Cerca de duas centenas ou mais de pessoas convergiram para a biológica Herdade do Freixo do Meio, no Alentejo, não longe de Montemor-o-Novo, em busca de um dia bem passado com corridas, caminhadas, provas de cães e rebanhos, vendas de produtos e comidas, palestra e debate e sobretudo uma demanda de cogumelos e anões por entre os vasto montado e salutares energias da Herdade, realizada com bons diálogos e momentos de solitude.
Havia muitas crianças e conversou-se com algumas sobre os espíritos da natureza e se eles existem mesmo, tal como a capa deste livro e algumas fotografias sugerem:
Quanya gente já viu os anões? Quanta acredita na sua existência?
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Este cartaz estava no chão para as pessoas não se fiarem nele, pois as aparências iludem em todos os reinos e quem vê caras mas não os corações arrica-se a ser enganado. E entrar mesmo no coração ou na essência dos cogumelos não é fácil...
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O Alfredo Sendim, alma e director dos projectos do Freixo, explicando a demanda micológica. |
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A Catarina, mulher do Alfredo, à direita, certamente outra alma angélica a abençoar a Herdade e a terra... |
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Futuros luminosos... |
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Um dos momentos mais impressivos foi a participação da tuna dos perus veteranos que vieram mais uma vez dizer em coro que praxes já não é com eles |
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Haverá cerca de centena e meia de variedades na Herdade. As fotografias que se seguem mostram algumas |
Caminhos em s, espiralicos, serpentinos, energetizantes, infinitizantes....
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Lux Dei |
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As bolotas de que a Herdade faz o seu famoso pão, que comercializa no Mercado da Ribeira, associaram-se a esta esbelta cogumelica entidade solar |
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Terra profunda, corações ardentes |
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Um espírito da natureza parece ver-se no cogumelo da direita |
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O diálogo entre o cogumelo e a pedra por vezes quase que petrifica o cogumelo |
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Não havia muitos avermelhados, um rosa suave por vezes tocava-nos |
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Árvore bem animada e com algumas faces de espíritos da Natureza |
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Acariciar, comensurar... |
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Uma rara fada dos cogumelos |
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Uma aparição shamânica que só eu fui testemunha... |
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Cogumelos divertidos |
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Um espírito da natureza, com as habituais ligações aos animais da região, manifestando-se numa parte de um cogumelo |
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Casas de anões, saudações... |
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Pequeno oceano de neve |
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Ondulações verdes |
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Pedra, árvore e os cogumelos aproveitantes |
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Cogumelo carneiro |
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Cogumelo livro ou esfoliado... |
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Árvore seca mas ainda dialogante... |
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Regressando luminosamente à cidade... |
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Um casal muito especial... |
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Danças dialogantes entre as dríades |
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Recolhas, ou da vida transitória dos cogumelos. Quanto aos anões, terão ou não apreciado tanta recolectagem, ainda que bem retirada e tratada (terra calcada) para permitir o ressurgimento deles? |
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Quais conchas do Oceano.. |
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Entre a vintena de participantes, duas bancas vegans destacavam-se na oferta de alimentos e de produtos. Esta é a do Projecto Romã, da Tatiana e do Cláudio, já com muita experiência e em busca de uma nova terra ou quinta. Magníficos os queijos de caju-amêndoa-óleo de coco-especiarias, e que foram o meu almoço, com um bom copo probiótico. |
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Uma das sábias explicadoras das variedades e comestibilidades micológicas, com um simpático casal e suas duas filhas recolectoras. |
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Um cogumelo cortado que se mancha de vermelho, ou do sangue vegetal, da sua evolução e potencial, sinal. E nós, se cortados, de que cor está tingida a alma? |
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Tau, ou duplo machado, a sangrar, |
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Almas bem entusiastas da música órfica, a que abranda as feras, amacia os penedos e abre os corações, aqui numa cantiga ao desafio... Ainda houve o excelente rancho de Montemor a bailar, mas já a bateria estava a falhar.... |
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A Lua Cheia ainda se deixou fotografar quando estávamos a começar a deixar o reino encantado do Freixo do Meio, lembrando-nos que no meio está a virtude e que a Lua segue o seu caminho bem acima da mutabilidade conflituosa humana e que Dona Luna deve estar bem viva em nós... |
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