| A alameda que conduz ao paradisíaco Jardim Botânico... Ao fundo, fundo, podemos imaginar a miragem do Paradesa... |
| Uma das árvores mais antigas e úteis, o Ginko Biloba, desfaz-se outonalmente em folhas amarelas que trazem o sol até aos nossos olhos (e fazem bem, em chá), pés e almas... |
| Elegante, esguia, abrindo braços e asas para o céu, em fraternidade com o ambiente, que dríade a habita? |
| Duas jovens peregrinam expressamente até ao Ginko Biloba |
| Do forte tronco, as conhecidas folhas emergem, dando um ar da sua graça ou quem sabe sinalizando um ponto energético ou consciencial mais importante para o contacto com o seu ser... |
| Uma só rosa resistente ergue o seu perfume aos pés de um mestre botânico... |
| A róseacruz no Outono floresce, ou sempre no Fiel do Amor... |
| Patos coloridos, um par, prontos a mais uma dança aquática amorosa, relaxante ou criativa... |
| A velha escola Politécnica, onde tantos cientistas passaram e trabalharam, com as janelas desejosas de serem mais abertas para as fragrâncias inspiradoras do Jardim mágico, supra-temporal. |
| Dos espíritos das velhas árvores abatidas até ao altos pináculos ensoleirados, a unidade perpassa... |
| Lembranças do Oriente ondulam ao vento solar. inflamando-nos pelo Sol Divino, pelo brilho maior da Divindade interior... |
| Cascatas de luzes coloridas derramam-se e entrevêem-se subita e extaticamente... |
| Um Acer ou Momoji do Japão estende as suas folhas pentagonais lembrando-nos que também somos estrelas de cinco pontas.. |
| Ligações entre o céu e a terra poderosas, umas folhas que se desprendem, outras que se conservam perenemente... |
| Tronco fortes. musgosos, onde assentamos a cabeça e deitados comungamos com a terra e o céu, ou da união dos dois... |
| Uma das mais belas entradas no mundo do maravilhamento, as cores fabulosas do Outono oferecem-se de tal modo que entram na nossa aura e inflamam-na na gratidão e amor ao Ser Divino |
| Palmeiras que se erguem e resistem a tudo, alimentando-se e banhando-se no cor de rosa celestial... |
| Há ramos que descem dos troncos como braços que se oferecem ou que nos partilham as cores, raios e inspirações do pôr do sol diário... |
| Os ventos tingidos de violeta, as danças dos elementais e dos ramos, o canto dos pássaros, tudo se move harmoniosamente... |
| Por vezes de frestas inesperadas do bosque chegam-nos raios de luz que ultrapassam todos os enquadramentos e chegam até aos nossos corações, ou mesmo a este espaço branco virtual... |
| Arbustos, troncos, copas, espíritos da Natureza e nós, todos oramos ao pôr do Sol, que por vezes se alonga maravilhosamente... |
| A noite vai caindo e as árvores recuperam a sua cor verde antes de caírem na obscuridade nocturna em que tudo se funde no grande abraço universal... |
| Uma fada, leve, suave, delicada, dançante, planante, pressente-se... |
| O tempo vai esculpindo os troncos abatidos e formas milenárias afloram de um inconsciente colectivo que anões e duendes bem gostam de trabalhar ou então apenas habitar... |
| A fada mais bela e evidente talvez se desvende depois a ter abraçado na árvore e sentido mais plenamente.. |
| Fada ou Faia de cobre, quase de cobra ou serpe verde, que se ergue, tal como algumas almas bem conhecem.. |
| A copa da Faia fada, da sua luminosidade tão intensa quão subtil, mesmo no crepúsculo brilha e extasia-nos... |
| De coroas tecidas naturalmente ornamos as cabeças dos seres que mais amamos e assim as árvores amam os que as amam, mormente as faias e suas fadas... |
| Se focarmo-nos mais nela há um desfocar que realça as suas particularidades formas subtis... |
| E vai-se metamorfoseando num ser elemental, numa dríade de energias fluidicas... |
| E emerge claramente o espírito da natureza dela e partimos mais expandidos no nosso corpo energético e luminoso... Até à próxima, digo-lhe, e ela responde: - Vem, vem... |
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