Uma ida a Sintra é sempre mágica, pois nunca sabemos onde vamos sentir mais as energias ou mesmo espíritos da Natureza, nem como está vestida a Nossa Dama Natureza.
Hoje tive de ir ao dentista, diga-se de passagem, certamente um dos melhores e mais espirituais da nossa nação, o Octávio Veiga Santos, com quem dialoguei ainda sobre o caminho espiritual, os pseudo-gurus e as verdadeiras características da iluminação...
A saída do seu consultório veio o primeiro aroma e beijo da Natureza pelas Frésias, as primeiras do ano vistas, tocadas e apreciadas...
Depois o mergulho no jardim natural e não podado, pleno de matizes verdes e conúbios de árvores e arbustos, aves e insectos...
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| Pinheiro manso que nos dizes que a costa oceânica não está longe.. |
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| A casa do casal Jones, em que a Adriana é livreira e ecologista e o filho Vitor cantor, desfruta duma proximidade maravilhosa com o palácio e a serra, sempre verdejante e fresca. |
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| A mulher é tanto a Natureza como o Jardim, tanto o ventre aquático do Futuro como o fogo do Amor do Presente... |
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| Vem, adentra-te, caminha em comunhão viva com o que te rodeia... |
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| Gritos perfumados de Jasmid, o Jasmim Persa, que outrora possuía a taça do santo Graal, a taça de Jasmid, Jam-e-Jam, e que agora no seu perfume respirado ainda nos encanta e eleva |
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| Ervas medicinais, os remédios mais cordiais... |
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| Serra de Sintra, com seus segredos oculta ergue-nos em planos sucessivos, desde a voz do canavial até à musica das esferas azuladas... |
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| Minha alma, como uma flauta ao vento do Espírito, cantou os hinos do Amor e da Paz |
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| O Sol que se escondia e a árvore que sorria... |
O palácio encantado, já vindo dos mouros e passando por templários e reis, e que tem tanto para contar, tantos momentos de amor e de brilho para nos fortificar.
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| Agulhas que captam e que irradiam, assim deveríamos ser nós todos em harmonioso concerto de nações e povos. se não houvesse o capitalismo feroz e os imperialismos opressivos. Pax! Lux! |
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| Sol que se oculta mas deixa a sua aura multicolorida, lembrando-nos que somos seres dotados de corpos espirituais maravilhosos e não apenas o físico tão manipulado por uma agricultura agro-quimíca e toda uma sociedade de alienação e massificação consumista baixa.. |
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| Ah, a liberdade das árvores não podadas, beijadas pelas brisas do mar ou as neblinas do Olimpo sintrense... |
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| Para ti, Para Ti, nosso Amor, gratidão e beleza.. |
Água que corres humilde e eterna, leva as minhas desilusões e refresca-me
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| Folhas em formas subtis que dialogam e que nos despem e atraiem ao curso rápido do riacho |
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Gate, Gate, Paragate, Parasangate, Bodhi Svaha...
Vai, vai, para além do ego e das limitações, atravessa a margem, brilha, sê. |
Passadas as águas purificadoras da cegueira e da surdez podemos encontrar este plátano, povoado de duendes e de espíritos da Natureza que nos surgem em faces...
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| Sou um duende bem antigo... |
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| Uma árvore Kami que bem merecia ser abraçada... |
Os chorões crescem junto a um curso de água que escorre da montanha e gostam de pentear e acariciar as mouras e bruxas do palácio da vila e seus jardins. Mas não é fácil vê-las...
Nas faldas da montanha sagrada, no parque da Liberdade há ainda alguns monólitos graníticos que tem alma e seres subtis. Gostam de subitamente emergirem do mundo eterico e tornarem-se visíveis nos contornos das pedras ou dos seus cortes, em geral como faces sorridentes, mas também meditativas, firmes, extáticas, sonhadoras, amorosas...
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| Este pataru socializou e mostrou alguma apetecência de humanidade, ou pelo menos de diálogo com ela... |
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| Tcheis, tcheis... |
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| Musicas de amor primaveril já brotando de mansinho... |
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| Ser poderoso que te ocultas, nós te saudamos e invocamos e comungamos |
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| Diálogos subtis nos mundos superiores e que exigem meditações mais prolongadas para nos inspirarem... |
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| Um granito algo búdico... |
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| Faces que subitamente emergem e comunicam o puer eternus... |
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| Bem expressiva |
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| Seio, monte ou vulcão, assim cada ser contem em si toda a Natureza.. |
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| Pedras altares abundam muito e todos nós as podemos consagrar e apreciar... |
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| Janelas que queremos abrir na alma, e elevar a consciência |
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| Nos eixos do mundo há sempre almas que trepam por eles |
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| Horizontes de luz distantes... |
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| As humildes e ferruginosas urtigas oferecem-se |
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| Japoneiras dos jardins nipónicos e de Gagos que por Sintra incarnastes, desabrochai o vosso amor no nosso coração e uni-nos com Deus... |
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| Um ramo de verdura para o pato ou pata, que será apreciado e subitamente levado |
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| Caminhos inesperados, sonhos ou visões, "ichi go ichi e" nipónico, sabemos receber o imprevisível ou gerar a disponibilidade grata... |
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| Sabermos controlar os apetites, sabermos levar connosco as memórias e cultivar os melhores momentos, eis uma arte que mesmo a pataria trilha |
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| Da Mulher Árvore e Amante, pelo mestre Anjos Teixeira |
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| Da Mulher Mãe e ensinante |
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| Quando o mito vela a visão da alma e só ficam os símbolos |
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| Água pura repetidamente bebida, e depois cantada e por fim, por ela, a face lavada, Sintra Mourisca, Noras e Fontes vivas da Água eterna do ardente Amor |
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| O Espírito bem poderoso desta árvore espreita-nos... |
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| Saudações com muito Amor aos Espíritos da Natureza! |
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| Aspiração, benção e irradiação ou a comunicação subtil entre a terra e o céu, a Humanidade e a Divindade, para que a maravilha da Unidade se desvende e nos harmonize mais... |
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| Que as bênçãos dos Anjos e do Arcanjo de Portugal, e dos antigos cavaleiros e fiéis do Amor, sejam acolhidas por todos os seres e ardentemente cultivadas... |
