Oh mar de Portugal
Oh pedras das orlas oceânicas
Oh espuma ligeira e fresca
Oh voo das aves sob o tecto da nuvens
Oh cristas das ondulações leves ou agitadas
Oh éter que penetras o ar a dentro.
E tu, oh presença oculta e infinita
e tu ser interno escondido no meu peito,
Oh olho espiritual, oh visão do Eu.
Não clamo por ninguém,
as pessoas tem de ser a sós,
nem amigos ou amigas,
nem mestres ou discípulos.
É a sós que enfrentamos as marés baixas
e encontramos a força para levar o corpo adiante.
Oh pedras das orlas oceânicas
Oh espuma ligeira e fresca
Oh voo das aves sob o tecto da nuvens
Oh cristas das ondulações leves ou agitadas
Oh éter que penetras o ar a dentro.
E tu, oh presença oculta e infinita
e tu ser interno escondido no meu peito,
Oh olho espiritual, oh visão do Eu.
Não clamo por ninguém,
as pessoas tem de ser a sós,
nem amigos ou amigas,
nem mestres ou discípulos.
É a sós que enfrentamos as marés baixas
e encontramos a força para levar o corpo adiante.
~~~~~~
A Viajem como Demanda Espiritual.
Findando o dia, emergindo dos espinhos dos olhos,
O cérebro lúcido pede remanso da dor.
Acostar-me-ei ao molhe da água verde,
onde os sargaços me acariciarão nos sonhos.
Quererei passar pelas águas baças,
Atingir as margens onde se ergue a montanha,
E rasgar véus, ignorâncias, medos
E conscientemente voar no céu alto.
Cessaram os desgastes do dia.
Outrora, as almas rezavam.
Hoje, minha alma sairá do corpo,
Livre de emoções e sentimentos.
Mas antes desprender-me-ei do futuro,
Concentrar-me-ei aqui no presente,
Totalmente feliz e aceitando-me direito,
Cumprimentando vivos e mortos,
Recebendo das renúncias, as inspirações.
Anseios pelos mestres e Deus,
Haverá sempre nos outeiros dos seres.
Caber-nos-á aguardar com calma
Que a alma cresça e frutifique.
Assim vamos caminhando e viajando,
dando Graças a Deus e à Tradição.
Se renego os lugares e seu imobilismo,
as obstructoras influências dos ambientes,
Abro-me no entanto aos mundos distantes
E sobre a noite dos meus sonhos adormecerei,
Limpo de desejos, crente no Infinito Amor Divino.
Quanto ao coração, tratá-lo-ei como um templo,
Deixarei pousar a borra dos pensamentos
E a claridade do Alto inundar o meu ser
E revelar-se como Paz ,como Ser e Deus.
Evitarei as palavras, as brincadeiras, as saídas
E meu verbo será eco do Primordial Som.
Não cantarei inutilmente o Amor ou o Divino,
Mas respeitá-lo-ei mesmo nos mais infelizes.
Serei um irradiador e não passivo apreciador,
desdobrarei do meu ser os eflúvios balsâmicos
saberei alcançar os mundos distantes
E a ti te dando este abraço longínquo de amor.
~~~~~~~~~~~~
Ser Superior, Sopro Súbito, Surge.
Vem Vento Verdejante,Valoroso,Vivificador.
Traz-nos,Torna-nos,Tira-nos,Tranfigura-nos.
Redenção, Ressurreição, Revitalização,
Sopra um raio colorido
Sobre a face do meu ser.
Há espíritos no ar a cantar
Quero acordar bem disposto,
com os pássaros a chilrear,
todo feliz a saltar.
Abri a janela e vi ao fundo
a paisagem ainda adormecida.
Voavam patos ao longe,
E dei graças pela noite sacra
em que mergulhara raízes
meu ser agora mais Divino.
A Viajem como Demanda Espiritual.
Findando o dia, emergindo dos espinhos dos olhos,
O cérebro lúcido pede remanso da dor.
Acostar-me-ei ao molhe da água verde,
onde os sargaços me acariciarão nos sonhos.
Quererei passar pelas águas baças,
Atingir as margens onde se ergue a montanha,
E rasgar véus, ignorâncias, medos
E conscientemente voar no céu alto.
Cessaram os desgastes do dia.
Outrora, as almas rezavam.
Hoje, minha alma sairá do corpo,
Livre de emoções e sentimentos.
Mas antes desprender-me-ei do futuro,
Concentrar-me-ei aqui no presente,
Totalmente feliz e aceitando-me direito,
Cumprimentando vivos e mortos,
Recebendo das renúncias, as inspirações.
Anseios pelos mestres e Deus,
Haverá sempre nos outeiros dos seres.
Caber-nos-á aguardar com calma
Que a alma cresça e frutifique.
Assim vamos caminhando e viajando,
dando Graças a Deus e à Tradição.
Se renego os lugares e seu imobilismo,
as obstructoras influências dos ambientes,
Abro-me no entanto aos mundos distantes
E sobre a noite dos meus sonhos adormecerei,
Limpo de desejos, crente no Infinito Amor Divino.
Quanto ao coração, tratá-lo-ei como um templo,
Deixarei pousar a borra dos pensamentos
E a claridade do Alto inundar o meu ser
E revelar-se como Paz ,como Ser e Deus.
Evitarei as palavras, as brincadeiras, as saídas
E meu verbo será eco do Primordial Som.
Não cantarei inutilmente o Amor ou o Divino,
Mas respeitá-lo-ei mesmo nos mais infelizes.
Serei um irradiador e não passivo apreciador,
desdobrarei do meu ser os eflúvios balsâmicos
saberei alcançar os mundos distantes
E a ti te dando este abraço longínquo de amor.
~~~~~~~~~~~~
Ser Superior, Sopro Súbito, Surge.
Vem Vento Verdejante,Valoroso,Vivificador.
Traz-nos,Torna-nos,Tira-nos,Tranfigura-nos.
Redenção, Ressurreição, Revitalização,
Sopra um raio colorido
Sobre a face do meu ser.
Há espíritos no ar a cantar
Quero acordar bem disposto,
com os pássaros a chilrear,
todo feliz a saltar.
Abri a janela e vi ao fundo
a paisagem ainda adormecida.
Voavam patos ao longe,
E dei graças pela noite sacra
em que mergulhara raízes
meu ser agora mais Divino.
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