Rosalia de Castro,
Nena insigne da Galiza,
Inspira as nossas almas
À comunhão Divina.
Acendeste o alto rubor
Da soidade infinita,
Abre as nossas almas
À fraternidade inaudita.
Tu, que falaste e susurraste,
Abre as portas do Empireu,
E de lá derrama o orvalho
Que campos e almas fecunda.
Os verdes pinhos e as nenas,
O mar imenso e o amado,
Todos te saudam e amam,
Onde estás também estamos:
Rosalia, no Amor somos um...
Pedro Teixeira da Mota
1837-1885, na sua casa A Matança, en Padron. |
Inauguração do monumento a Rosalia, em Agosto de 1954, no Porto. |
A alma das árvores, ora despidas já de folhas, ora viçosas de esperanças e fadas, e atapetadas de musgos e duendes... |
Manuscrito original oferecido em 1954 pela filha da poetisa, Gala Murguia de Castro, que esteve presente nas homenagens da Câmara Municipal do Porto, em Agosto de 1954. |
As águas que reflectem o azul infinito dos céus e fazem desabrochar os lótus da alma amante de Deus, possam alegrar e iluminar as almas da Rosalia, da Iolanda, da Maria, da Ana, da Luna... |
O apelo, a soidade do Amor e do Anjo.... |
Sem comentários:
Enviar um comentário