Meditar é um acto sagrado e íntimo, por vezes mais difícil de se conseguir, outras vezes surgindo fácil e rapidamente, como um estado de graça, ou uma inspiração, mas que para ser aprofundada apela a uma certa perseverança, amor e fidelidade...
Vejamos uma das muitas metodologias de aproximação:
Após um certo alinhamento e desbloqueamento, para o que podemos fazer alguns exercícios de movimentação, já sentados, podem ainda brotar alguns gestos e sons com os dedos ou mãos, tal como várias tradições desenvolveram, estimuladores da energia nos meridianos que começam ou terminam nas mãos, gestos para limpar, harmonizar e elevar os fluxos energéticos e psíquícos, e eis-nos então prontos a embarcar na viagem auto-consciencial e meditativa.
No início, depois de uma invocação do Ser e seres divinos, mestres, santos ou anjos, conforme as nossas afinidades, começaremos a observar o ritmo da respiração, descontraidamente, e até procurando sentir energias luminosas a entrarem, sendo retidas para nos fortificarem e na expiração saindo e deixando-nos mais harmonizados. Aos poucos, os pensamentos que nos preocupam vão-se também acalmando e, sendo vistos com mais interioridade e calma, vão perdendo as suas energias emotivas ou conflituosas que os tornam repetitivos ou que nos afectam mais...
Depois, deveríamos começar a sentir a Presença interna do Espírito e a sua ligação com o Infinito ou o Ser Divino...
Mas como é difícil chegar a um estado imediato de poucos pensamentos, deveremos de quando quando invocar e adorar com mais aspiração a forma ou nome do Absoluto ou do Divino que mais nos toca, para isso também contribuindo, por exemplo, o inclinar-nos sobre o peito e aí juntar as mãos, sentindo bem nessa postura a receptividade invocativa grata e humilde...
Entre nós e o Espírito ou a Divindade não deveria haver tantas barreiras, tantos véus, tantos canais desviando-nos para outros direcções e seres, pensamentos e imagens. E por isso esses momentos de tentativa de união maior das meditações são muito valiosos, podendo ainda ser acentuados pelos cantos e preces, ou mesmo pelas mãos juntas. Mãos, que podem depois elevar-se ao céu em forma de Graal, taça ou cálice, e acolher melhor as bênçãos luminosas ou ainda, mais tarde, derramá-las para pessoas já falecidas, ou para as que, vivas, mais precisam.
A destilação maior do elixir da imortalidade acontece então pela auto-consciencialização do Ser profundo que está em nós, e pela captação e circulação da luz divina que permeia o universo, que começa então a ser mais vista no olho espiritual, sensível no nosso corpo interior energético espiritual, e pelas bênçãos e expansões de consciência que possamos sentir.
E meditamos não só para nós e o ambiente, mas também pelos mortos, terrenamente ou já no além, sobretudo quando a luz circula e emana visivelmente do coração ou do olho espiritual e que, pelo nosso amor, chega até eles...
Então, quando meditamos, ou apenas perseveramos no respirar consciente e no orientar das ondas do pensamento mais concentradas, já não estamos apenas a acalmar as ondulações psíquicas, a harmonizar os dois hemisférios, a clarificar a nossa mente e alma mas estamos também a unir mundos e seres, personalidade e o Espírito divino, talhando o corpo espiritual, recuperando a nossa dimensão mais profunda e extensa, cooperando na clarificação e iluminação planetária, religando-nos à Divindade...
Boas meditações...
Vejamos uma das muitas metodologias de aproximação:
Após um certo alinhamento e desbloqueamento, para o que podemos fazer alguns exercícios de movimentação, já sentados, podem ainda brotar alguns gestos e sons com os dedos ou mãos, tal como várias tradições desenvolveram, estimuladores da energia nos meridianos que começam ou terminam nas mãos, gestos para limpar, harmonizar e elevar os fluxos energéticos e psíquícos, e eis-nos então prontos a embarcar na viagem auto-consciencial e meditativa.
No início, depois de uma invocação do Ser e seres divinos, mestres, santos ou anjos, conforme as nossas afinidades, começaremos a observar o ritmo da respiração, descontraidamente, e até procurando sentir energias luminosas a entrarem, sendo retidas para nos fortificarem e na expiração saindo e deixando-nos mais harmonizados. Aos poucos, os pensamentos que nos preocupam vão-se também acalmando e, sendo vistos com mais interioridade e calma, vão perdendo as suas energias emotivas ou conflituosas que os tornam repetitivos ou que nos afectam mais...
Depois, deveríamos começar a sentir a Presença interna do Espírito e a sua ligação com o Infinito ou o Ser Divino...
Mas como é difícil chegar a um estado imediato de poucos pensamentos, deveremos de quando quando invocar e adorar com mais aspiração a forma ou nome do Absoluto ou do Divino que mais nos toca, para isso também contribuindo, por exemplo, o inclinar-nos sobre o peito e aí juntar as mãos, sentindo bem nessa postura a receptividade invocativa grata e humilde...
Entre nós e o Espírito ou a Divindade não deveria haver tantas barreiras, tantos véus, tantos canais desviando-nos para outros direcções e seres, pensamentos e imagens. E por isso esses momentos de tentativa de união maior das meditações são muito valiosos, podendo ainda ser acentuados pelos cantos e preces, ou mesmo pelas mãos juntas. Mãos, que podem depois elevar-se ao céu em forma de Graal, taça ou cálice, e acolher melhor as bênçãos luminosas ou ainda, mais tarde, derramá-las para pessoas já falecidas, ou para as que, vivas, mais precisam.
A destilação maior do elixir da imortalidade acontece então pela auto-consciencialização do Ser profundo que está em nós, e pela captação e circulação da luz divina que permeia o universo, que começa então a ser mais vista no olho espiritual, sensível no nosso corpo interior energético espiritual, e pelas bênçãos e expansões de consciência que possamos sentir.
E meditamos não só para nós e o ambiente, mas também pelos mortos, terrenamente ou já no além, sobretudo quando a luz circula e emana visivelmente do coração ou do olho espiritual e que, pelo nosso amor, chega até eles...
Então, quando meditamos, ou apenas perseveramos no respirar consciente e no orientar das ondas do pensamento mais concentradas, já não estamos apenas a acalmar as ondulações psíquicas, a harmonizar os dois hemisférios, a clarificar a nossa mente e alma mas estamos também a unir mundos e seres, personalidade e o Espírito divino, talhando o corpo espiritual, recuperando a nossa dimensão mais profunda e extensa, cooperando na clarificação e iluminação planetária, religando-nos à Divindade...
Boas meditações...
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