Alguns dos meus livros: os editados pelas Publicações Maitreya e um em edição privada:
ASTAVAKRA GITA- O Cântico da Consciência Suprema.
A
Colecção “Luz do Oriente” quer trazer aos leitores da língua
portuguesa tanto textos clássicos como ensaios ligados à tradição
religiosa, filosófica e metafísica do Oriente e em especial da
Índia.
A Astavakra Gita, a que demos o subtítulo de Cântico
da Consciência Suprema, obra anónima indiana da tradição Advaita
Vedanta, é um ensinamento profundo de grande força iluminadora
sobre a essência do Espírito, do Homem e do Universo, comparável em certos aspectos aos tratados de Shankara, na desvendação da Consciência, individual e do Ser
Primordial, e da sua relação.
Este clássico da literatura espiritual, traduzido
pela primeira vez do sãoscrito para o português pelo Dr. Pedro
Teixeira da Mota, um conhecedor das vias de realização indianas, e
em particular do Yoga Vedanta e da meditação, que aliás tem
compartilhado ao longo dos anos, está enriquecido pela introdução,
notas, comentários, posfácio e um glossário dos vocábulos e
conceitos sãoscritos mais importantes utilizados.
Numa época de
síntese de conhecimentos e de redescoberta da Unidade subjacente às
várias religiões e tradições espirituais, só podemos
congratular-nos por passarmos a ter acesso a um texto de grande força
libertadora e de abertura à não dualidade, um daqueles que, segundo a expressão
tradicional, quem o assimilar não provará a morte, ou seja, estará mais identificado ao espírito imortal...
Possa a
presente obra contribuir para dissipar as trevas da ignorância,
dos preconceitos, manipulações e excepcionalismos, revelando e fortalecendo a Unidade
de todos os seres, povos e tradições, para que surja um convivium
mais justo, luminoso e universal, propício ao Conhecimento e
Realização da Consciência Divina numa Humanidade fraterna e sábia.
MODO DE ORAR A DEUS
Tradução
de Álvaro Pereira Mendes e Pedro Teixeira da Mota, que a
contextualiza e anota.
Título original: Modus Orandi Deum. 1ª
edição em 1524, acrescentada em 1525, impressas ambas por Ioannes Froben em
Basileia.
Entre o Céu e a Terra ergue-se, no fogo da oração
intensa, a alma que se liga ao espírito, aos anjos, às santas e santos, ou que aspira ao bem, ao amor, à verdade e, sobretudo, à Divindade.
Erasmo, o mais sábio dos estudiosos das primeiras décadas
do séc. XVI, foi convidado pelo espírito do tempo, tal como Jesus e outros grandes seres foram, a aprofundar a sabedoria perene e os ensinamentos de Jesus, e a valorizar a ética viva, o livre-arbítrio, a comunhão mística da
Humanidade, os modos de oração e meditação.
O que emanando da
Ideia e Palavra eterna se pronunciou na sua fina boca chega-nos hoje
às mãos e almas, numa tradução fiel de Álvaro Pereira Mendes e
Pedro Teixeira da Mota, enriquecida por valiosas anotações, bibliografia e uma
biografia do suave pedagogo da piedade douta e da união da sabedoria
pagã com a cristã, o impulsionador da vida criativa, independente e
solidária.
Passados 500 anos, em que o nome de Erasmo não
pereceu antes pelo contrário é o santo protector da dinâmica
estudantil da Europa, esta obra, lúcida nas críticas aos costumes e
mentalidades, e luminosa no discernimento e nas revelações, é um
colóquio acerca da religação espiritual e divina, transmitida por Jesus à Samaritana, que lhe deu água a beber, a Maria Madalena, a mais amada, e aos Discípulos, que o acompanharam no seu curto e trágico percurso, e
constitui uma valiosa aproximação à essência e dinâmica do Cristianismo, a que Erasmo chamava a philosophia Christi.
DA ALMA AO ESPÍRITO
Com
a idade, a alma ou psique de cada um, o mar imenso de milhões de
partículas e ondas que formam o conjunto das suas tendências e
emoções, sentimentos e pensamentos, vai-se caracterizando e
definindo e, ao fortificar as suas ligações com o Espírito, com a
Centelha Divina e individualidade íntima, torna-se uma alma já não
meramente animal ou racional, mas também e primacialmente estética
e ética, ecológica e compassiva, sábia e espiritual, aberta ao
Cosmos e aos seus seres, com os sentidos espirituais e o
discernimento mais despertos e lucida e libertadoramente actuantes.
A tal passagem peregrinante se chama o Caminho
que se vai fazendo e este livro, dividido em trinta e três capítulos ou ensaios, testemunha essencialmente tal demanda, em alguns aspectos, com
meditações e reflexões, intuições e desvendamentos partilhados
com o objectivo de inpirarem outras almas no Caminho a
compreender melhor os sentidos da Vida, a conhecer alguns
ensinamentos e realizações tradicionais e a receber ou a despertar mais a Luz, o
Amor e o Poder nas suas peregrinações ou vidas.
Pode ouvir alguns dos capítulos lidos e levemente parafraseados no canal: https://www.youtube.com/@petrustella
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