sábado, 15 de fevereiro de 2014

A demanda de Antero de Quental. Improviso gravado diante da sua estátua no jardim da Estrela.

Mestre Antero, no jardim da Estrela, em Lisboa numa estátua algo imperfeita e truncada, mas mesmo assim sempre pronto a ouvir-nos ou mesmo a inspirar-nos...    
Breve improviso na noite de S. Valentim de 2014 e pequena leitura de alguns pensamentos de Antero, mas com o fim da bateria, interrompidos antes de que esperávamos...
"O ideal quer dizer isto: desprezo das vaidades, amor desinteressado da verdade; preocupação exclusiva do grande e do bom; desdém do fútil, do convencional, boa fé, desinteresse, grandeza de alma, simplicidade, nobreza, soberano bom gosto e soberaníssimo bom senso... tudo isto quer dizer esta palavra de cinco letras -- Ideal..."   Prosas, I. pág. 343.
 
Fotografia de um excerto de um artigo de Hernâni Cidade, com excerto de poema bem significativo da ânsia de Antero de libertar-se das formas transitórias e caducas e ascender à região do puro pensamento e da Consciência. 
Que intuíra ele desses níveis sem forma e de puro pensamento?
E nesses planos não continuarão os pensamentos a ter formas, mesmo o mais puro pensamento?
Será que a Consciência no seu plano e nível mais elevado essa sim, é sem forma alguma, havendo apenas comunicação íntima no Oceano de unidade de energia-consciência, ou mesmo aí, há formas das individualidades ou centelhas em intercomunicações no grande Oceano de Consciência Divina?                                                            Creio bem que sim: pequenas centelhas divinas....
Eis-nos com desafios anterianos e não só, pois  filósofos, discípulos e mestres os equacionaram e demandaram....

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