domingo, 12 de fevereiro de 2017

A ideia de Deus, ou da Divindade, em si e em nós.

Na meditação na aurora deste Domingo 12-II-2017 cingi um pouco mais a entrada no coração, no silêncio, e a sensação do Graal no coração, nomeadamente na aspiração a que a Divindade se manifeste mais em mim, e que era importante termos mais consciência de algumas ideias importantes, tal a de Deus, e que vivem ou perpassam por nós semi-inconscientemente ou seja, derivadas ou influenciadas pela mentalidade colectiva que nos chega e forma ou deforma pela educação e informação...
-  Senhor Pedro, qual é para si a ideia de Deus?
- Deus, ou se quisermos e talvez melhor, a Divindade, tem múltiplos níveis e faces, desde Consciência e Energia ao Feminino e Masculino, infinitos mesmo poderemos dizer, mas os que nos interessam mais são aqueles a que poderemos ter acesso, ou deveremos aceder, conhecer, amar e adorar, ou por eles com o Divino nos ligarmos ou iluminarmos. 
E eles são os seguintes, principalmente: 
A Divindade como a origem de todos os Cosmos e seres, ou seja, a Fonte de energia, de luz, de vida. 
A Divindade como Espírito primordial individual e fonte emanante dos espíritos individuais, das centelhas luminosas que cada ser é.
A Divindade como coração do nosso coração, o Ser do ser, a base e fundo da alma e a qual devemos conseguir ressuscitar, reanimar em nós como luz, presença, voz da consciência, chama de amor, beatitude e bem-aventurança.
A Divindade enquanto Espírito Santo (bastante desenvolvida em Portugal e Brasil, embora mais na vivência e rito), Anima mundi e Campo unificado de energia informação, a qual nos pode inspirar ou à qual que podemos ter acesso, e que alguns seres mais desenvolvidos podem também intensificar em nós.
A Divindade solar, a manifestação divina que o Sol é e que tem inclusive o seu Logos solar ou Senhor solar e a multidão de Anjos, Arcanjos e outros Espíritos celestiais que participam connosco na aventura deste sistema solar.
A Divindade como centro atractivo e bússola para a nossa caminhada em vida, na morte e na vida após o desprendimento do corpo físico, em unidade seja com os nossos antepassados, guias e mestres das religiões, seja com os Anjos, Arcanjos e outros espíritos já em ligação mais consciente e plena com a Divindade.
A Divindade como Beleza, Grandiosidade e Harmonia no Cosmos e na Terra no que mais amamos, mesmo que no mais singelo ou simples e muito notória nos cinco elementos da natureza e nas virtudes medicinais de quase tudo... 
Ora o nosso trabalho é conseguirmos mais ligação e impregnação com Ela, seja pelo nosso íntimo que a procura, sintoniza, adora e acolhe no silêncio, na contemplação, na meditação e na oração, quaisquer que sejam os nomes ou imagens que Dela fazemos ou utilizamos, ou as palavras com que oramos, seja pela nossa vida justa, harmoniosa e divina e que vai fazendo crescer o nosso corpo de luz, glória ou espiritual...
Tem a Divindade um plano divino, temos nós nesta vida alguns objectivos e logo planos ?
Parece-nos que sim. E devemos então meditar e tentar trabalhar o que sentimos, ou intuímos como sendo o que a Divindade irradia e deseja, se é que esta palavra se pode aplicar ao Ser dos seres e fonte de tudo. E que deverá ser amor, sabedoria, justiça, harmonia, partilha, ou seja, as qualidades ou virtudes que encontramos mais valiosas na mentalidade humana e mais enaltecidas nas religiões e tradições, morais e filosofias.
Quanto à missão de cada um, devemos sentir e meditar diariamente o que fizemos e o que podemos fazer, o que somos e o que podemos ser e em que é que podemos contribuir com a nossa especificidade para o avanço mais harmonioso e feliz da Humanidade visível e invisível da Terra, com todos os seus seres e eco-sistemas. E passar à acção as intuições e imagens recebidas....
E ir conseguindo encontrar pessoas afins e assim, em diálogo, em rede e no Campo unificado de energia informação, multiplicarem-se as energias sacralizantes e harmonizantes que invocamos e desenvolvermos...
Viva a Divindade em nós e em todo o Universo.
Valete!

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