadora sobre a essência do Espírito, do Homem e do Universo, comparável em certos aspectos aos tratados de Shankara, na desvendação da Consciência, individual e do Ser Primordial, e da sua relação.
Este clássico da literatura espiritual, traduzido pela primeira vez do sãoscrito para o português pelo Dr. Pedro Teixeira da Mota, um conhecedor das vias de realização indianas, e em particular do Yoga Vedanta e da meditação, que aliás tem compartilhado ao longo dos anos, está enriquecido pela introdução, notas, comentários, posfácio e um glossário dos vocábulos e conceitos sãoscritos mais importantes utilizados.
Numa época de síntese de conhecimentos e de redescoberta da Unidade subjacente às várias religiões e tradições espirituais, só podemos congratular-nos por passarmos a ter acesso a um texto de grande força libertadora e de abertura à não dualidade, um daqueles que, segundo a expressão tradicional, quem o assimilar não provará a morte, ou seja, estará mais identificado ao espírito imortal...
Possa a presente obra contribuir  para dissipar as trevas da ignorância, dos preconceitos, manipulações e excepcionalismos, revelando e fortalecendo a Unidade de todos os seres, povos e tradições, para que surja um convivium mais justo, luminoso e universal, propício ao Conhecimento e Realização da Consciência Divina numa Humanidade fraterna e sábia.

                                 MODO DE ORAR A DEUS

Tradução de Álvaro Pereira Mendes e Pedro Teixeira da Mota, que a contextualiza e anota.
Título original: Modus Orandi Deum. 1ª edição em 1524, acrescentada em 1525, impressas ambas por Ioannes Froben em Basileia.
Entre o Céu e a Terra ergue-se, no fogo da oração intensa, a alma que se liga ao espírito, aos anjos, às santas e santos, ou que aspira ao bem, ao amor, à verdade e, sobretudo, à Divindade.
Erasmo, o mais sábio dos estudiosos das primeiras décadas do séc. XVI, foi convidado pelo espírito do tempo, tal como Jesus e outros grandes seres foram, a aprofundar a sabedoria perene e os ensinamentos de Jesus, e  a valorizar a ética viva, o livre-arbítrio, a comunhão mística da Humanidade, os modos de oração e meditação.
O que emanando da Ideia e Palavra eterna se pronunciou na sua fina boca chega-nos hoje às mãos e almas, numa tradução fiel de Álvaro Pereira Mendes e Pedro Teixeira da Mota, enriquecida por valiosas anotações, bibliografia e uma biografia do suave pedagogo da piedade douta e da união da sabedoria pagã com a cristã, o impulsionador da vida criativa, independente e solidária.
Passados 500 anos, em que o nome de Erasmo não pereceu antes pelo contrário é o santo protector da dinâmica estudantil da Europa, esta obra, lúcida nas críticas aos costumes e mentalidades, e luminosa no discernimento e nas revelações, é um colóquio acerca da religação  espiritual e divina, transmitida por Jesus à Samaritana, que lhe deu água a beber, a Maria Madalena, a mais amada, e aos Discípulos, que o acompanharam no seu curto e trágico percurso, e constitui uma valiosa aproximação à essência e dinâmica  do Cristianismo, a que Erasmo chamava a philosophia Christi.

                                   

                                          DA ALMA AO ESPÍRITO

Com a idade, a alma ou psique de cada um, o mar imenso de milhões de partículas e ondas que formam o conjunto das suas tendências e emoções, sentimentos e pensamentos, vai-se caracterizando e definindo e, ao fortificar as suas ligações com o Espírito, com a Centelha Divina e individualidade íntima, torna-se uma alma já não meramente animal ou racional, mas também e primacialmente estética e ética, ecológica e compassiva, sábia e espiritual, aberta ao Cosmos e aos seus seres, com os sentidos espirituais e o discernimento mais despertos e lucida e libertadoramente actuantes.
A tal passagem peregrinante se chama o Caminho que se vai fazendo e este livro, dividido em trinta e três capítulos ou ensaios,
testemunha essencialmente tal demanda, em alguns aspectos, com meditações e reflexões, intuições e desvendamentos partilhados com o objectivo de inpirarem outras almas no Caminho a compreender melhor os sentidos da Vida, a conhecer alguns ensinamentos e realizações tradicionais e a receber ou a despertar mais a Luz, o Amor e o Poder nas suas peregrinações ou vidas. 

Pode ouvir alguns dos capítulos lidos e levemente parafraseados no canal: https://www.youtube.com/@petrustella

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