Há dias uma amiga, a Ana, que estava a ler um livro da Dalila Pereira da Costa e que se interessa pelo sagrado Feminino e as raízes da Tradição Espiritual Portuguesa, telefonou-me para saber quais eram as fontes em que a Dalila (com quem mantive uma amizade e diálogo bastante próximo vários anos) se baseava, em quem ou quê ela se apoiava, ou que a justificava.
Começando a responder-lhe, resolvi gravar a resposta e, apesar das auto-limitações e de várias ideias transmitidas acabarem por ser brevemente aludidas, como foi o caso do culto do Espírito Santo em Agostinho da Silva, nos franciscanos, nos Açores, traçei um quadro geral da Tradição Espiritual Portuguesa e dos seus elos principais, abordei e aprofundei a vivência psico-espiritual da Dalila Pereira da Costa e apontei apara algumas carências e desafios da espiritualidade em Portugal.
Certamente muito, muito mais poderia ser dito, e talvez venhamos a acrescentar alguns aspectos e linhas de forças úteis a maior luz e sabedoria na contemporaneidade nossa, a que me refiro no fim, nomeadamente a tradição mística cristã, a indiana, a iraniana e a russa de Soloviev, Berdiaeff, Roerich, Aleksander e Daria Dugina, ou como podemos hoje trabalhar as ligações aos níveis mais elevados, como cavaleiros do Amor, ou ainda como na demanda ou já portadores do santo Graal...
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