AS NUVENS LISBOETAS
23-12-2014 Clouds and their messages...
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| Por vezes as estradas supra-Lisboa enchem-se de nuvens romeiras ou peregrinas |
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| Ondulam por cima dos beirais como se fossem ondinas a brincar no grande Oceano |
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Outras dão as mãos e são fadas ou sílfides alongando-se pelo ceu adentro
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| Tais energias ou mensagens desafiam algumas aves e almas a lançarem-se em uníssono com elas |
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| Grande comunicações cruzam então os céus de Lisboa... |
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| As ondas do Pacífico ou pacificas perfilam-se sobre os mirantes agora pouco usados |
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| Contrastes de luz eterica e sombra materializada, ou os mensageiros angélicos em cima e os ministros que não ministram em baixo... |
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| Bom, partamos, a Terra alinhar-se-á melhor com o Céu à medida que a evolução histórica da humanidade avançar |
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| Sigamos os mensageiros alados, tenhamos-los dentro do nosso coração e deixemos crescer as asas da coragem e da aspiração |
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| As mansardas desassossegadas, os reptos ardentos do Alto: quem arde e voa connosco? |
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| Os duendes e fadas das árvores, ou que sejam apenas as suas folhas, fremem com a brisa e o voo alado subtil... |
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| Os eléctricos amarelos, submarinos de desejos, sulcam Lisboa, embora este na Bica seca namore apenas o Rio Tejo ao longe, majestoso e sobrevoado por nuvens mais ou menos naturais... |
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Recantos e chaminés, fornos, pátios e jardins, alquimias do humano ao Divino, sob o orvalho ondulante das nuvens e das glicínias
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| As glicínias aspiram também ao Sol e vão tingidas do vermelho do Amor que lhes dá o ser, calmas, agrupadas harmoniosamente sem egoísmos nem vãs glorias e ambições... |
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| Talvez a mais bela, a mais ascensional formação de nuvens, cheia de possíveis sinais de seres subtis, sílfides, devas ou Anjos... |
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| Agrupados no amor inteligente que a tudo pode inspirar, tal como as nuvens e as aves, podemos elevar-nos e sermos mais fortes nas realizações que tanto são necessárias para o Bem e a Beleza da Humanidade... |
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