Acerca da Meditação...
Meditar é uma prática valiosa e bem necessária nos nossos dias. No fundo, embora pouca gente chegue a tal nível, é um acto sagrado e íntimo, por vezes mais difícil de se conseguir, outras vezes surgindo fácil e rapidamente, como numa súbita inspiração, mas que apela ou é favorecido por uma certa perseverança diária de alinhamento consciencial ao espírito, ao amor, e à Divindade, com uma vida justa e fraterna, generosa e sábia.
Eis então uma metodologia para facilitá-la:
Após um certo alinhamento ou desbloqueamento, para o que podemos fazer alguns exercícios de movimentação ou já sentados, direitos e descontraídos, deixar brotar alguns gestos e sons com os dedos ou mãos estimuladores da energia nos meridianos que começam ou terminam nas mãos, de modo a limpar, harmonizar e elevar os fluxos energéticos e psíquicos, ficamos mais prontos a singrar na viagem auto-consciencial e meditativa...
No início podemos (e devemos...) fazer uma invocação da Divindade, dos Seres divinos, dos mestres, santos ou anjos com quem nos sentimos mais ligados ou afins, que pode ser dita em voz alta, espontânea ou seguindo alguma oração ou mantra. Por vezes pode haver uma expansão consciencial imediata, pelo que este momento deve ser privilegiado ou mesmo alongado...
E depois começaremos por observar o ritmo da respiração, descontraidamente, se quisermos sentindo as energias luminosas a entrarem, sendo retidas para nos purificarem e vitalizarem e, na expiração, saindo e deixando-nos mais harmonizados. Esta observação e interiorização será a base ou raiz do alinhamento meditativo, podendo contudo focar a sua atenção seja para as partes do corpo tensas ou mais necessitando de energia (prana, ou shakti) equilibrante, seja para os chakras ou centros de força no corpo subtil humano...
O foco da nossa consciência deve ser a auto-consciência verticalizadora e a plena atenção sobre os conteúdos objectivos que se manifestam em pensamentos, em geral derivados do que dança na nossa aura ou do que nos preocupa, mas que aos poucos vão-se acalmando e dissipando, pois sendo vistos com mais interioridade e calma, estando nós a abrir-nos a canais e as ligações identificativas superiores, vão perdendo as suas energias emotivas ou conflituosas que os tornavam por vezes repetitivos ou afectando-nos mais, sobretudo no sentido de pensarmos que não conseguimos acalmar as ondulações mentais e meditar...
Sail in the boat of meditation into the Divine Ocean
Depois, devemos começar a tentar estar mais no coração, no silêncio, ou então no invocar mais intensamente o que intuímos ou recebemos, de modo a que se comece a sentir mais a presença interna e energética do Espírito e a sua ligação com o Infinito ou o Ser Divino, o que acontece normalmente pelo sentir interior, pela visão interior, pelo ouvir interior e subtil...
Se tivermos dificuldades, o que é normal, em chegar a um estado imediato de poucos pensamentos e a uma ligação maior da consciência consigo mesma ou com o espírito, deveremos de quando quando invocar, mantrizar, orar e adorar com mais aspiração a forma ou nome do Divino ou sagrado que mais nos toca, para isso podendo por vezes ainda contribuir, por exemplo, o inclinar-nos sobre o peito e aí juntar as mãos, sentindo bem nessa postura a receptividade invocadora grata e humilde...
Entre nós e o Espírito, ou mesmo a Divindade, não deveria haver tantas barreiras, véus e canais desviando-nos para outros direcções e seres, pensamentos e imagens. E por isso estes momentos de aspiração despertante e de tentativa de unificação maior são valiosos, sendo reforçados, como já dissemos, pela criatividade ou fidelidade dos cantos, preces, mantras e mandalas, ou mesmo, como já referidas, pelas mãos juntas, que equilibram as polaridade e unificam sempre algo em nós. Mãos, que podem depois elevar-se ao céu em forma de Graal, taça ou cálice, e acolher melhor as bênçãos luminosas ou, ainda, ao findar, derramá-las para pessoas ou países que mais precisam.
Caldeirão celta ou trácio de Gundestrup, do séc. III a. C., antepassado do nosso Graal, símbolo do vaso da aspiração e da plenitude espiritual que é a nossa essência e coração, no Caminho...
A meditação pode ser então considerada como uma destilação maior do elixir da imortalidade, como a criação do corpo espiritual perene ou dharmico, realizando-se então pela auto-consciencialização do Ser profundo, do Espírito que está em nós, que se sente na circulação energética, no som sem som, na luz interior que começa então a ser mais vista no olho espiritual, na paz e amor, e que nos impulsiona assim às intuições, bênçãos, expansões de consciência e determinações que desaguarão na acção harmonizadora e libertadora do dia a dia...
E meditamos portanto não só para nós, mas para os que nos estão próximos, o ambiente e os seres da Natureza ou a própria Gaia, mas também pelos espíritos subtis ou fora da existência física, numa fraternidade cósmica, angélica e dévica sentida e amada, sobretudo quando a luz circula e emana visivelmente do coração ou do olho espiritual e que, pelo nosso amor, chega até eles e deles recebe também sinais ou graças, como o símbolo das três Graças indica...
Quando meditamos, ou apenas perseveramos no respirar consciente e no orientar e concentrar das ondas do pensamento, estamos a acalmar as ondulações psíquicas, a harmonizar os dois hemisférios, a dar coerência ao crescimentos das sinapses dos neurónios, a clarificarmos e lucidificarmos a nossa mente e alma mas ainda estamos também unindo mundos e seres, personalidades e o Espírito Divino, talhando o corpo espiritual, dissolvendo ódio e separatismo, recuperando a nossa dimensão mais profunda, extensa e sábia, cooperando assim na harmonização e iluminação planetária, na religação à Unidade e à Divindade...
Boas meditações... Om Tat Sat... Tu és o Espírito...
Meditar é uma prática valiosa e bem necessária nos nossos dias. No fundo, embora pouca gente chegue a tal nível, é um acto sagrado e íntimo, por vezes mais difícil de se conseguir, outras vezes surgindo fácil e rapidamente, como numa súbita inspiração, mas que apela ou é favorecido por uma certa perseverança diária de alinhamento consciencial ao espírito, ao amor, e à Divindade, com uma vida justa e fraterna, generosa e sábia.
Eis então uma metodologia para facilitá-la:
Após um certo alinhamento ou desbloqueamento, para o que podemos fazer alguns exercícios de movimentação ou já sentados, direitos e descontraídos, deixar brotar alguns gestos e sons com os dedos ou mãos estimuladores da energia nos meridianos que começam ou terminam nas mãos, de modo a limpar, harmonizar e elevar os fluxos energéticos e psíquicos, ficamos mais prontos a singrar na viagem auto-consciencial e meditativa...
No início podemos (e devemos...) fazer uma invocação da Divindade, dos Seres divinos, dos mestres, santos ou anjos com quem nos sentimos mais ligados ou afins, que pode ser dita em voz alta, espontânea ou seguindo alguma oração ou mantra. Por vezes pode haver uma expansão consciencial imediata, pelo que este momento deve ser privilegiado ou mesmo alongado...
E depois começaremos por observar o ritmo da respiração, descontraidamente, se quisermos sentindo as energias luminosas a entrarem, sendo retidas para nos purificarem e vitalizarem e, na expiração, saindo e deixando-nos mais harmonizados. Esta observação e interiorização será a base ou raiz do alinhamento meditativo, podendo contudo focar a sua atenção seja para as partes do corpo tensas ou mais necessitando de energia (prana, ou shakti) equilibrante, seja para os chakras ou centros de força no corpo subtil humano...
O foco da nossa consciência deve ser a auto-consciência verticalizadora e a plena atenção sobre os conteúdos objectivos que se manifestam em pensamentos, em geral derivados do que dança na nossa aura ou do que nos preocupa, mas que aos poucos vão-se acalmando e dissipando, pois sendo vistos com mais interioridade e calma, estando nós a abrir-nos a canais e as ligações identificativas superiores, vão perdendo as suas energias emotivas ou conflituosas que os tornavam por vezes repetitivos ou afectando-nos mais, sobretudo no sentido de pensarmos que não conseguimos acalmar as ondulações mentais e meditar...
Sail in the boat of meditation into the Divine Ocean
Depois, devemos começar a tentar estar mais no coração, no silêncio, ou então no invocar mais intensamente o que intuímos ou recebemos, de modo a que se comece a sentir mais a presença interna e energética do Espírito e a sua ligação com o Infinito ou o Ser Divino, o que acontece normalmente pelo sentir interior, pela visão interior, pelo ouvir interior e subtil...
Se tivermos dificuldades, o que é normal, em chegar a um estado imediato de poucos pensamentos e a uma ligação maior da consciência consigo mesma ou com o espírito, deveremos de quando quando invocar, mantrizar, orar e adorar com mais aspiração a forma ou nome do Divino ou sagrado que mais nos toca, para isso podendo por vezes ainda contribuir, por exemplo, o inclinar-nos sobre o peito e aí juntar as mãos, sentindo bem nessa postura a receptividade invocadora grata e humilde...
Entre nós e o Espírito, ou mesmo a Divindade, não deveria haver tantas barreiras, véus e canais desviando-nos para outros direcções e seres, pensamentos e imagens. E por isso estes momentos de aspiração despertante e de tentativa de unificação maior são valiosos, sendo reforçados, como já dissemos, pela criatividade ou fidelidade dos cantos, preces, mantras e mandalas, ou mesmo, como já referidas, pelas mãos juntas, que equilibram as polaridade e unificam sempre algo em nós. Mãos, que podem depois elevar-se ao céu em forma de Graal, taça ou cálice, e acolher melhor as bênçãos luminosas ou, ainda, ao findar, derramá-las para pessoas ou países que mais precisam.
Caldeirão celta ou trácio de Gundestrup, do séc. III a. C., antepassado do nosso Graal, símbolo do vaso da aspiração e da plenitude espiritual que é a nossa essência e coração, no Caminho...
A meditação pode ser então considerada como uma destilação maior do elixir da imortalidade, como a criação do corpo espiritual perene ou dharmico, realizando-se então pela auto-consciencialização do Ser profundo, do Espírito que está em nós, que se sente na circulação energética, no som sem som, na luz interior que começa então a ser mais vista no olho espiritual, na paz e amor, e que nos impulsiona assim às intuições, bênçãos, expansões de consciência e determinações que desaguarão na acção harmonizadora e libertadora do dia a dia...
E meditamos portanto não só para nós, mas para os que nos estão próximos, o ambiente e os seres da Natureza ou a própria Gaia, mas também pelos espíritos subtis ou fora da existência física, numa fraternidade cósmica, angélica e dévica sentida e amada, sobretudo quando a luz circula e emana visivelmente do coração ou do olho espiritual e que, pelo nosso amor, chega até eles e deles recebe também sinais ou graças, como o símbolo das três Graças indica...
Quando meditamos, ou apenas perseveramos no respirar consciente e no orientar e concentrar das ondas do pensamento, estamos a acalmar as ondulações psíquicas, a harmonizar os dois hemisférios, a dar coerência ao crescimentos das sinapses dos neurónios, a clarificarmos e lucidificarmos a nossa mente e alma mas ainda estamos também unindo mundos e seres, personalidades e o Espírito Divino, talhando o corpo espiritual, dissolvendo ódio e separatismo, recuperando a nossa dimensão mais profunda, extensa e sábia, cooperando assim na harmonização e iluminação planetária, na religação à Unidade e à Divindade...
Boas meditações... Om Tat Sat... Tu és o Espírito...
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