sexta-feira, 13 de maio de 2016

Raizes profundas e espirituais de Portugal pintadas por Maria de Fátima Silva.

Das pedras e seus alinhamentos energéticos e angélicos...
    Raízes geológicas e psico-espirituais,  atlântidas, pré-históricas e históricas de Portugal, revisitadas e ressuscitadas excelentemente pela Maria de Fátima Silva, encontram-se em conjuntos harmoniosos de pinturas expostos no Museu Geológico de Portugal, na Academia das Ciências, em Lisboa, os quais poderá contemplar sob o título  de Locais de Contacto. Em simultâneo, poderá apreciar na mesma sala a bela e gnósica pintura de Maria Gromicho.
Advirta-se que, para se chegar ao que o sábio neoplatónico Porfírio denominaria um iluminante Antro das Ninfas, terá que atravessar uma vasta sala corredor do Museu Geológico, cheia de pedras, cristais e artefactos, muito apreciados, estudados e cultuados pela Tradição Espiritual Portuguesa, na qual se incluem as duas pintoras e nós próprios e, claramente, quem nos lê, neste aqui e agora...
Qual flor do mar, ou antro de ninfas...
  Um texto muito luminoso, da Gnose Portuguesa, da Fátima:
«Mensagens ousadas ou simplesmente sonhadas que, como artista. me conduzem a uma harmoniosa simbiose entre o mundo fantástico e o meu eu, como um ser integrante deste pequeno pedaço de terra repleto de luz - Lux -, referido por Estrabão no mundo antigo como Coelestis Patriae, o país celeste, terra de promissão.»
Escada da Atlântida ou como «Atlan-Tis-Lux conta cromaticamente historias construídas e descontruídas intuitivamente sobre o mar que já foi chão dos náufragos atlantes que alcançaram as praias do ocidente da Península Ibérica»
Inspirado pelo génios do alinhamento dos Almendros e de Foz Coa, este mural foi tema de um diálogo entre os dois, onde eu, infelizmente, interrompi demais a Fátima... Ei-lo:
                 
                       O currículo artístico da Maria de Fátima Silva:
   Finis coronat opera:
 Certamente um dos quadros mais belos, com dois anjos ou deidades femininas...

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