XXIX Congresso de Medicina Popular em Vilar de Perdizes, Trás-os-Montes
Decorreu nos dias 4, 5 e 6 de Setembro e estive presente nos dias 5 e 6, destacando-se algumas comunicações ou presenças vivas...
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O Padre Fontes é entronizado na Confraria da Urtiga, que realiza várias actividades destinadas a promover este pitéu medicinal nos apreciadores da gastronomia portuguesa |
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Sofia Oliveira e Manuel Paraíso, que fizeram uma conferência intitulada "Urtiga, potencialidades de uma erva daninha". convidaram o chefe de cozinha galego Martin Alvarez para preparar algumas receitas de urtigas, que foram muito apreciados. |
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Parte da valiosa assistência e o realizador Rui Pedro Lamy |
Mesa da Sexta-feira à noite, com o padre Fontes a falar sobre tradições populares e o livro de António Tiza, ao seu lado, intitulado Inverno Mágico II. António Tiza é um amante das tradições populares barrosãs e falou acerca de algumas delas. Destaque ainda para a comunicação de Nina Leconte, sobre a Haloterapia, a exposição ou envolvimento por sal gema, finalmente disponível em Portugal. Na ponta da direita, o médico Falcão Cunha que deu testemunhos dos seus estudos e práticas de medicinas naturais, recomendando, por exemplo, beber-se água salgada na proporção de 1 para 3 de água normal. Ao seu lado, Valter Serra, a iniciar-se nas técnicas de "biocuântica" e da EFT (tapping), enalteceu, por exemplo, a aplicação de faixas de queijo fresco espalmado quando há dores nas costas, ou na garganta quando há problemas na garganta. Não se discutiu se devia ser queijo biológico ou não e alguém alvitrou que seria do ácido láctico.
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Padre Fontes conversa com Maurice Fillion Robin, notável e bom dialogante cientista francês que estava numa das barracas com os seus artefactos de protecção electro-magnética que, embora excelentes, pelo seu preço não tiveram qualquer êxito em comparação com as consultas de alguns cartomantes e guias, ou as vendas das pedras dos Anjos...
www.comosystems.com |
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António Tiza, comenta o seu livro Inverno Mágico II, sobre tradições e festas populares barrosãs e transmontanas. |
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Diálogos sub umbra (à sombra) de Ti Augusto Couteiro, o famoso curador popular já falecido e que eu conheci muito amistosamente há vinte anos. Ao centro, o seu filho João Couteiro, ainda hoje transmitindo algumas rezas e técnicas populares de harmonização psico-somática. |
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Herbário da excelente exposição e venda de plantas medicinais |
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Escadas para o céu, com a sopa e doce de abóbora e as ervas medicinais curativas |
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Uma das simpáticas organizadoras da exposição das plantas. |
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Visita bem guiada à vila, aqui à igreja principal de S. Miguel, que encerra no seu interior algumas preciosidades |
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O Arcanjo São Miguel assumiu em muitos casos a intermediarização com o mundo divino, sobretudo protectoramente contra os azares e males da vida terrena e dos mundos invisíveis...
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Da pureza, inocência, humildade, desprendimento, não ego, paz e entrega da consciência angélica... |
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Sucelus, antiga divindade celta-gaulesa ou ainda o galaico-lusitano Larouco, da montanha circum-vizinha e cultuado fertilizadoramente nesta zona, foi preservado por um sacerdote sábio, que o ocultou na parede tapada do coro...
Igreja de Nossa Senhora das Neves, com frescos quinhentistas fabulosos e bom trabalho de pintura e escultura.
Os frescos quinhentistas do altar antigo, recentemente descoberto e recuperado, tendo-se retirado o barroco, com uma escultura de S. Miguel de grande beleza a destacar-se ainda...
Nossa Senhora.... |
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Neste belo palácio do séc. XVI-XVII da família Pereira Coutinho houve hospedaria dos peregrinos do Caminho de Santiago e ainda têm hoje a sua capela..
Excelente turismo rural, com um onsen japonês ao seu dispor, bem centenário.
www.casadalaborada.com |
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A tecelagem foi uma das artes tradicionais da economia e da cultura transmontana.
www.casadalaborada.com
O magnífico grupo de musica tradicional de Pitões, com gaitas de foles. O Padre Fontes cumprimenta a líder, bastante celta. Os dois ensaiarão a duo, ela na gaita de foles, o padre na gaita de boca, como poderá ver no Youtube, canal Pedro Teixeira da Mota, playlist. Vilar de Perdizes, 2015. |
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Recriação de uma queima pretensamente céltica e druídica... |
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quase santas, octogenárias |
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Convívio final, um bodo, com um hospitaleiro António ao centro.. |
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A casa do forno comunitário onde se cozeu o pão, com a fotógrafa da Câmara de Montalegre que cobriu o acontecimento. |
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Da fertilidade da Terra-Mãe... Embora não tenho ficado claro se a agricultura em Vilar de Perdizes tenta sair da química para a orgânica ou biológica... |
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Um excelente pôr do sol, com muitas nuances a envolverem-nos, a harmonizarem-nos e a projectarem-nos... Demos graças....
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