quinta-feira, 28 de junho de 2018

Nuvens belas de Lisboa e Porto. O rio Douro e o Palácio do Freixo. No S. João, de 2018.

Algumas nuvens, modeladas ou não pelos Espíritos da Natureza ou os Anjos, contempladas...
E em especial para almas amantes delas do grupo do Facebook "Nuvens e Céus de Portugal"...

Muito duradoura a forma desta nuvem mais especial... Saibamos manter a forma espiritual certa do nosso ser...
Porto, o rio e leito De Ouro, e sua humidade milenária comungando com as nuvens e céus
A Serra, e a Nossa Senhora, do Pilar, um dos pontos altos de comunicação entre os mundos e os seres

O Palácio do Freixo (árvore sagrada, como no Shinto) sonhado e realizado por Nasoni, cultuando bem e barrocamente no séc. XVIII, "As margens sacralizadas do Douro através de vários cultos" (2006)  título do último livro  Dalila Pereira da Costa, numa linha que vinha desde os tempos mais pré-históricos e que ela tão bem soube tratar e que foi a causa desta minha vinda ao norte em véspera de S. João de 2018 para dela falar...
 Janelas para o infinito, proporciona-nos o Palácio do Freixo, nas margens do Douro, rio da vida eterna, comunhão do coração, que une passado, presente e futuro na unidade do Ser divino...
As andorinhas comungam muito das vibrações das nuvens e das nossas almas, para elas talvez as nuvens sejam mais ou menos coloridas e musicais..
 A abóbada de uma capela ou igreja representa e invoca o céu e os Anjos são as nuvens. Esta capela do palácio do Freixo, hoje bem tratada pelo grupo Pestana, está imaculada e mostrou-se muito grata pela nossa peregrinação e meditação abençoando-nos com belo estado estado interior, angélico, divino... Como se estivesse grata por alguém ir lá meditar e invocar os anjos e com  eles comungar...

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Dalila Pereira da Costa, vida e ensinamentos. Testemunho de Pedro Teixeira da Mota. Porto, Junho 2018.

Das ligações entre a Terra e o Céu, entre o animal e o espiritual, pelo amor, a arte...
  Seguem-se algumas imagens do interior do belo palacete dos Viscondes de Balsemão, defronte da praça Carlos Alberto, no Porto, e dos participantes na tertúlia de homenagem à Dalila Pereira da Costa, no centenário do seu nascimento (1918-2012), realizada na véspera do S. João, 23-VI-2018.
Como dos três palestrantes desta tertúlia  faltou
o Paulo Borges, e o Rodrigo Sobral Cunha sendo o primeiro a falar não se alongou, pude eu então falar um pouco mais longamente, o que foi gravado. Seguiram-se  questões por parte de cinco dos participantes ou assistentes, nomeadamente o José Almeida (um dos organizadores e a quem pela sua insistência se deve a minha participação), respondendo tanto o Rodrigo como eu, harmoniosamente. Cremos que a Dalila terá apreciado... 
E que possam estas e outras invocações da Dalila Pereira da Costa suscitar mais leitura e aprofundamento da sua obra e do seu testamento anímico-espiritual, que se insere muito luminosamente na Tradição Espiritual Portuguesa onde não só foi uma hermeneuta e uma poetisa, como uma mística e uma sibila...                     
                                     
Joaquim Domingues, que presidiu à mesa.
Rodrigo Sobral Cunha na sua prelecção...
Nas perguntas e respostas, despertou mais...
A assistência foi bastante activa nas perguntas no fim de cada palestra
A nostalgia do mundo Espiritual e do Divino, donde temos origem, será muito realçada e apontada por Dalila e pudemos relembrá-la um pouco à entrada e à saída
Segue-se, após o programa das próximas "Tertúlias de Cultura Portuguesa 2018", o vídeo gravado, de facto algo longo, 53 minutos... 
                
                                

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Dalila Pereira da Costa. Ensinamentos do livro "Entre o Desengano e a Esperança", e em especial acerca dos Anjos. Com vídeo.

Na véspera da participação na urbe portuense, no palacete dos Viscondes de Balsemão, a 23-VI-2018, a partir das 14:30, numa das Tertúlias de Cultura Portuguesa dedicada ao centenário do nascimento da Dalila Pereira da Costa, resolvi fazer uma gravação que encontrará no fim.
                                         
É um contributo para quem não pode assistir: uma apresentação resumida da Corografia Sagrada, dada à luz em 1993, e um comentário aos dois capítulos iniciais do livro Entre o Desengano e a Esperança, de 1996, com ênfase ou destaque no direcionamento aos subtis e misteriosos Anjos e Arcanjos, seres, ou melhor, tema ou assunto que tem sido tão desfigurado com tanta esoterice, cabalice e comercialice, como pode observar em  https://pedroteixeiradamota.blogspot.com/2017/08/livros-sobre-anjos-os-melhores-e-os.html
Para finalizar esta apresentação do vídeo transcrevo alguns pensamentos da Dalila, doutro livro, Portugal Renascido, e sob a mesma aspiração do despertar espiritual que nos cumpre realizar aqui nesta breve incursão ou peregrinação terrena:
 «Dentro do nosso corpo material existe um corpo espiritual que se ergue e conhece dentro de nós, quando sonhamos ou quando, na vigília, atingimos um momento de suprema [ou sem ser suprema] contemplação ou iluminação...
«Será neste futuro alargamento de nosso mundo conhecido e vivido, que devemos depositar toda a esperança para uma vera sabedoria e liberdade...
«E digamos ainda, que a filosofia se abrirá também a essas esferas múltiplas do Ser, para além do mental até ao supramental [ou espiritual], igualmente alargando seu território de conhecimento e acção.» (Portugal Renascido. p 152.)
Muita luz e amor para a Dalila, e que ela nos possa inspirar.
                            
                       Ligação para o outro vídeo daliliano:    https://youtu.be/U2MRc6KZMOA

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Desde 2008 que não vejo televisão. Euronews brainwashing. E belas nuvens e nossas Tágides

 Há dez anos, numa época pesada no ambiente nacional, que dei a televisão, num acto abnegado que recomendo a quem quer evoluir espiritualmente e não ser manipulado e massificado horizontalmente, e assim já não capto mais as suas frequências e ondas e sobretudo noticiários e locutores bem perturbadores das harmonias das almas...
Hoje, conversando com um casal bem amigo que mora em Cascais, que me convidara para almoçarmos com o Miguel, amigo comum e com interesses espirituais,  falaram da Euronews como um canal de informação equilibrado, e que se podia ver pelo computador, já que não tinha televisão. Conversa animada sobre o mundialismo opressivo ou sobre a filosofia perene, as religiões e a nova religião do Espírito e do Amor, em que estamos muito de acordo,  com bizarras nuvens a poente contempladas também pelo sábio gato, junto a uma biblioteca histórica e espiritual muito completa e profunda. Por fim, regresso de comboio, de novo em animada conversa com o Miguel sobre os esoteristas portugueses e as suas mistificações ou realizações, o sono lúcido, etc., e finalmente caminhar a sós para casa junto ao Tejo ou pela borda das Tágides nossas, tão cantadas por Luís de Camões e Bocage, com estados de consciência expandidos e gratos...
E eis-me a a procurar no computador o  Euronews e apanhar o noticiário das 20:30... E chegou. Nunca mais. De um primarismo anti-russo excessivo. Com duas deputadas inqualificáveis: uma dos Verdes (provavelmente de bolor) alemães, e uma polaca, do centro-direita, ambas a vomitarem o seu ódio e facciosismo. 
Como era o dia do começo da bola na Rússia, percebe-se a inveja, o despeito. Mas porquê a Euronews fazer a reportagem e tentar intensificar (ou talvez já apenas manter o papão) o bullying da Rússia? E calcule-se, entre outras razões, tais como a recuperação democrática da sua histórica Crimeia, a do seu comportamento na Síria...
Com franqueza. Somos tolos? Não foi a Rússia (e alguns heróis do Irão e do Iraque, como Soleimani e Mohandis) que impediu o caos total na Síria e a derrota de muito do terrorismo, que daí facilmente passaria ao Mediterrâneo e Europa? 
Para mim, Euronews brainwashing nunca mais...
Para desanuviar das más ondas do Parlamento Europeu (e da famigerada Euronews), responsável até em parte pela crise do Médio Oriente e os dramas da emigração, com a sua péssima política em relação ao Médio Oriente e a África, num acéfalo seguidismo norte-americano, e sem visão nenhuma de como ajudar o desenvolvimento dessas zonas e povos, eis algumas imagens tiradas na casa dos amigos a um gato atento às belas e estranhas nuvens formadas dos rastos de aviões, a uma pintura arcangélica sul-americana e no regresso, já junto ao Tejo, às águas purificadoras, auríferas, outrora habitadas por golfinhos e Tágides musas...
 
Um gato terno, contemplativo, atento às nuvens mais especiais e a outras vibrações subtis...
 
 
 
 O gato atento, e rastos e uma nuvem muito especial...
Que o fogo do Amor e da Vontade Divina do Bem nos proteja e guie...
May the fire of Love and of the Divine Will of Goodness and Truth inspire us, guide us...
 Ouvir o rio Tejo bater aos nossos pés e respirar um pouco a sua maresia, ligando ao Divino, com um corrimão centenário ao nosso lado e o Sol todo flamejante diante de nós... 
 
  
Vá lá que não vão furar o rio Tejo, para subirem o preço da gasolina e afastarem golfinhos e Tágides... Respiremos então o espaço azul e a subtil maresia e sejamos...[Escrito isto em Julho de 2018, o que não acentuaria em 2021 como necessário face ao corona e aos noticiários atemorizadores, stressantes, manipulados  e destrutivos?] 

domingo, 3 de junho de 2018

Feira do Livro de 2108. Imagens e pensamentos de uma ida como visitante e como palestrante.

Visitar a Feira do Livro quando éramos crianças ou adolescentes era um sonho tornado realidade: poder ver tantos livros e trazer alguns poucos bem acolhidos nas mãos e no coração e que iriam depois alimentar noites e sonhos, aprendizagens e valores.
Com o tempo, e com tanto livro já lido e "bibliotecado", somos bem mais parcimoniosos seja na apreciação seja na aquisição, ainda que o discernimento tenha-se apurado e rapidamente o olhar foca-se no livro bom ou que vale a pena folhear...
Para quem trabalha e vive no meio de livros, a feira até mais do que as obras e compras é  a descoberta, o prazer, o encanto de ver pessoas que gostam de livros, encontrar centenas de pessoas unidas pelo amor dos livros e não pela bola, o partido, a comezaina e só isso já é purificante, gratificante, solidarizante na aspiração a mais cultura que ainda move tanta gente e que o Sistema dominante oprime e diminui pelas suas intenções massificantes e alienantes. Visitar assim uma feira do Livro é um hino de esperança numa Humanidade melhor e com mais possibilidades de cultura e auto-conhecimento harmonizador e libertador.
Também é bom descobrirmos faces especiais, que nos remetem para almas semi-visíveis, ou que nos estimulam a tentar intuir que tipo de leituras fizeram mais, ou que interesses demandam nas bancas e de que níveis brotam delas. 
Por vezes sentimos sabedorias realizadas, maduras, especialistas até neste ou naquele sector da vida, quem sabe se bem nutrido por leituras. Nas almas  jovens vemos mais a beleza em aspiração, e nas crianças o deslumbramento da curiosidade pelo livro ou pelas formas e cores do balão grátis, e até observamos os cães felizes por andarem num ajuntamento ou aura popular culta que eles só muito intuitivamente captam mas que os olhos e as caudas sinalizam.
E como encontramos uma amiga, a Filipa van Uden, aí fomos com ela conversando, convergindo e tirando algumas fotografias. Por fim esperavam-me várias pessoas amigas que vinham para assistir a palestra de apresentação dos livros de meu irmão João, A Espada, e o meu Da Alma ao Espírito, das Publicações Maitreya, o que se cumpriu, com cerca de 40 pessoas na hora de de pico, e para agrado geral, seguindo-se um diálogo de perguntas respostas animado pela artista Filipa Silveira e o curador de Arte, Mário Caeiro, o dinamizador do Projecto Vicente.
Ficam algumas imagens da passagem pelos corredores e stands, com poucos e breves comentários, embora gravações tenham sido feitas e possam vir a ser partilhadas...
                                                                   
A Esquerda e a Direita ideológicas de mãos dadas só na feira: os livros da editorial comunista Avante e os da Loja da Bíblia, numa aliança evangélica... Evangelho que significa Boa nova, anúncio, sempre necessário: a de que deve haver mais justiça e igualdade, mais estudo e amor...
 
A Dalila Pereira da Costa, de quem fui muito amigo, é ainda na livraria portuense Lello um filão sempre a atrair novos leitores. De lá trouxe a Corografia Sagrada,  ainda nunca lido, e  Os Mundos contíguos, muito bom, lido e emprestado-dado, e assim recuperado. Só comprei mais um livro, noutro stand, da Maria Gabriela Llansol. Alimentar a minha anima, ao comprar obras só de mulheres...
Personalidades valiosas: Luís Sepulveda, mas que nunca li..

Personalidades valiosas: Vasco Lourenço, um dos capitães de Abril mais duradouro e firme.

Livros fofos, almas macias, ductéis, receptivas...

 
Consulta de um livro de uma amiga há muito não vista, Helena Carvalhão Buescu, pois falava de Antero de Quental...
Barretes, que nem como novidades deveriam ser vendidos, invocando o nome de Deus em falso: Donald Walsh. Uma das grandes mistificações da New Age actual norte-americana....
Activismo pela Língua Portuguesa verdadeira ainda apareceu nas ruas da amargura pois entre os stands já muitos se deixaram levar na enxurrada do Acordo Desortográfico, e tanto a Filipa como eu assinámos.


Personalidades valiosas: João Amaral e um cantor...

Bom design e bom carregamento, ou o coração ainda é o mais importante: AMOR. Entre os seres e com os livros abertos, inspirando...
Um livrinho anteriano, vindo dos Açores: alguns poemas e imagens...
A valiosa editora Livros de Bordo, bem dedicada ao Oriente, com o tradutor Rui Zink e uma jovem macaísta também nessa linha, tão importante para uma globalização cultural fraterna...
A Pérsia eterna, o Irão corajoso e indomável, grande lutador pela justiça no mundo, bem representado por um livro sobre a mágica cidade de Isfahan, na editora Argumentum, especializada em arquitectura, desde os tempos megalíticos...
A livraria  da simpática amiga "Ana Cruz alfarrabista", junto à Santiago, do Comandante Palma e à Histórica Ultramarina, destacou-se pela sua oferta multifacetada e a preços acessíveis...
Parte da assistência inicial. Pelo meio da sessão compôs-se bastante, com pessoas atraídas talvez por um não sei porquê, subtil, órfico, espiritual.
Paula Alcarpe, Carlota Mantero, Nadia Badgioli, José Sousa Machado e Pedro Veiguinha. 2ª fila, a Filipa Silveira, notável pintora e escultora. Mais atrás a Filipa e a Helena Galis, com a  Filipa van Uden e a Sara Aguiar da Silva. Mais atrás ainda o Tiago Mendes...
O Nuno e a Maria de Fátima Silva, a notável pintora do Amor de Inês e de Pedro, exposição a inaugurar em Alcobaça em 7 de Julho, e o Duarte Braga, da Literatura e da Índia poética goesa e indo-portuguesa. Que continuem a haver livros a circularem e feiras a animarem...