sábado, 5 de março de 2016

1ª p. de uma ida a Tomar Templária e Pessoana: S. Maria do Olival.

Registos de uma ida à Tomar Templária e Pessoana, para fazer uma introdução à ligação entre Fernando Pessoa, Templários e Tomar, na abertura da exposição das 24 obras de artistas contemporâneos que ilustraram a Mensagem, editada pelo José Ribeirinho, da Prelo Arte.
Imagens das nuvens no caminho e da visita à igreja de S. Maria do Olival, erguida em 1160, mas já sobre construções romanas e beneditinas, por orientação do mestre Gualdim Pais, tendo sido goticizada já no séc. XIII. Nela foram e estão depositadas algumas ossadas dos Mestres Templários e da Ordem de Cristo, além de belas esculturas e energias da Ordem Templária, da Ordem de Cristo e posteriores.
Com a extinção dos Templários em 1309 a igreja passou a ser sede do poder espiritual e jurisdicional da Ordem de Cristo, fundada em 1314, sendo mesmo, a partir 1465, por bula papal, Sé Catedral para todo o espaço da expansão cristã Portuguesa dos Descobrimentos. É pois um espaço de raiz antiga e templária e que teve forte irradiação espiritual planetária..
S. Maria do Olival, panteão dos mestres Templários e da ordem de Cristo 
Pedra funerária no exterior da Igreja de Santa Maria do Olival. 
A nave central, culminando na cabeceira, em cujo altar no momento se propiciava a adoração da Hóstia ou a brancura imaculada do Espírito, em Jesus e em nós.... 
Um dos famosos Tabuleiros, que saem em procissão na época do Espírito Santo, na Festa dos Tabuleiros e que marca uma acção de graças de ligação entre a terra e Céus, a Ceres cerealífera e o Espírito Divino consolador e fecundador.
Colunas floridas e frutíferas, externas e internas... Ámen... 
Lápide comemorativa da vida heróica de Gualdim Pais, aquando da sua morte em Outubro de 1195: Requiescat in Pace, Que esteja na impassibilidade Divina, mais ou menos irradiante... 
Lápide do esforçado mestre Gil Martins 
Saudações aos Mestres templários portugueses... 
Princípio Feminino eternamente concebendo e sempre Virgem... 
Veni Sancte Spiritus. Aqui e agora.... 

A cabeceira na nave central com o Santíssimo a irradiar, qual mandala do Espírito. 
A mesa branca posta para o convívio ou banquete da presença imaculada divina, com o aspecto Feminino da Divindade gerando o Amor-Sabedoria incarnado, Emmanuel... 
A Estrela do Oriente, ou a que guiou os Magos reais da Pérsia, ou a que guia hoje os peregrinos... 
Subida e descida da consciência do Espírito. 
Lápide do mestre Gil Martins, no chão da capela-mor... 
Cultos pagãos e cristãos em louvor do Divino Espírito e invocando e dando graças pela bênçãos na Natureza e nas colheitas 
Maria Madalena, a discípula querida, ou a que ama mais ardentemente o Mestre, o Amor, a Divindade e a Unidade potenciada... 
Santa Iria, uma santa do séc. VII, não canonizada pela Igreja mas com grande culto na região, nomeadamente mozárabe, pela sua vida de amor e que foi perenizada com várias lendas ou legendas entre as quais ressalta a da sua emergência das areias douradas do aurífero rio Tejo, certamente por legendária obra e graça do Espírito que a santificou e certamente com as Tágides a participarem.... 
Anjos derramando graças, flores, perfumes, alegrias em quem os merece ou ama harmoniosamente 
Cruz e ideias e sentimentos, inscritos na coluna lateral da porta.. 

A fachada ocidental 
Acima dos Ventos, a orientação rubra da Divindade na Humanidade 
Vista do castelo e charola Templária... 
Uma árvore aberta ou templária, provavelmente da época deles... 
A Igreja de S. Maria do Olival... 
Nuvens escuras de aguaceiros e os cumulus ao longe, com o cipreste da imortalidade, da perenidade... 

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