Invocation of the Spirit: Let us investigate, that is, enter, deepen, let oneself sink, research, humbly wanting to walk and progress in fields not well understood, or belittled but nevertheless important, valuable, transformative, essential.
Investigate knowledge of the human Spirit, and of his capabilities for the future, to strengthen ourselves, and to improve the soul of Mankind .
Investigate deep within through practices psycho-spiritual, and abroad by the testimonies, highlighting those who best knew saw, experienced, described, and share spiritual knowledge, the Spirit throughout the centuries, in Portugal but not only, the main connoisseurs, mystics, masters, and writers.
Perhaps the best seekers and knowers were mystics and religious figures like Francisco Sousa Tavares, Friar Hilary, Gregório Taveira, and later poets scholars of esotericism and occult sciences, such as Leonardo Coimbra and Fernando Pessoa, without forgetting Antero, Bocage, Agostinho, Dalila.
You and I investigating the spiritual Light, opening our eyes and hearts wide, for the Spirit manifests itself to us, consciousnesses in human bodies and brains, by the inner Light that we see, forms and beings revealing themselves to the eye, for the happiness and gratitude that we feel.
-"I open myself more to the light," this is our prayer, Deepening the visions of light and even of souls. - "Spiritual eye," we want to open you up more.
Of the methods for this, contemplation stands out. of images, paintings, mandalas, vesica pisces, and spirals, crystals and flowers, trees, rivers, and mountains, as well the intensification of love for the Divinity.
Here I am, I, my spirit, and the spirits of the universe and to whoever may read me: you, so far away in time and space from this here and now: - Open yourself to God..
Invoking the spirit more frequently and strongly springs from prayer and meditation or, grace of graces, with a kindred soul, twin or elevated, with which duality becomes unity, and is communion of constant love in aspiration.
But so difficult it is to have similar wings and have the same flight in the spiritual world, that poetry and song began to pray and the chests and hearts opened to bleed.
I gave you my hand, you gave me your hand, after the eyes have extended inward aiming to the luminous ocean of the Divinity, and the hearts becoming an intense flame, search the Divinity to worship and love, in the mystery of the Being that we are, you are.. Aum I am... Aum we are... Aum is...
Escrever sobre o Natal, Na terra e alma de Portugal, É mensagem quase secreta Face à imensidade da alienação, tantos anos de manipulação e ignorância só recolhem divisão e arrogância.
Natal é tentar desalienar esclarecer e iluminar. É cavar fundo a sós e encontrar A ligação que satisfaz o coração Gerar o amor que desvenda a luz, Provinda do espírito e do divino.
Natal é, no coração, o Divino inspirar, e logo harmonizar, perdoar, renovar. Fogo a arder sem parar, queimando impurezas, aquecendo amizades, esclarecendo dúvidas, estimulando criações.
Mentes por fim livres da vaidade, ódio e erro. Corpos puros sem poluírem, Irmã Natureza em amor assumida, campos e árvores em poisio, pessoas pela verdade se associando.
O Natal outrora e sempre em Portugal, é o resgate dos iniciáveis a realizar-se, ressurgindo como cavaleiros do Amor, eterna história dos múltiplo conflitos em sábia e amorosa harmonia resolvidos. Natal é invocação comungante dos espíritos, Taça de partilha na união de todos nós, Portadores do Bem geral e da Divindade, Na harmonia de objectivos e boas vontades.
Natal, olhos nos olhos discutindo, mentes com as mentes convergindo, a demanda da verdade estimulando-nos no apertar a mão a partir do coração.
Natal, os corações a inflamarem-se, a comunicarem, a amarem-se.
A conversa é exercício de amor crístico: critica-se a decadência do Ocidente, conta-se com a sabedoria profunda do Oriente, é-se a multipolaridade do corpo místico da Terra, invoca-se o Sol invicto, o Logos, o Jesus Cristo divino.
Que o Logos do Amor-Inteligência comece de novo a brilhar mais em ti!
Noites de Inverno, dias bem trabalhados, a alma ergue-se em gratidão e amor, interroga-se como melhorar a Humanidade.
- Ora, medita, quando poderes, de manhã face ao sol, ao deitar, diante de imagens sagradas, a qualquer momento, erguendo a chama do coração.
De resto, sê lúcido pela multipolaridade equitativa, ardente e confiante, transformador e unificador.
Não desanimes mais de que por momentos, aprende a morrer confiando que vais renascer.
Sacrifica-te, esforça-te, dá-te com conta, peso e medida.
Sê um portador do Graal, da taça do Amor no peito aberta ao fogo que sobe e desce. irradiando como força de verdade e harmonia, como auto-consciência, lucidez e destemor.
Não temas a solidão, trabalha, ora, aspira e assim crescer-te-ão as asas do amor aberto ao Cosmos, aos seres e à Divindade.
Avança corajosamente nos teus deveres, discerne o que podes erguer a missão sacra e, desprendido, interage libertadoramente.
Sê alma portadora do santo Graal, compassiva e abnegadamente, lúcida e corajosamente pelo Bem e a Verdade, a Multipolaridade e a Liberdade, unindo a Humanidade e a Divindade
Eis o último artigo, breve, de Alexander Dugin, um geo-estratega da Eurásia, um profeta do fim da democracia ditatorial globalista ocidental, e que numa série de raciocínios, por vezes algo rápidos ou simplificadores da complexidade em causa, critica os defeitos e erros da democracia liberal, dirigida, e ainda mais corrompida, pela actual direcção da União Europeia, e como ela ditatorialmente ataca a Europa da Tradição e tende à sua auto-destruição. As críticas são claras, já o fim do texto é algo enigmático, mas como imagina ou antevê o futuro é natural, pois muitas são as mensagens a tentar agitar as massas em sentidos ora alienadores ora libertadores. Oremos, meditemos, esforçemo-nos para que a Luz do Logos, inteligência e amor Divino, vença, brilhe, aqueça e inspire cada vez mais as almas que querem despertar e libertar-se na Europa e no Mundo.
Alexander Dugin: a Marcha da União Europeia para o fim. 25/12/25
«A União Europeia é um exemplo expressivo de como a democracia pode falhar e tornar-se o seu próprio oposto. Mas resta definir se o problema é da UE ou se é uma característica natural da própria democracia? O liberalismo é essencialmente internacional. Portanto, o tipo de democracia da UE é a consequência lógica do liberalismo aplicado. Parece que não é um desvio casual, mas sim uma conclusão inevitável. Platão acreditava que qualquer democracia levava sempre à tirania. E a tirania leva a um fim. A União Europeia é o caminho para o fim, para o inferno. É por isso que seus chefes estão a preparar a guerra [com a Federação Russa ]. É uma profunda vontade de suicídio. A política de género e LGBT+ é o outro lado disso. A emigração ilegal em massa também. O suicídio pode ser um programa político. E alguns europeus votam nele. O Ocidente é a vontade de auto-aniquilação, a vontade de morrer. Sem mais família, sem mais filhos, sem mais agricultores, sem mais população original, sem mais humanos (AGI [Inteligência Artificial Geral], robots). O amor pela Ucrânia é o síndrome transparente do amor pela morte. A União Europeia é anti-civilização. É anti-humana. Os líderes da UE esperam religiosamente o fim de Trump. Depois dele, esperam que o verdadeiro Anticristo (Democrata) apareça em Washington. Depois disso, começa o mistério final da auto-aniquilação. É por isso que a guerra com a Rússia está planeada para 2028.
Em ambos os extremos do espectro político, o cancelamento da democracia é inevitável: o povo exige o abandono da farsa democrática liberal e o início do governo de Katehon [ou Katechon, II Tessalonicos 2:6–7, o removedor do que restringe a presença Crística, ou do Logos Inteligência-Razão-Amor nas sociedades], os liberais instalam a tirania direta. Portanto, a democracia é mais um bluff.»
"Europe’s March Toward the End".
«EU is an expressive example of how democracy can fail and become its own opposite. But it rests to define whether it is the problem of EU or the natural feature of the democracy itself? The liberalism is essentially international. So EU type of democracy is the logical consequence of the liberalism applied. It seems it is not casual deviation, rather inevitable conclusion. Plato believed any democracy leads always to tyranny. And the tyranny leads to an end. EU is the road to the end, to the hell. That is why its chiefs are preparing the war. It is deep will of suicide. The gender politics and LGBT+ is the other side of it. The illegal mass migration as well. The suicide can be political program. And some Europeans vote for it. The West is the will for self-annihilation, the will to die. No more family, no more children, no more farmers, no more original population, no more humans (AGI, robots). The love for Ukraine is the transparent syndrome of the love for death. EU is anti-civilization. It is anti-human. The EU leaders religiously wait the end of Trump. After him they expect the true Antichrist (Democrat) to appear in Washington. After that the final mystery of self-annihilation begins. That is why the war with Russia is planned 2028. On both extremes of political spectrum the canceling of democracy is inevitable: the people demands the abandon of liberal democratic farce and beginning of the rule of Katehon, the liberals install the direct tyranny. So democracy is rather a bluff.»
Christmas 2025 is upon us. Traditionally the most spiritual time of the year, but in fact what happens, or what can happen more internally? Could it be that the Divinity pours out special energies during this time of year? Could it be Jesus Christ? Will they be great beings, celestial spirits, or humans saints and masters? Or is it only the natural cycle of solstices and equinoxes? It is complex for us to respond because, probably, beyond external influences, social and celestial, and also the planetary subtle energies, there is also a divine pulse in our depths casting more light and love during this time. What does it want to awaken more, why does it appeal or call for our attention and action? I believe it is to improve our own and humanity's emotional state, and to attune more with the divine spark, with the inner divine sun, in the vast depths of soul's space
It is Spirit who must be born, reborn, and manifest more. And this is reinforced in us by the constant remembrance, awareness, and overlay of him on our thinking-feeling about with what our physical body and mind do. Of the other factors at play, let us question the best traditional veins: the Divinity above pouring out energies, as we saw in Nativity scenes and gospels; the Angels calling people or radiating glory or light; the Star that guides inwardly, shining high and seen by only a few; Master Jesus descending to Earth and bringing with Him a truly divine connection and aura, and in these we have symbolic but also real images that we can meditate on or contemplate inwardly, invocatively. Should we recognise that there is a global and traditional Christmas aura intensified in order to inspire more people, despite the problems of the unfortunate European Union, despite the growing religious disbelief, and especially because of the tragedy and genocide in Palestine? Within the religious and spiritual perennity, for each month of the year, and especially on festive days, there still exists a special aura, both in the archetypal or imaginal world and in the etheric and subtle realm that surrounds us, certainly different according to the religions, traditions and places in which one lives. In the month of Christmas, there is an appeal to fraternal love, especially within families, but there is also the possibility of a greater work of introspection, mediation and comtemplation that make people discover themselves more as beings emanating from the Divine and so draw closer to there immortal Spirit, which is both individually-personally, as well as the general dynamizer, the soul of the world, and the Divine Original. But we are also challenged to feel and open ourselves more to the spirits of other beings, to recognise them, respect them, admire them... Also in the air and ether, are there more angelic beings, and so inspiring and fulfilling connections can happen at the right moments and places, namely at the solstice, 21, on the 24th and 25th, and at the end of the year. And the dictum "when two or more gather in my name," means that there is more power when many are reunited in the name of God, of love, whether in churches and temples, homes, innature, or in dialogues or converging conversations, as desired by Antero de Quental (with his Order of the Mateiros), Leonardo Coimbra, Fernando Pessoa, and Agostinho da Silva. In a hermeneutics of the evangelical teaching, it will be said that where two or more gather in the name of God, of Goodness, of Truth, of Multipolarity, there we will be, we the communion of saints, genius and masters, we the mystical body of the Divinity in the Church, in Religions, in the Cosmos, and in Humanity. Saints and holy people and masters are beings who have already managed to clear the channels of connection to love, selflessness, the sacred, the spirit, the divine, and thus they nourish themselves, delight in and commune more with it, because there has been a purifying or initiatory work that allowed them to diminish the ego and its limitations and ambitions, desires, possessions, and aggressiveness, opening them more to spiritual, loving, divine communion, to fraternity. We are all on this path, some more advanced than others, but it is through meditation and action that we shape our soul configuration, which either opens or closes us to God, the highest aspect of the Divinity that can manifest in our individual spirit. Therefore, participating in dialogues or activities with other beings who are more consciously committed to the path of harmony and spiritual reconnection is beneficial and productive, for us and for the Earth. However, if such satsanga or company of truth, as it is said in India, is not possible, then wherever we are, let us be the salt of the earth, the light of the world, as Master Jesus recommended to us. In other words, may we know how to give both human and divine quality to relationships and events, as well as to solitude, inner reflection, withdrawal, difficulties, and illnesses, in order to illuminate and transcend them, through the power of will and love. Will the Divinity then pour out more strength at Christmas, or the Divine is naturally radiating always? Or it is us who can do more Love communion and transmissio?
Well, at least Master Jesus is more active, and therefore the angels and spirits who work with him in the great cosmic harvest are too, especially if we involve them, namely by remembering more the Guardian Angel. And so for the harvest, mass, banquet, each one is called to contribute in one way or another, either praying with Jesus or the Angels, either not shying away from going and seeing, being and sharing, giving, advising. Our prayers are valuable in themselves, improving the environmental aura and can be directed and energised by great beings and angels, and even if the prayer is not directed towards anything or anyone, it will be utilised in the beyond... The collaboration between the invisible world and the human one regarding prayer is not well clarified. Nor the effects on the environment of people who embrace spirituality and religiosity more, people who are beings in search of the Holy Grail, diligent knights and ladies of Love-Wisdom. Yes, there are still scattered around the world, amidst so much violence, lies, and oppression, beings whose hearts are an authentic cascade of purifying light. Beings whose hearts are a lighthouse in the dark night. Beings in whose hearts the resplendent holy Grail rises. Beings from whose hearts frequently emanate rays of wisdom and love. There are beings who courageously cast rays of lucidity that diminish the shadows and bewilderments that so alienate, stupefy, and oppress, for example, the Portuguese, the Europeans, the north-americans. There are beings whose mouths express with justice and depth of soul the call and will of Goodness, of the Divine. Oh "Christ comes to be born in us," means the aspiration, the will that the loving, wise, spiritual, and divine harmonising intensity be well present in us. And that it be shared as joy and goodwill, fraternity and multipolarity with others.
Christmas means the birth, or rather the rebirth, of the Sun, the Light, the Spirit, the Christ. Let us rejoice that in these days this luminous vibration is more poured out or supported by archangels and angels, saints, holy ones, masters, and Jesus. If we invoke them and open ourselves, we receive and become more harmonised and enlightened. Let's not allow ourselves to be anaesthetised, depressed, terrified, or overly frightened by the news (skip the television) of the wretched, so manipulated and inhumanized West. Let us then practice more study and dialogue, meditation and prayer, with faith, hope, and Love, and may Christ, the Divine Solar Logos, flow and shine more in us and in Humanity, free, multipolar, sacred.
O Natal de 2025 está em cima de nós. Época tradicionalmente mais espiritual no calendário, de facto o que se passa, ou o que pode acontecer mais internamente? Será que a Divindade derrama energias especiais nesta época do ano? será Jesus Cristo? Serão os grandes seres, espíritos celestiais ou humanos? É complexo respondermos pois. provavelmente, para além das influências exteriores, sociais ou celestiais, também há um pulsar divino nas nossas profundezas lançando nesta época mais luz e amor. O que quer despertar mais, porque é que tal apela ou clama pela nossa atenção e acção? Creio que é para melhorarmos o estado anímico nosso e da humanidade, e para sintonizarmos mais com a centelha divina, com o sol divino interno, nas profundezas do espaço imenso da nossa alma. É ele que deve nascer, renascer, manifestar-se mais. E isto reforça-se pela constante lembrança, consciencialização e sobreposição dele ao nosso pensar-sentir sobre que o nosso corpo físico e mente fazem. Dos outros factores em causa, questionemos os melhores veios tradicionais: a Divindade no alto derramando energias, qual víamos nos presépios e evangelhos; os Anjos chamando as pessoas ou irradiando glória ou luz; a Estrela que guia interiormente brilhando alta e só por poucos avistada; o mestre Jesus descendo sobre a Terra e trazendo consigo uma aura bem divina, e eis-nos com mais imagens simbólicas mas também que reais, que poderemos meditar ou contemplar interiormente, invocadoramente. Deveremos reconhecer que há uma aura mundial e tradicional natalícia intensificada a inspirar mais as pessoas, apesar dos problemas da desgraçada da União Europeia, apesar da crescente descrença religiosa, e em especial por causa da tragédia e genocídio da Palestina? Dentro da perenidade religiosa e espiritual, para cada mês do ano, e em especial nos dias festivos, subsiste ainda assim uma aura especial, tanto no mundo arquétipo ou imaginal como no subtil nos rodeia, certamente diferente conforme as religiões e tradições em que se vive. No mês de Natal há um apelo ao amor fraterno, em especial nas famílias, mas há também a possibilidade dum trabalho de interiorização maior que faça as pessoas, descobrirem-se mais como seres emanados da Divindade e aproximarem-se do Espírito imortal. Tanto individual e próprio como o geral dinamizador, alma do mundo, e o Original Divino. Mas também somos desafiados a sentir e abrir-nos mais aos espíritos de outros seres, reconhece-los, respeitá-los, admirá-los... Também no ar e éter há mais seres angélicos, e as ligações inspiradoras e plenificadores podem acontecer nos momentos e locais certos, nomeadamente no solstício, nos dias 24 e 25, e no fim do ano. Tal é mais forte "quanto dois ou mais se reúnem em meu nome", em nome de Deus, do amor, seja nas igrejas e templos, seja nas suas casas, seja na natureza, seja em diálogos ou conversas convergentes, como queriam Antero de Quental (com a sua Ordem dos Mateiros), Leonardo Coimbra, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva. Numa hermenêutica do ensinamento evangélico, dir-se-á onde dois ou mais se reunirem em nome de Deus, do Bem, da Verdade, da Multipolaridade, aí estaremos, nós a comunhão dos santos e santas, génios e mestres, nós o corpo místico da Divindade na Igreja, nas Religiões, no Cosmos e na Humanidade. Santos e santas e mestres são seres que já conseguem ter desimpedido mais os canais de ligação ao amor, à abnegação, ao sagrado, ao espírito, ao divino, e assim alimentam-se, deliciam-se e comungam mais dele, porque houve um trabalho purificador ou iniciático e que lhes permitiu diminuir o ego e as suas limitações e ambições, desejos, posses e agressividades, abrindo-os mais para a comunhão espiritual, amorosa, divina, para a fraternidade. Todos estamos neste caminho, uns mais adiantados outros menos, mas é pela meditação e a acção que vamos marcando a nossa configuração anímica que nos abre ou fecha mais a Deus, o aspecto mais elevado da Divindade possível de se manifestar no nosso espírito individual. Participar portanto nesta época em diálogos ou actividades com outros seres que estão mais conscientemente empenhados no caminho de harmonia e da religação espiritual é benéfico e produtivo, para nós e para a Terra.
Todavia e não for possível tal satsanga ou companhia da verdade, como se diz na Índia, então onde quer que estejamos que sejamos o sal da terra, a luz do mundo, como o mestre Jesus nos recomendou. Ou seja, que saibamos tanto dar qualidade humana e divina às relações e acontecimentos, como à solidão, interioridade, recolhimento, dificuldades, doenças, para as iluminar e transcender.
Derramará então no Natal a Divindade mais forças, ou elas são irradiadas naturalmente sempre? Bem, pelo menos o mestre Jesus está mais activo e portanto os anjos e espíritos que trabalham com ele na grande messe cósmica também, sobretudo se os envolvemos, nomeadamente relembrando mais o Anjo da Guarda, e assim para a messe, missa, banquete, seara, cada um é chamado a contribuir de um modo ou outro, não se devendo escusar a ir e ver, estar e partilhar, dar, aconselhar e orar. As nossas orações são valiosas em si mesma, melhorando a aura ambiental e podem ser encaminhadas e energetizadas pelos grandes seres e anjos e pelo que a oração mesmo que não direcionada para nada ou ninguém será aproveitada no além... Não está bem clarificada a colaboração entre o mundo invisível e o humano quanto à oração. Nem os efeitos no ambiente das pessoas que assumem mais a espiritualidade e a religiosidade, pessoas que são seres na demanda do santo Graal, esforçados cavaleiros e cavaleiras do Amor-Sabedoria. Sim, ainda há espalhados pelo mundo, no meio de tanta violência, mentira e opressão, seres cujo peito é uma autêntica cascata de luz purificadora. Seres cujo peito é um farol na noite escura. Seres em cujo peito se ergue o santo graal resplandecente. Seres de cujos peitos partem frequentemente raios de sabedoria e amor. Há seres que dardejam corajosamente raios de lucidez que diminuem as sombras e amilhazamentos que tanto alienam, estupidificam e oprimem os portugueses e europeus. Há seres cujas bocas exprimem com justiça e profundidade de alma o apelo e a vontade do Bem, da Divindade. Ó “Cristo vem nascer em nós”, significa a aspiração, a vontade de que a intensidade harmonizadora amorosa e sábia espiritual e divina esteja bem presente em nós. E que seja partilhada como alegria e boa-vontade, fraternidade e multipolaridade com os outros.
Natal significa o nascimento, ou melhor o renascimento do Sol, da Luz, do Espírito, do Christos. Nestes dias esta vibração luminosa é mais derramada ou apoiada pelos arcanjos e anjos, santos, santas, mestres e Jesus. Se os invocamos e nos abrimos recebemos e ficamos mais harmonizados e iluminados. Não nos deixemos anestesiar, deprimir, atemorizar, amilhazar demasiado nas notícias (dispense a televisão) do desgraçado Ocidente tão manipulado e infrahumanizado.
Pratiquemos então mais o estudo e o diálogo, a meditação e a oração, com fé, esperança e Amor, e que o Cristo, o Logos Solar Divino, flua e brilhe mais em nós e na Humanidade, livre, multipolar, sagrada.
A vida depois da morte, seja das pessoas normais seja das santas e santos, que atingiram na
Terra uma harmonia e ligação espiritual ou divina maior ou melhor, continua um
mistério para a maioria das pessoas, embora ao longo dos
séculos sempre houvesse quem tentasse investigar,
meditar, ver ou conhecer tal estado de consciência, ou tais planos mais subtis da pluridimensional Vida.
Se no Ocidente o século
XIX comummente se considera o mais intenso de tentativas de compreender
o destino das almas no além e as suas capacidades de comunicação connosco, com o extraordinário desenvolvimento então do
Espiritismo, sistematizado doutrinariamente por Alain Kardec e
investigado cientificamente por dezenas de notáveis cientistas e
pensadores, desde Lombroso, Crookes, Flammarion, Bozzano, que deixaram
valiosos registos das suas experiências, ainda que por vezes tingidas
pelas fraudes dos médiuns, o que passou para a consciência
colectiva não se pode quantificar como bastante, tanto mais que a igreja Católica e vários grupos esotéricos e mestres espirituais se
pronunciaram contra os perigos do contacto com os espíritos do além,
frequentemente após experiências, como foi entre nós o caso de
Fernando Pessoa, ainda que ao longo da vida volta e meia assinalasse tais inspirações.
Todavia, a especulação
sobre a vida no além foi sendo sempre realizada e embora o
catolicismo se tivesse estruturado em quatro planos: Céu, Purgatório e Inferno, e Limbo, hoje desvalorizado, alguns autores teólogos ou visionários discerniram que
havia muitas gradações entre eles, e no fundo na constituição do
Universo subtil e espiritual, e retrataram tal nas suas odisseias no
além, tal Dante e a Divina Comédia.
Outros pensadores, questionando o estado das almas no além, nas suas especulações ou
intuições atingiram alguma luz da verdade, que pode ser ainda hoje
lida, caso tenhamos a sorte de a encontrar por entre as páginas dos
livros antigos esquecidos em estantes poeirentas.
Por exemplo, entre nós,
em 1754, o Padre Mateus Ribeiro, natural de Lisboa, e pároco da Azoeira, publicou um extensa obra escrita como romance dialogado sobre
temas entre o sagrado e o histórico-profano e assim, por
entre as profundidades meditadas por este teólogo - pregador no Arcebispado
de Lisboa -, encontram-se pérolas . O nosso primeiro grande bibliógrafo dos escritores
portugueses, no gigantesco III volume da sua Biblioteca Lusitana,
em 1752, Barbosa de Machado, mostrou-se em relação ao padre Mateus Ribeiro injusto (e seria uma
boa investigação saber quantas mais vezes foi, ao catalogar
milhares de livros e fazendo juízes de valor sobre tantos autores,
que por vezes não leu), pois diz-nos: «Presbítero, Teólogo e
Pregador, e versado em vária erudição, que pudera utilmente
empregar, compondo mais para divertimento de ociosos, que instrução
de sábios.» Ora vamos ver, pelo contrário, quão altos níveis de
doutrina e visão espiritual Mateus Ribeiro partilha, democratiza. Barbosa de Machado cita das suas
obras o Alívio dos Tristes, e Consolação dos queixosos, com
várias edições, a 1ª de 1672. O Retiro de Cuidados, e Vida de
Carlos, e Rosaura, 1ª edição em 1681 e já então em 4ª ed. E a Roda
da Fortuna e Vida de Alexandre e Jacinta, de 1691.
Sim, são obras
romanceadas, com muitas aventuras mas também com sabedoria transmitida nos diálogos. E se tiveram tão grande sucesso significa
que havia muita gente a ler obras volumosas e que a literatura de
educação moral e espiritual atraía muitos.
Ora na III parte do Alívio
dos Tristes, e Consolação dos Queixosos, sem dúvida um bom
título e mantra para as nossas leituras ("aliviemo-nos das múltiplas cargas, lendo bons livros"), no Cap. XIX, o padre Mateus Ribeiro
trata da mítica Cidade de Deus, e citando Aristóteles e S. Agostinho,
extasia-se poética e astronomicamente perante a grandeza e infinidade
do Céu, e afirma que no Centro Divino, de que o paraíso terrestre é
apenas uma sombra, só habitam Deus, os Anjos e as almas Bem-aventuradas, e
que nesse centro, cidade, dimensão ou nível do Cosmos se encontram
«as Hierarquias dos Espíritos Angélicos em coros divididos, e as
Almas Bem-aventuradas, todos unânimes no vínculo do amor, logram na
Visão beatífica de Deus todas as alegrias, delícias e
contentamentos juntos: pois nesta visão inefável da Divina essência
tudo junto possuem e tudo junto logram.»
Detenhamo-nos neste
estágio elevado: visão beatífica e inefável da essência de Deus, na unidade
do amor, permite aos que participam em tal grau de amor unitivo
obterem juntos tudo, ou a fonte de tudo, que plenamente satisfaz ou
beatifica.
Passa em seguida Mateus
Ribeiro a considerar a qualidade das almas, tema sempre muito valioso, pois a maioria das pessoas está tão identificada ao seu corpo físico, que não só faz pouca ideia ou pouco vivencia mais conscientemente da sua alma espiritual independente do corpo físico, como morrendo fica semi-inconsciente, e sem saber ou poder mover-se.
Todavia, quem meditar nas qualidades de alma espiritual desenvolvida ou bem-aventurada terá certamente a vida facilitada, e talvez por essa razão o P. Mateus Ribeiro há 300 anos pregou a sua boa nova e até nós chegou...
«Três dotes tem na glória
as Almas Bem-aventuradas que são, perfeitíssima sabedoria,
perfeitíssimo amor, e perfeitíssimo gosto, ou fruição, em que se
encerra, e cifra todo o gosto cabal, e alegria. Assim vendo a Divina
Essência elevadas pelo lume da Glória, tudo e todas as ciências
perfeitamente alcançam, quanto aos merecimentos de cada um
pertence. Ali vêm os tesouros do Amor Divino em cujo Infinito Oceano
engolfada a vontade humana com todas as potências da alma a Deus seu
amante sobre tudo ama. Ali desposada a Alma venturosa com seu Divino
Esposo inefavelmente o goza, tendo neste logro juntos todos os bens,
as delícias, as alegrias, e recreios, em que o desejo pára, e o
coração só cabalmente descansa.
Aqui diz o Melifulo Padre
S. Bernardo, nem admite o entendimento engano, nem a vontade dor,
nem a memória recreio. Aqui nem há noite que moleste, nem pena que
aflija, nem temor que inquieta, nem inveja que ofenda, nem desvelo
que oprima, nem paixão que atormente, nem ambição que sobressalte,
nem finalmente penalidade ou sentimento algum, que sirva, ou de
eclipse às alegrias, ou de desaire aos receios.
Tudo neste venturoso
estado é perpétuo, e sereno dia, eternizada Primavera, flores, que
não se murcham, verduras, que não se secam, fontes de eterna vida,
rio perene de delicia de delicias, que alegra com sua vida em
cristalina, e luzida corrente a Cidade da Glória, tudo músicas
suavíssimas em alternados coros, em que elevados os sentidos mais no
Divino Amor, se esforçam os afectos em amar aquele sumo bem, que de
todos os cânticos, Hinos e louvores é sumamente digno. Ali cada um dos bem-aventurados dá glória, que os outros logram, novo gosto, e acidental glória recebe, sendo sem número de seus contentamentos os gostos acidentais, que logram. Porque o perfeito vínculo de amor, com que em Deus estão unidos, faz festejar como próprios todos os bens e gostos alheios [na busca deste estado, e valorizando-o muito, andou Antero de Quental]. E com serem os Bem-aventurados tão diferentes nos estados, nos merecimentos, nos prémios, como ensina o padre Santo Agostinho, não pode dar-se inveja, senão amor grande: assim porque da Visão beatífica, que é a Glória essencial [frase fulcral, a meditar-se] participam todos, cada um conforme a capacidade do seu merecimento... (...)
Depois da Ressurreição [que talvez possa ser quase imediata...] os corpos [subtis e não físicos]dos Bem-aventurados unidos as duas Almas se revestirão daqueles quatro dotes soberanos que são, Claridade, com que serão mais resplandecentes que o Sol [ou quase..], Impassibilidade com que não poderão padecer moléstia alguma, Subtileza, com que poderão penetrar por todos os corpos sólidos, como o Sol com seus raios penetra o vidro e o cristal, sem ofendê-los, e o dote da Agilidade, com que poderão assistir nas maiores dificuldades sem dispêndio de tempo.»
Fiquemo-nos por estes dotes dos nossos corpos de glória e trabalhemos por os merecer sentir e vivenciar, na unidade do amor e do corpo místico, e na adoração e amor a Deus.
Atraídos pelo amor à Arte algumas dezenas de pessoas acorreram à contemplação das criatividades de cerca de 200 sócios, creio, que responderam ao desafio de selecionarem um trabalho seu para iluminar um pouco mais o Natal e alma dos que viessem a esta exposição da Sociedade Nacional das Belas Artes, já tradicional e que estará patente de 23/12/25 a 17/01/26. Levado por uma amiga expositora, a Maria de Fátima Silva, encontrei lá mais duas amigas com os seus trabalhos, a Conceição Gonçalves e a Carlota Mantero, além do meu irmão João com uma instalação e um vídeo, e a galerista Rute Reimão, da galeria Santa Maria Maior, em Lisboa. A pouca cargade bateria impediu que fosse mais completo na reportagem e assim captei as criações artísticas que por diferentes razões me foram despertando mais a atenção, bem como algumas imagens do ambiente e pessoas. Através da Arte harmonizamos o mundo, anímico e material, e despertamos forças criativas divinas, em especial ao vermos, sentirmos e vibrarmos com a sacralidade da Beleza, ou então ao assimilarmos as formas, linhas, dimensões, ritmos, cores e processos que se apresentam diante do nosso ser e alma, ou entram em nós. Através da Beleza oramos, despertamos, fortificamo-nos, aperfeiçoamo-nos, irradiamos!
Maria João Pais. Apúlia. Barro, engobe, vidrado, óxido de ferro. 41x32x40.
Inês Canas. S/título. Carvão sobre papel Fabriano. 77x77.
Francisco Ricarte: Seeing the Light. Photo. 40x40 (Pena, os reflexos)
Maria Melo: As Ervas inclinadas. 180x120
Maria Melo, as Ervas inclinadas, e um seu amigo Jorge Pires.
Lina Marau. L'Étoile. Sobre papel Fabriano Cromia. 89x74
Milucha Monteiro. Racionalidades instáveis. Técnica mista sobre tela. 100x140.
Milucha Monteiro. Pormenor da Luz central
Anabela de Jesus. Sem título. Técnica mista sobre madeira. 76x57
Lívio Morais. Fernando Pessoa-Heterónimos. Homenagem nos 90 anos da sua morte. 116x89
João Teixeira da Mota apresenta a Cosmovisão das Tartarugas, numa linha de surrealismo iniciático, com um vídeo de 12 minutos consagrado a essa utopia religiosa.
Maria de Fátima Silva explica a sua obra, Agnes, a João Teixeira da Mota.
Conceição Gonçalves. Paixão. Acrílico. 81x65.
Domingos Atalaia. Tempo Interioridade. Acrílico. 90x60
A. Santos Pianos. Portal da Freguesia da Estrela. 80x60. Jardim da Estrela: Antero de Quental e João de Deus!
Leonor Janeiro. Urza. Óleo sobre tela. 40x60
Pim. Articulação É... Óleo sobre tecido. 108x120
(Autora?) Face coberta pelas máscaras, asas tentando, pelas costas, despertar e libertar o ser oprimido.
Alves Dias. Fire. Pirogravação em papel 103x74. (Pena os reflexos da luz).
Maria J. Meneses. Caixa Relicário. Malinha de memórias, agora já não só íntimas e em mais pessoas relembrando, ressoando..
Celeste Ferreira. (...) Acrílico sobre cartolina.
Infundi alma no barro, tornei a Apúlia bela e santa, perene ou eterna, em mim e em vós: nós, no barro divino, fogo do Espírito criador.
Medite, ore, ajude, crie, comungue, ame e seja mais nestes dias...
Irradie luminosamente pelo que diz ou canta, escreve ou partilha. E eis 12 imagens antigas solsticiais e natalícias, perenes, que pode acolher e partilhar para quem quiser, mesmo que nos mundos interiores subtis por onde circula o corpo místico da Humanidade, no vasto campo unificado ou unitário, de energia, consciência, informação... Singre bem no ciclo da morte e renascimento....Vibre, mantrize,alinhe-se, erga-se em Veritas, Lux, Pax, Amor, Aum, Amen, Hum...
Veritas. Pax. Amor! Por entre os conflitos e opressões, o solstício do Inverno - festa do Sol Invicto - e a celebração do Natal, do Logos Solar em Jesus, o Cristo, - saibamos orar, meditar e confraternizar com lucidez e discernimento, separando o trigo e o joio, apoiando os que necessitam ou estão no caminho da Luz, da Verdade e do Amor, e repudiando ou corrigindo os que agem pelo mal, pela opressão, pela oligarquia infrahumanista anti-russa, anti-multipolaridade, anti-Humanidade, anti-Divindade. Aavnecemos na Luz e Amor!
Os sinos sinalizam Espenaça ou perigo: a oligarquia anti-Russa, que arrebanhou a maioria dos politicos ocidentais, quer destruir mais a Humanidade na sua ambição ou hubris desmedida de serem os senhores globais do mundo. Desperte e lute pela verdade, a fraternidade, a multipolaridade.
Abra mais as janelas da sua alma e coração para o Amor Divino, e seja mais amor em acção dinâmica, criativa, fraterna, alegre!