sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Quelques réflexions du journal de mes 30 ans...

 «Certaines fois on est pris par une nostalgie d´être avec des personnes qu'on aime. C'est si rare de les trouver. Il est si rare d'être
quelque temps avec ces êtres.
On passe par Évora, Covilhã, Porto, Lisbonne [les endroits ou j'ai enseigné le Yoga]. On ne trouve que des débris, des multitudes, de la peur, de la misére. Parfois quelq'un de beau ou belle, ou de bien.
Même [Mais] les rencontres sont rares.

La beautê d'un être vient d'avoir incorporé en soi du Divin.
Un être est beau en function de la contemplation et unité qu'il a réussi,
bien que ses parents ont déja aussi une responsabilité dans la génétique physique et même psychique.

Deux, trois minutes, deux, trois moments [uniques] dans une vie, deux, trois méditations arrachés aux prix de quelles efforts. Et maintenant c'est le temps du sacrifice, on se immole [enseigne] à Lisbonne. Le corps sera donné a les soufrances des citoyens lisboètes. Mais au même temps, cette aspiration, cet élan interieur vers le Divin, ce silence paisible et tacite que marque la réalisation heureuse de l'esprit, apparait comme une nostalgie par le fait ou realité de ne pas pouvoir être tous le temps en cet état...

On a parlé avec les voyants, des astrologues, des quiromanciens, et on augure du succès dans la vie. On remarque ou on imagine le travail naturiste et méditative [venu déjà] d'autres reincarnations. On donnera comme conséquence une époque entre les 31 et 33 ans de vie très favorable. On pourrait écrire seul, pas associer avec qui que ce soit. Mais qui prendra ce que j'écris? Comment acceder au grand public? Et c'est c'a l'interêt? Est ce qu'il n'est plus important le triple travail en soi, avec des autres et pour les autres?»

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Do discernimento actual, tão necessário face a tanta pretensão de conhecimento de pseudo-mestres: "sede prudentes como serpentes e simples como pombas."

Pululam as pessoas que se afirmam como capazes de guiar as outras ou mesmo se consideram iluminadas, detentoras de capacidades, segredos, ligações, revelações, iniciações e que ensinam, seja gratuitamente seja a preços módicos ou caros, por vezes com muito sucesso quantitativo (mas a quantidade ou as maiorias não significam qualidade ou verdade), ou mesmo terapêutico e ocupacional, económico e mediático.
Quais  as razões principais do fenómeno: a necessidade de transmitir o que acreditam, o ganhar dinheiro, o instinto e desejo de ensinar, a ambição e habilidade profissional, a vaidade de serem conhecidas,  de influenciarem outros ou ainda de serem consideradas conhecedoras, sábias, mestres?
Se em algumas pessoas tal partilhar é sincero, desinteressado e bem justificado e   intencionado, noutras é uma necessidade da sua natureza extrovertida e  mistificadora, e inventam, exageram e mentem com facilidade, pois o que é preciso é continuarem a ser vistas e ouvidas, ou que as ideias e formas de pensamento criadas e que de certo modo as dominam (e por vezes são bem negativas) continuem vivas, e elas também, já que há a questão da subsistência económica e da organização...
Na realidade, algumas estão sujeitas a egrégoras ou formas de pensamento que alimentaram ou cultuaram e que as influenciam, bem como aos que as seguem. Vivem como que dentro de teias de aranha, ou sob anémonas gelatinosas, sob formas de pensamento ou mesmo entidades subtis que delas se alimentam e constantemente envolvem as relações das pessoas.
O que sucede às pessoas em contacto com elas, ou apanhadas nas suas redes, grupos, ashrams, sangas e movimentos, varia muito de instrutor, guru, tradição, pessoa, local e egrégora grupal, mas em geral ficam algo dependentes delas e diminuindo a sua independência e discernimento, podendo em certos casos, para além do dinheiro que perderem, virem-se com certas influências ideológicas, ilusões, cargas e aberturas a forças negativas, ou mesmo problemas mentais.
Não se pode fazer muito por tais pessoas, nem se pode desmascarar muito tais pretensos instrutores ou mestres, e temos de discretamente, evitando chocá-las, ir sugerindo que podem estar a não ver bem,  pois por vezes veem ter connosco não tanto para convencerem ou discutirem, mas para inconsciente e invisivelmente pedirem ajuda, ainda que depois o ego da personalidade possa não ter a humildade de aceitar (e aplicar) o que da verdade lhe foi mostrado...
Esta dupla existência, esta dualidade psíquica, da personalidade convencida e apanhada e o eu espiritual desejando libertar-se, por  pouca gente é reconhecida, e talvez   seja apenas nos que meditam melhor, ou nos que sonham mais lúcidos, que constatamos tal discernimento da dualidade conflituosa interior: a personalidade limitada e iludida, e o espírito lúcido e sábio; e quando deste segundo e mais íntimo nível se recebem sentimentos, visões, sonhos, ou intuições orientadoras, então as personalidades podem transmutar-se e melhorar.
A humildade, o amadurecimento progressivo, o discernimento penetrante, a auto-consciência justa, a fraternidade estão pouco desenvolvidos em muitos seres, seja nos que querem já ensinar ou mesmo declarar-se professores, mestres ou mesmo iluminados,  seja nos que confiam na propaganda e se querem já sentir salvos por terem entrado no grupo,  guru, doutrina, movimento, igreja...
Mais do que nunca é nos pedido um grande discernimento para não nos deixarmos manipular, controlar, iludir, seja pelas nossas pequenas realizações e grandes convencimentos, seja pelas nossas carências ou ainda capacidades de admiração e de fé pelo que não o merece tanto, seja transmitido em livros, discursos, promessas, cerimónias ou presença.
Já o mestre Jesus dizia há dois mil anos, com palavras  que se aplicam hoje com grande actualidade a tanta actividade humana: «Eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos. Sede pois prudentes como serpentes e simples como pombas», alertando assim para os que tentam caçar ou explorar os outros, e elogiando as qualidades de independência, discernimento e cautela, e de pureza e leveza, no fundo da intuição do coração, simplificadoras e libertadoras dos enredos, armadilhas e narrativas com que nos tentam capturar e arregimentar.
Saibamos pois não deixar seduzir pelas falsas aparências, brilhos ilusórios, promessas, comentários e informações manipuladoras dos factos e da realidade... 
Mil olhos, energia psíquica e coração firmes no espírito divino que está em nós, numa aura irradiante do fogo do amor e em sintonia de ligação da Terra com o Céu...

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Do Mal actual. Da manipulação das mentes. Do Covid e da gripe, e dos conflitos e demandas actuais. Dos espanta-espíritos, e da sua eficácia na libertação das almas.

É o mal infecioso, contagioso, corruptor e é por isso que ele, se não é desmascarado, tende a crescer tanto, devendo nós denunciá-lo, confrontá-lo, corajosamente

Distingamos vários tipos de mal: os físicos, os energéticos, os psíquicos, os ideológicos, os morais e éticos e os espirituais. Uns são  contagiosos e outros não, uns pessoais e outros mais vastos regionais, nacionais e internacionais.

Do contágio e não contágio físico trata o bom senso e a medicina,  mas quanto aos males psíquicos, ameaçadores ou factuais, temos de ser nós a discerni-los e a tratá-los. Entre eles a mentira, a hipocrisia as falsas promessas, as corrupções rentáveis, são dos que conseguem agregar a si mais forças e logo seguidores, e na era da manipulação mediática em que vivemos sabemos como milhões de pessoas podem ser enganosamente informadas e logo abusadas e enfraquecidas, ameaçadas, compradas e arregimentadas, tanto mais que o pertencer-se ao rebanho dá uma certa segurança, ou permite mesmo fazer pensar e dizer: "- Somos muitos os que estamos no ódio e racismo, o logro e enganados (carneirinhos, mais os que nos manipulam e dirigem), logo podemos abafar, calar ou exterminar os que discordam e nós e dos quais diremos que não têm razão". E assim tem sucedido, muito visivelmente nos últimos tempos a propósito do Covid e das suas restrições das liberdades e a quase obrigatoriedade de vacinas inúteis e frequentemente nocivas ou mesmo mortíferas. Tal como aindaa manipulação  dos média a favor da Ucrânia neo-nazi anti-russa e de Israel sionista no seu genocídio e urbanocídio com vista ao extermínio dos palestinanos e à anexação da suas terras para o grande Israel sionista anti-semita.

                                                          

Uma das tarefas importantes é então discernir-se a falsidade, a manipulação, a crueldade, a extorsão, a violência, a opressão e denunciá-la para que ela não contagie mais pessoas, para que o mal não cresça assustadoramente, para que não haja mais tantas vítimas de mentiras, ganâncias, guerras, imperialismos e fanatismos. O que implica informar-nos, dialogarmos, discutirmos e simultaneamente harmonizar-nos com a  Natureza e o mundo espiritual e divino.

O mal psíquico pode ser desviado pela não exposição às imagens dele, ou às suas emanações transmitidas pela voz, os gestos, o corpo, as vestes, os escritos, as intenções, as possessões. Ou uma vez uma pessoa afectado, será necessário saber recolher-se e limpar-se e purificar-se, vencer-se, harmonizar-se, criar, amar, orar, meditar, contemplar, irradiar...

As pessoas têm muito pouca consciência de como as energias da mentira, do mal, da violência circulam entre os seres e os afectam. A exposição aos noticiários e comentadores televisivos é das mais frequentes fontes dos males psíquicos, mas também as redes sociais propiciam muito disso, e não é nada fácil não sermos enganados ou então por exemplo, não ficarmos desanimados perante a violência brutal exercida  por Israel nos povos, casas e infraestruturas do Médio Oriente, num verdadeiro genocídio e urbanocídio, embora inútil quanto à alma resistente palestinana...

Ora quando me detivera neste passo deste pequeno ensaio, eis que subitamente uma mensagem me chega no telemóvel, significativamente reveladora da circulação de um certo tipo de mentira, aliciamento e mal e por outro da eficácia dos caça ou espanta espíritos, que atraem as más entidades ou vibrações, e as prendem ou denunciam, e não as deixam afectar-nos. 

 Diz a mensagem do Serviço Nacional de Saúde, valioso em muitos casos mas neste vendido às ordens europeias da corrupta Ursula von der Leyen ou von Orgenesis: «Pedro, junte-se a mais de 1 milhão pessoas vacinadas contra a COVID-19 e contra a gripe. Proteja-se. Agende na sua farmácia ou unidade do SNS». Claro nem respondi, e estou de acordo (e por práticas naturistas e orientais de há muito) com o que esta sábia e delicada senhora diz:

O descaramento das autoridades sanitárias, já que em todo o mundo cada vez mais estão ser postos em causa os responsáveis pelas medidas contra o Covid, que mataram tanta gente, é pois enorme. Ignoram, ou fazem de conta?

Boris Johnson, um dos palhaços e histriões do mal, verdadeiramente desalmado (sobretudo ao impedir o acordo entre a Ucrânia e Rússia que teria evitado a morte de mais de um milhão de ucranianos e eslavos, como já o fora Tony Blair, marioneta da oligarquia imperialista ocidental e sionista.

O que os move? Lucros das farmacêuticas e dos seus avençados pagos para as propagandearem? O famigerado Almirante da tasca-força vai dar de novo a cara pelo bullying à liberdade das pessoas de não se quererem destruir pelas vacinas? Acreditam as entidades da saúde nacionais que é bom continuar a vacinar contra o Covid, e desconhecem portanto ou menosprezam os milhares de efeitos adversos? São corruptos ao dinheiro das grandes companhias farmacêuticas e fabricadores das vacinas, tal como o foi Ursula von der Leyen  que tem ainda contra si um processo registado na página oficial da União Europeia?

Que sintonia esta: um ensaio que estava a escrever após o tão valioso e agradável Colóquio em Oleiros sobre o encontro pioneiro do Padre António Andrade com a milenária civilização himalaica, onde a luta contra os males é assumida em tantos aspectos e formas, e em que iria inserir algumas dessas formas, e eis que uma das facetas do Mal actual veio ter à rede psíquica que eu erguia, qual armadilha de fios subtis e de longa data na tradição shamânica planetária.

                                     

Numa altura em que são tantos os relatos dos efeitos adversos  ou das mortes pela vacinas, com muitos casos já em tribunais, com muitas declarações da falsidade e manipulação da operação do Covid é realmente insultuoso ao bem do povo português que continuem a abusar das pessoas menos informada e mais amilhazadas pela comunicação social em prol dos lucros e dividendos das farmacêuticas e seus gestores, accionistas, políticos e jornalistas.


A recente eleição de Donald Trump nos USA, ajudado por Tulsi Gabbard, Elon Musk e John F. Kennedy, advogado que se tem notabilizado na luta pela exposição da verdade na operação covidesca e nas pseudo-vacinas, já provocou da parte do  director da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanon, uma retratação do que fizeram e do que estavam a tentar  aprovar dum passaporte certificado de vacinas digital que, se não fosse a operação especial da Rússia no pântano da Ucrânia e da oligarquia infrahumanista provavelmente, já estaria em vigor. 

                                         
Vídeo: Tedros, director da Organização Mundial de Saúde,  retracta-se, mas, em Portugal, Desgraça da saúde e Almirante da Tasca Força contam com a ignorância dos portugueses para continuarem a facturar e a diminuir a população. Vejamos até onde irão...:

 https://www.facebook.com/reel/1337520664225034

Esteja mais ou mais sintonizado com o coração, o espírito, a Divindade, a Fraternidade multipolar, e o Amor, Compaixão, Adoração e Gratidão. Aum...

domingo, 10 de novembro de 2024

Colóquio internacional “𝗨𝗺 𝗢𝗹𝗲𝗶𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲 𝗻𝗼 𝗧𝗲𝗰𝘁𝗼 𝗱𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗱𝗼”, o Padre António de Andrade no Tibete. Imagens do encontro e das visitas. Organização excelente da Câmara Municipal de Oleiros.

Uma tanka com Sidharta Gautama o Buddha, as bandeiras de Oleiros, Portugal e União Europeia, o retrato do Padre António de Andrade e a oração tibetana Om Mani Padme Hum Hri, que o Padre António de Andrade comentou, bordada numa faixa avermelhada. Oleiros, 9.XI.2024, quatrocentos anos desde a sua 1ª carta-relação do Descobrimento do Tibete.
Miguel Marques, presidente da Câmara Municipal de Oleiros, que tem manifestado notável dinamismo no apoio  ao património cultural e humano de Oleiros e particularmente à vida e obra do P. António de Andrade, abre o Colóquio, vende-se ainda o co-organizador Joaquim Magalhães de Castro, e Maria Manso.       
À esquerda, Marco Serote Roos, que proferiu a 1ª comunicação sobre as viagens terrestres e marítimas anteriores à descoberta do Tibete, intitulada "Os Descobrimentos na Ásia Central: antecedentes da missão de António Andrade", e à direita Maria de Deus Manso,  proferindo a segunda comunicação sobre a devassa à morte por envenenamento do mártir Padre António de Andrade, intitulada: "Além dos limites: a Viagem ao Tibete do Padre António de Andrade e as controvérsias em torno da sua morte em Goa"
                                                              
O último dos três oradores da manhã, o sacerdote jesuíta António Trigueiros, apresenta a sua comunicação: "O Padre António de Andrade na documentação jesuíta romana", acerca das cartas e assinaturas de António Andrade, partir do fundo ou arquivo da Companhia de Jesus, hoje disponível online na sede da revista Brotéria, e ainda as avaliações que lhe foram feitas internamente na Ordem, sobre os seus aspectos psicosomáticos,
A assistência interessada, que chegou a ser de 80 pessoas no início, destacando-se na primeira fila o Presidente da Câmara Miguel Marques, o vereador da Cultura Paulo Urbano e a co-organizadora do colóquio Inês Martins, sempre presente na sua claridade. 

O homenageado, o heróico e santo missionário António de Andrade, nascido em Oleiros em 1580 e desencarnado em 1634, em Goa, pioneiro da ligação entre Portugal e a Europa e o Tibete.
O excelente pavilhão Multiusos em que decorreu o colóquio, numa arquitectura fortemente assente nos dons naturais de Oleiros: a madeira e o xisto. 
Parte da tarde: Maria João Coutinho profere a sua comunicação acerca da "Arte e Cultura na Assistência portuguesa no tempo de António de Andrade, s.J." , Joaquim Magalhães de Castro e António Graça de Abreu.
O Padre António de Andrade, e a Maria João Coutinho. 

Pedro Teixeira da Mota, o encontro ecuménico e as qualidades do P. António de Andrade

António Graça de Abreu, mostrando algumas fotografias captadas no Tibete, após a sua palestra "O P. António de Andrade na prosa exuberante de Aquilino Ribeiro."
Os anfitriões e organizadores,  e os conferencistas do 1º dia. 

Dia 10, Domingo, manhã, após a palestra de José Raimundo Noras, "António de Andrade e as cartas do Tibete -  urgência da Redescoberta", em que abordou as cartas no seu conjunto e a sua recepção, a Inês Martins tece algumas considerações antes de subirem ao estrado os outros comunicantes presentes, Maria João Coutinho, António Graça Abreu, Marco Serote Roos e Pedro Teixeira da Mota, que tiveram oportunidade para realizarem uma última intervenção conclusiva e valiosa.

Alguns dos objectos sagrados tibetanos expostos na homenagem ao encontro do Padre António de Andrade com o Tibete e com a sua diversificada tradição cultural, artística, religiosa e espiritual.
O cartaz do programa do Colóquio recria bem o encontro fabuloso do Padre António de Andrade com a civilização Tibetana, perenizado pelas suas tão valiosas quão emocionantes cartas.
 

 

No espaço galeria da Câmara Municipal de Oleiros a exposição temporária de esculturas em pedra de Luís Alenquer, com algumas peças de grande beleza.
Luís Alenquer e a instalação de um portal.
Início da visita guiada por uma das animadoras do Colóquio, Anabela Silva.

A forte representação do Padre António de Andrade realizada por José Leitão de Paula e inaugurada e benzida em 2020, no centro da Vila de Oleiros evocando bem o seu mais ilustre conterrâneo.
Um dos conferencistas, sobre a espiritualidade ecuménica das missões da corte mogol e do Tibete, sentindo grato o coração espiritual, sob a invocação ou sintonia do heróico e santo padre António de Andrade.
Símbolos religiosos comuns: a mitra tibetana, e o pendente do rosário cristão.

A casa onde viveu o P. António de Andrade, e que se encontra bastante degradada à espera de se tornar a casa museu e centro Padre António de Andrade, talvez para ser inaugurada no quarto centenário da sua morte em 1534.
A guardiã e dona da casa, que ouviu muito interessada as comunicações, conversa com dois dos participantes do colóquio e da visita guiada, um deles muito feliz por ter-se mudado para Oleiro há dois anos, e participar nas múltiplas actividades organizadas pelo Município, onde destacou as da Universidade Sénior de Oleiros.

Nave da matriz dedicada a Nossa Senhora da Conceição e onde o Padre António de Andrade foi baptizado em 1580. Começada construir-se em 1532 e já terminada no século XVIII, tem belas esculturas, talha e azulejaria.
O tecto da nave central, bem ornado de caixotões, pintados no séc. XVIII com  frases das Escrituras e seus símbolos alusivos aos predicados da Maternidade Divina....

A Inês Martins, a co-organizadora e coordenadora do Colóquio interrogando qual a melhor designação da tão bela quão invulgar escultura em pedra de ançã, ainda do séc. XV. se Nossa Senhora do Rosário, se Senhora da Rosa, mística.
A belíssima imagem de Nossa Senhora do Rosário, ou da Rosa irradiando a admiração como via de aproximação ao Divino, tendo ao lado um S. João Baptista (séc. XVII-XVIII), de excelente lavor.
Bela imagem de Santa Margarida, domadora do dragão, padroeira de Oleiros, num dos altares laterais e junto a S. Miguel.
A cruz da Ordem de Malta, a quem foi entregue a área de Oleiros no início do seu desenvolvimento urbano, no tecto da nave central.
No adro da Igreja, junto a uma pintura recente de Nossa Senhora da Conceição, e ao Freixo recentemente datado com seiscentos anos, Daniela Hengeller, Inês Martins, José Luís Santos e José Raimundo Noras em conversas.
Meias faces no Freixo multicentenário, sob o qual certamente a criança António de Andrade brincou.
Junto ao curso de um riacho, a um quilómetro da vila, o belo espaço rústico dos "Refúgios do Pinhal" que acolhe excelentemente os seus hóspedes.
O co-organizador e moderador do Colóquio, Joaquim Magalhães de Castro, notável expedicionário moderno do Tibete, de manhã, no Refúgio do Pinhal, e com uma pilha de livros sobre o Tibete que o António Graça de Abreu trouxe para a biblioteca de Oleiros e quem sabe se para a futura casa-museu e centro Padre António de Andrade.
A bela vista sobre a serra do Muradal, de um dos bons restaurantes que acolheram os participantes, o Apalaches Trail House, avistando-se ainda o Miradouro do Zebro traçado por Siza Vieira e recentemente inaugurado no 25 de Abril.
Uma pequena tanka, com Sidharta Gautama, o Buddha, perfumada pelas belas rosas de Oleiros...
Nam mk'a, um amuleto protector de ameaças a vários níveis, cruciforme, em fio de lã colorido, trazido de um mosteiro tibetano já há uns anos, mas ainda vivo e que esteve em exposição, e que prova algumas das afinidades que o Padre António de Andrade observou entre o imaginário religioso himalaico e cristão. Rodeia-o um rosário com a particularidade de conter ainda algumas contas com pedaços de ossos, que o Padre António de Andrade refere nas suas Cartas perenes e que merecem ainda ser bem aprofundadas e divulgadas.