Jardim da Estrela, Lisboa, sábado à tarde, com uma feirinha...
Fadas e crianças atravessam a cantar as veredas que levam aos lagos e árvores, pedras e gnomos, flores e fadas...
O lago como espelho humano e terrestre do céu, por vezes limpo e reflectindo o Azul imenso ou o cintilar da Estrela, outras vezes varrido pelo vento ou obscurecido pelas intempéries...
Descem os cabelos da figueira sagrada que pede que a deixemos enraizar-se ou então que a acariciemos, penteemos, levemos à boca, ao abraço ou então que por ela subamos até ao Céu..
Escorre a resina, seiva e sangue arbóreo sobre o tapete da primeira cama de folhas outonais amarelas...
Um espírito da natureza, um deva, um deus, surge e olha-nos com amor, qual um Shiva ou Anjo subtil que nos convida a estarmos mais em amor....
Ondulações centenárias, enraizamentos profundos, aspirações infinitas ao Sol e ao Amor, a grande religação entre a Terra e o Céu divino, assim no exterior como no interior... |
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