Poema ao Amor e à Sabedoria e à fonte Divina...
Do Teu templo entrado,
Ó Divina Sabedoria, saio mergulhado:
entro e reentro, e cada vez mais me admiro
Com tanta sabedoria por Ti manifestada.
Cada livro é uma corrente de tanta sabedoria
que fico transfigurado, ultrapassado, quedo.
Mas volto às estantes, aos autores e temas
e respiro um jardim medicinal fragrante,
e o coração ajoelha, folheia, admira, abre-se.
A quem dedicar todo este Amor-Sabedoria,
senão a ti, ó Fonte divina,
e aos companheiro(a)s de demanda,
e à mais amada, que na alma contígua
absorve o plâncton das profundezas
em que mergulho, passo e contemplo?
Desta variedade e riqueza divina
que podemos nós gerar e frutificar,
senão olhando para o futuro
com o coração feito Graal da Sabedoria,
como pelicano, abri-lo a quem se quer saciar?
Terminou a faina, a noite desceu.
Bato e respiro à porta do Oceano,
A paz do Amor Divino sorri:
Om Pedro, dá graças e sê criativamente feliz.
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