domingo, 18 de dezembro de 2022

Poema ao Amor e à Sabedoria e à fonte Divina, por Pedro Teixeira da Mota.

             Poema ao Amor e à Sabedoria e à fonte Divina...

 

Do Teu templo entrado,

Ó Divina Sabedoria, saio mergulhado:

entro e  reentro, e cada vez mais me admiro

Com tanta sabedoria por Ti manifestada.

 

Cada livro é uma corrente de tanta sabedoria

que fico transfigurado, ultrapassado, quedo.

Mas volto às estantes, aos autores e temas

e respiro  um jardim medicinal fragrante,

e o coração ajoelha, folheia, admira, abre-se.

 

A quem dedicar todo este Amor-Sabedoria,

senão a ti, ó Fonte divina, 

e aos companheiro(a)s de demanda,

e à mais amada, que na alma contígua

absorve o plâncton das profundezas

em que mergulho, passo e contemplo?

 

Desta variedade e riqueza divina

que podemos nós gerar e frutificar,

senão olhando para o futuro

com o coração feito Graal da Sabedoria,

como pelicano, abri-lo a quem se quer saciar?

 

Terminou a faina, a noite desceu.

Bato e respiro à porta do Oceano,

A paz do Amor Divino sorri:

Om Pedro, dá graças e sê criativamente feliz. 

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